História e Desafios da Educação Brasileira Contemporânea
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Educação Brasileira Contemporânea
A história da educação brasileira passa por vários períodos de transição na busca de avanços, enfrentando muitos desafios. Podemos dividir essa história em três períodos distintos:
O primeiro período vai do descobrimento até 1930. Nele, predominou a educação tradicional, centrada no adulto, marcadamente religiosa e privada. Inicialmente, com os jesuítas inspirados na escolástica, depois houve uma preocupação da monarquia portuguesa com a educação. Mais tarde, surgiram as primeiras universidades e, por último, percebe-se a necessidade da educação primária e gratuita, juntamente com o combate ao analfabetismo.
O segundo período, de 1930 até 1964, opõe-se à educação tradicional. Predominam ideias liberais e surge a escola nova, centrada na criança e em novos métodos, em favor do ensino fundamental público, laico, gratuito e obrigatório. Esse período é marcado por numerosas reformas educacionais que procuravam estabelecer a estrutura e o funcionamento do ensino básico e superior. Houve confrontos entre o público e o privado, e foi sancionada em 1961 a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Nesse período, desenvolveram-se vários movimentos populares em defesa da educação, propiciando o avanço educacional que foi interrompido pelo golpe militar, que marca o terceiro período.
O terceiro período é iniciado por uma longa fase de educação autoritária dos governos militares, em que predomina o tecnicismo educacional, levando a um distanciamento entre sociedade e estado, o que não favoreceu o desenvolvimento educacional.
Com a democratização, esperava-se maior avanço na solução do atraso educacional, mas isso não ocorreu.
Em 1972, o Brasil foi o país que menos investiu na educação na América Latina, e essa situação não mudou muito até hoje. Foram criados vários programas no combate ao analfabetismo e de incentivo ao ensino superior. Houve um aumento dos índices de pessoas que tiveram acesso do nível básico ao superior, desse período até agora, mas pouco foi investido na qualidade do ensino. Comparando com outros países, o Brasil tem baixíssima qualidade de educação, reflexo do período militar, da má administração do governo e de poucos investimentos na educação.
A história da educação é dividida em 3 períodos: 1º: educação tradicional voltada para os adultos, marcadamente religiosa, e o ensino privado; 2º: criação da nova escola, centrada na criança e com o predomínio das ideias liberais de ensino; 3º: período iniciado por uma longa fase de desânimo educacional dos governos militares pós-64, cujas marcas ainda perduram e refletem o atraso do país. Inúmeros planos para o enfrentamento do desafio educacional foram criados, mas ficaram só no papel.
A educação no Brasil passou por vários e conturbados momentos desde o início da colonização até o momento atual. Alguns destes merecem destaque: considerando a ignorância do povo como a causa de todas as crises do país, os governos começaram a dar enfoque à educação. Em 1924, foi criada a Associação Brasileira de Educação em favor do ensino fundamental público, laico, gratuito e obrigatório e reformas educacionais. Em 1930, criou-se o Ministério da Educação e em 1937 foi introduzido o ensino profissionalizante, além de serem feitas campanhas para a educação de adultos, deficientes e a merenda escolar.
Os setores organizados da sociedade elaboraram constituições e LDBs, objetivando o fim do analfabetismo e a universalização do ensino fundamental. A educação tornou-se direito de todos e dever do Estado e da Família, tendo como objetivo o preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. Entretanto, apesar de uma legislação avançada em matéria de educação, o Brasil é um dos países com menor desempenho no setor; analfabetismo, repetência, evasão escolar, agravados pelas injustiças sociais justificam o quadro. Evidentemente, os problemas não serão solucionados de um dia para o outro, é preciso que Estado e sociedade se unam para tirar tudo isso do papel e transformar em realidade.