História Marítima e Naval: Da Antiguidade ao Brasil

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História Marítima: Da Antiguidade à Expansão

Conceitos Iniciais

  • Nômades: Povos que não viviam em lugares fixos.
  • Sedentarização: Processo pelo qual os povos passaram a se fixar em pontos estratégicos (perto de mares, rios, oceanos, etc.).
  • Motivações para a Fixação: Pesca, pecuária, agricultura, comércio, guerra, entre outros.

Potências Marítimas Antigas

  • Egípcios: Centro de trocas comerciais com diversas localidades.
  • Grécia: Destaque para a embarcação trirreme.
  • Roma: Os combates marítimos eram extensões dos combates terrestres, utilizando as mesmas características e operações.

Eventos Chave para a Expansão

  • Cruzadas: Incursões militares com o objetivo de conquistar a Terra Santa, Jerusalém.
  • Queda de Constantinopla (1453): Uma das principais motivações para a Expansão Marítima Europeia.

Constantinopla: Era a principal região de trocas comerciais entre o Ocidente e o Oriente. Sua queda forçou os europeus a buscar novas rotas para o Oriente.

Motivações da Expansão Marítima Europeia

  • Busca por novos caminhos para suprir-se de especiarias.
  • Criação da Escola de Sagres (aproximadamente em 1417).
  • Reinos unificados e posição geográfica favorável (Portugal).
  • Escassez de recursos naturais no solo português.

Termos Relacionados

Escambo: Troca de Pau-Brasil por quinquilharias europeias.

O Brasil e o Poder Naval (Século XIX)

Cronologia da Independência

  • 1808: Transferência da Corte Portuguesa para o Brasil, escoltada por navios ingleses.
  • 1815: Brasil é elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves.
  • 1820: Revolução Liberal do Porto. D. João VI retorna a Portugal.
  • 1822: Proclamação da Independência do Brasil por D. Pedro I.

Guerra da Independência

O Poder Naval foi empregado porque nem todas as regiões do Brasil aderiram à Independência.

  • Principais Focos de Resistência: Bahia e Maranhão.
  • Nota: O Poder Naval dependeu da contratação de estrangeiros e até corsários (mercenários).

Guerra do Paraguai (1864–1870)

  • Batalha Naval do Riachuelo: Destaque para o uso de couraçados pelo lado brasileiro.
  • Couraçados: Navios de madeira com revestimento metálico (blindados).

O Brasil na Primeira Guerra Mundial (1914–1918)

  • Início (1917): O Brasil mantinha-se neutro no conflito.
  • 11 de Abril de 1917: O Brasil rompe relações com a Alemanha, após esta ter, supostamente, abatido uma embarcação brasileira seis dias antes.
  • 23 de Outubro de 1917: O cargueiro nacional Macau foi abatido por forças alemãs.
  • 26 de Outubro de 1917: O Brasil declara guerra aos Poderes Centrais.

Participação Brasileira

A participação foi discreta, envolvendo o envio de pequenos contingentes da Marinha e da Aeronáutica para integrar a Força Aérea Real Britânica.

Nota: As principais forças alemãs na 1ª e 2ª Guerra Mundial foram as forças submarinas (ataques de torpedeiros).

O Brasil na Segunda Guerra Mundial (1939–1945)

  • Antes de se juntar aos Aliados, o governo brasileiro mantinha relações amistosas com a Alemanha Nazista.
  • Após ataques a navios mercantes brasileiros, Getúlio Vargas alinhou-se com o presidente americano Roosevelt para a participação do país na guerra.
  • Motivação: Em fevereiro de 1942, submarinos alemães iniciaram o torpedeamento de embarcações brasileiras no Oceano Atlântico. Em apenas cinco dias, seis navios foram a pique.

Conceitos de Poder

  • Poder Marítimo: Tudo que o Estado utiliza para operar no mar (navios de guerra, plataformas de petróleo, boias, marinha mercante, etc.).
  • Poder Naval: Faz parte do Poder Marítimo, mas compreende apenas a marinha de guerra.

Observação: Poder Naval e Poder Marítimo não são a mesma coisa.

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