História e Tradições Navais: O Corpo de Fuzileiros Navais
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No Brasil, a Brigada Real da Marinha ocupou a Fortaleza de São José da Ilha das Cobras, em 21 de março de 1809, por determinação do Ministro da Marinha D. João Rodrigues de Sá e Menezes - Conde de Anadia.
Ao longo de sua existência, o **Corpo de Fuzileiros Navais (CFN)** recebeu várias denominações, podendo sua história ser dividida em três fases principais, de acordo com as características básicas de sua atuação:
- de 1808 a 1847, atuando como **Artilharia da Marinha**;
- de 1847 a 1932, atuando como **Infantaria da Marinha**; e
- a partir de 1932, sendo empregado como uma combinação
Neste período, participaram ativamente de todas as operações navais nas quais a Marinha se envolveu, sendo dignas de realce a expedição contra Caiena, as lutas pela consolidação da Independência, a pacificação das Províncias dissidentes e a Guerra da Cisplatina.
O CFN recebeu as seguintes denominações nesta etapa de sua existência:
- 1821 - Batalhão da Brigada Real da Marinha destacado no Rio de Janeiro;
- 1822 - Batalhão de Artilharia da Marinha do Rio de Janeiro;
- 1826 - Imperial Brigada de Artilharia da Marinha; e
- 1831 - Corpo de Artilharia de Marinha.
Nesta fase, os soldados-marinheiros participaram de guerras externas, como as campanhas contra Oribe e Rosas, contra Aguirre, e a Guerra do Paraguai.
2 As denominações a seguir foram as que o CFN recebeu nesta importante fase:
- 1847 - Corpo de Fuzileiros Navais;
- 1852 - Batalhão Naval;
- 1895 - Corpo de Infantaria da Marinha;
- 1908 - Batalhão Naval; e
- 1924 - Regimento Naval.
Vale destacar que, na campanha contra Aguirre, os **FN** desempenharam papel relevante na tomada da Praça Forte Paissandu, quando o 2º Sargento Francisco Borges de Souza se destacou por seu heroísmo e destemor. Esse episódio ficou conhecido entre os combatentes pelo nome de “Tomada do Forte Sebastopol”.
Por sua vez, o Batalhão Naval participou com todo seu efetivo na longa e cruenta Guerra da Tríplice Aliança (1864). Das 1845 praças que constituíam o efetivo do Batalhão Naval à época, 1428 estavam embarcadas nas unidades navais em operações
no Prata, sendo 585 artilheiros e 843 fuzileiros.
A gente de bordo compõe-se do Comandante e da Tripulação. O Imediato e os demais oficiais constituem a oficialidade. As praças constituem a guarnição. A oficialidade e a guarnição formam a tripulação da OM.
a) No quarto d’alva - Alvorada; - Faxina do quarto d’alva, que corresponde à limpeza e à arrumação das instalações de bordo pelo pessoal de serviço; - Regresso de licenciados; e - Sinal para a bandeira, preparativo para o cerimonial que se seguirá. b) No quarto de 0800 às 1200 h - Cerimonial da bandeira - a bandeira nacional é içada às oito horas da manhã em todas as OM da Marinha, em cerimonial que consta de sete vivas dados com o apito do marinheiro, ou de toque de corneta, e das continências individuais por todo o pessoal presente nas imediações do local do cerimonial; - Parada - formatura geral da tripulação para a transmissão/recebimento de ordens; - Início do 1º tempo de adestramento e expediente, que termina próximo ao meio-dia; - Rancho para serviço; e - Sinal do meio-dia e o rancho geral. c) No quarto de 1200 às 1600 h - Período de recreação, após o rancho; - Início do 2º tempo de adestramento e expediente; - Formatura para distribuição de faxinas; - Inspeção, quando todas as incumbências de bordo são vistoriadas; e - Volta às faxinas, adestramento e expediente. d) No quarto de 1600 às 2000 h - Autorização para baixar a terra, ou seja, o licenciamento; - Período de recreação; - Sinal para a bandeira; - Cerimonial da bandeira - a bandeira nacional é arriada ao pôr-do-sol com formatura geral da tripulação ou de todos que www.zonadereuniao.com.br 2 História e Tradições Navais se encontram a bordo. Após o cerimonial do arriar, é costume o cumprimento de boa noite por todos; - Rancho para serviço; e - Rancho geral. e) No quarto de 2000 às 2400 h - Formatura de todos que se encontram a bordo, se licenciada a tripulação. Essa formatura é conhecida como Revista do Recolher; e - Silêncio. f) No quarto de 0000 às 0400 h É redobrada a atenção do pessoal de serviço com a segurança, uma vez que, desde o silêncio, o resta