História do Turismo em Espanha: Anos 50 e 60
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Criação de Órgãos e Primeiras Medidas (Anos 50)
Em 1951, foi criado o Ministério da Informação e Turismo, num contexto pós-Segunda Guerra Mundial e de embargo internacional à Espanha Franquista. A Direção Geral de Turismo tinha competência para fiscalizar, gerir, promover e estimular atividades que promovessem as viagens.
Em 1954, foi criada uma Comissão Interministerial de Turismo, responsável por incrementar o turismo nacional, nomeadamente através da concessão de empréstimos hoteleiros.
O "Boom" Turístico (Anos 60)
A partir da década de 1960, iniciaram-se os planos de desenvolvimento turístico. O Plano de Estabilização Económica de 1959, a adesão à ONU, o restabelecimento das relações diplomáticas com os Estados Unidos e a assinatura da Concordata com a Santa Sé impulsionaram o chamado 'boom' turístico.
A Espanha tornou-se o segundo destino turístico europeu, atrás da Itália. O turismo teve um desempenho destacado na sociedade espanhola, impulsionando o emprego e o desenvolvimento regional. As zonas de maior destaque foram:
- Costa Brava
- Costa del Sol
- Ilhas Baleares
- Ilhas Canárias
Os operadores turísticos proliferaram em Espanha, controlando grande parte do setor e dos preços, incluindo os da hotelaria espanhola.
Política e Promoção Turística
Os principais países de origem dos turistas eram:
- Grã-Bretanha
- França
- Alemanha
A Secretaria de Turismo tinha duas direções gerais: Promoção do Turismo e Empresas e Atividades Turísticas.
A política de turismo focava-se em três áreas principais:
- Publicidade
- Controlo de preços (para evitar abusos)
- Zoneamento das áreas turísticas
A promoção baseava-se na imagem de 'sol e praia', flamenco, touradas e paella, elementos identificados com Espanha.