Iluminismo, Revolução Francesa e Era Napoleônica
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Despotismo Esclarecido
Expressão utilizada pelos filósofos iluministas, referia-se a um monarca que, conhecedor da razão política, usava a sabedoria para manter-se no poder de forma autoritária e opressora.
Principais Déspotas Esclarecidos
Entre os principais déspotas, destacam-se Carlos III, José II e Frederico II. Esses governantes incentivaram as artes e as ciências, empreenderam reformas econômicas, educacionais, jurídicas e administrativas, e entravam em conflito com o clero. Os déspotas, de forma geral, procuraram atuar como agentes modernizadores.
Liberalismo
O principal teórico do liberalismo foi Adam Smith, que escreveu um livro que determinou as bases do liberalismo econômico (indústria e comércio livres). Para Smith, o trabalho é a verdadeira fonte de riqueza, e não a natureza, como os fisiocratas pretendiam.
Iluminismo
Na segunda metade do século XVIII, a crise do Antigo Regime se intensificou. Nessa crise social, os intelectuais procuravam soluções para os problemas da época. A esse movimento de renovação se chama Iluminismo. A filosofia iluminista, com seus diversos fatores, contribuiu para a derrocada do absolutismo e do mercantilismo.
Revolução Francesa
Escritores divulgaram panfletos, cartazes e outros materiais com ideias iluministas, defendendo que o poder do monarca deveria ser limitado. O povo foi se revoltando até que começou o início da Revolução Francesa.
Estados Gerais
Diante da crise, Luís XVI convocou eleições para a formação dos Estados Gerais. Era uma grande assembleia reunindo representantes dos três estados. Houve revoltas e os deputados do Terceiro Estado se rebelaram, formando uma Assembleia Nacional. Para dissolver a Assembleia Nacional, o rei Luís ocupou militarmente Paris com muitos soldados. Finalmente, o rei Luís cedeu e ordenou que a nobreza se juntasse às outras duas ordens. A assembleia mudou seu nome para Assembleia Nacional Constituinte.
Período Napoleônico
O objetivo de Napoleão era transformar a França em uma potência hegemônica e unir a Europa sob seu poder. Para isso, precisava derrotar a Inglaterra. Ao tentar invadi-la, por ser uma ilha, a Grã-Bretanha tinha um forte esquadrão naval, por isso foram derrotados na Batalha de Trafalgar, no litoral da Espanha.
Para debilitar os ingleses economicamente, Napoleão decretou o Bloqueio Continental, que proibia o comércio com a Grã-Bretanha. Não surtiu efeito. O rei de Portugal não obedeceu a Napoleão e, por medo de uma invasão napoleônica, a família real portuguesa mudou-se para o Brasil. Sob o governo napoleônico, a Inquisição Espanhola foi abolida.
Alexandre I da Rússia violou o cordão contra a Grã-Bretanha. Napoleão foi invadir o Império Russo. Os russos adotaram a tática da terra arrasada, e por isso eles optaram pela retirada. Os inimigos de Napoleão se uniram e o derrotaram perto de Leipzig, na chamada Batalha das Nações. Ele foi aprisionado, mas escapou e foi para a França. Napoleão retomou o poder, voltou a lutar contra os países que o derrotaram, mas perdeu na Batalha de Waterloo. Depois foi preso e morreu.
Congresso de Viena
As potências que derrotaram Napoleão reuniram-se no Congresso de Viena para dividir os despojos do império napoleônico.
Santa Aliança
Alexandre I fez um tratado da Santa Aliança, composto por Rússia, Prússia e Áustria, com o objetivo de garantir a realização das medidas feitas pelo Congresso de Viena.