Impacto da Estrutura Etária e Qualificação na Agricultura

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GRUPO I

3.1) A estrutura etária e o nível de instrução e de qualificação profissional da população ativa são condicionantes das práticas agrícolas, pois a utilização de novas tecnologias é afetada, assim como a capacidade de investir e de atender às normas comunitárias de produção e de comercialização dos produtos. A prática de uma agricultura tradicional, de subsistência, leva a um baixo rendimento agrícola e baixa produtividade, a uma produção reduzida e de pouca qualidade, à insuficiência da produção agrícola nacional, o que leva a que a procura interna não seja satisfeita, causando uma elevada dependência externa e aumentando o défice da balança comercial do setor.

3.2) Duas medidas que favorecem o rejuvenescimento da população agrícola são: o associativismo agrícola, que é a associação de produtores a cooperativas agrícolas que permitem a aquisição de meios de produção a preços mais baixos, o acesso mais fácil ao crédito e a informação sobre novas técnicas e práticas de produção, e acesso a projetos e programas de apoios financeiros. Isto vai incentivar jovens e também ajudar os produtores a melhorar as suas produções. Outra medida é a criação de condições para a promoção do conhecimento e desenvolvimento de competências, articulando adequadamente a formação profissional, os serviços e a capacidade de inovação.

3.3) O associativismo agrícola pode contribuir para a qualificação da população que trabalha na agricultura e para a modernização das práticas agrícolas, pois consiste na organização dos produtores em cooperativas. Desempenha um papel importante, permitindo assim a melhor defesa dos produtores, o aumento da informação sobre os mercados e capacidade de negociação com os mesmos, a melhoria da promoção dos produtos e garantindo a sua comercialização, e facilita também o acesso ao crédito, a informações sobre novas técnicas e práticas de produção.


Grupo II

1.1) Sistema de cultura extensivo.

1.2) O sistema de cultura extensivo caracteriza-se: pelo predomínio da monocultura, apesar de modernamente se fazer a especialização de culturas, escolhendo-se 2 ou 3 culturas para a produção, como mostra a figura; por ser praticado em áreas de solo mais plano e fraca pluviosidade, estando associado a culturas de sequeiro; por utilizar uma mão de obra pouco numerosa, dado que está associado a uma agricultura mecanizada; por registar custos de produção altos em agroquímicos como adubos e pesticidas, em sementes, em custos fixos como água, em salários, juros e prémios de seguros, entre outros.

1.3.2) Os fatores humanos que influenciam são os fatores histórico-culturais, que têm reflexos na agricultura tradicional, na medida em que, por exemplo, condicionaram a ocupação e a organização do solo, o que se refletiu na estrutura fundiária, pois no noroeste é mais fragmentada e irregular e de pequena dimensão, e no sul é mais regular, com predomínios de campos abertos e de maior dimensão.


GRUPO II

1.3.1) Os fatores naturais de que depende a adoção dos diferentes sistemas de cultura são: o clima, o relevo, o solo e os recursos hídricos.

O clima condiciona a opção relativa às espécies a cultivar e à sua regularidade e quantidade das colheitas, devido sobretudo à temperatura.

O clima em Portugal é temperado mediterrâneo, ou seja, há irregularidade de precipitação intra e interanual e existe o período seco estival, entre junho e setembro, ou seja, o período em que a precipitação é menor ou igual ao dobro do valor da temperatura média.

O relevo condiciona, pois quanto mais plano melhor, pois está associado a solos mais férteis e há mais facilidade na utilização de tecnologias agrícolas. O relevo mais acidentado tem menor fertilidade e a mecanização é condicionada. A altitude influencia, pois à medida que a altitude aumenta a temperatura diminui e a precipitação intensifica-se. O declive condiciona, pois quanto maior o declive, mais intensa será a erosão do solo e mais difícil será a mecanização, apesar da construção de socalcos ajudar a resolver o problema, em parte.

O solo condiciona a nível de fertilidade, pois podem ser férteis ou inférteis dependendo da sua origem.

Os recursos hídricos condicionam, pois a maior abundância e a regularidade da precipitação favorecem a agricultura, enquanto que a escassez e a irregularidade da precipitação condicionam a prática agrícola.

2.1) A - Entre Douro e Minho; B - Alentejo

3) A - Exploração agrícola

B - SAU - Superfície Agrícola Utilizada

C - Terras Aráveis

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