Império Romano: Ascensão, Organização e Urbanização

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Localização do Império Romano

Roma localiza-se na Península Itálica: Planície do Lácio, junto ao Rio Tibre.

Expansão Romana

Séc. V e IV a.C.: Conquista da Península Itálica

Séc. III e II a.C.: Sicília, Península Ibérica, Norte de África, Grécia, Ásia Menor e Síria

Séc. I a.C. e I-II d.C.: Gália, Egito, Britânia e Dácia

Evolução de Roma

Séc. VIII a.C.: A Península Itálica era habitada por vários povos: Latinos, Etruscos, Gregos e Cartagineses.

Séc. VII a VI a.C.: Domínio dos Etruscos e engrandecimento de Roma: a cidade foi dotada de novas muralhas, rede de esgotos, casas alinhadas (alinhamento urbano), organização política (monarquia) e social.

509 a.C.: Expulsão dos Etruscos pela aristocracia romana e implementação da República, mantendo as instituições políticas e as classes sociais (patrícios e plebeus).

Causas da Formação do Império Romano

  • Conquistas de novas terras (glória e ambição);
  • Melhoria das condições de defesa e do exército: organização, disciplina e rápida mobilidade;
  • Procura de novos mercados, produtos, matérias-primas e mão de obra (riqueza), com grande comércio inter-regional sustentado por uma rede variada de comunicações marítimas, terrestres e fluviais;
  • Boa administração política e descentralização do poder;
  • Adoção de uma língua comum (o latim) e existência de leis claras e práticas (o direito romano).

O Caráter Urbano da Civilização Romana

A civilização romana é essencialmente urbana, sendo a cidade o centro económico, político, social, administrativo e cultural.

A urbe não é um simples conjunto de edifícios, mas uma associação destinada a satisfazer hábitos, necessidades e interesses comuns daqueles que a habitam.

A cultura romana estava intimamente ligada à cidade, entendida, tal como na Grécia, não como um simples conjunto de edifícios, mas como uma associação destinada a satisfazer hábitos, necessidades e interesses comuns aos que nela habitavam. Os romanos consideravam as cidades como células ideais de administração, já que nelas se concentravam as instituições governativas. Após a conquista, uma das primeiras tarefas era a reorganização ou a criação de centros urbanos: em regiões como a Grécia, onde o sistema de cidade já era antigo, os romanos respeitavam o seu funcionamento, introduzindo pequenas alterações; noutros locais, como a Gália ou a Península Ibérica, onde as cidades eram raras ou inexistentes, os romanos apressaram-se a criá-las, proporcionando-lhes as condições necessárias ao seu desenvolvimento. Deste modo, o Império Romano era um mundo de cidades dotadas de relativa autonomia, capazes de resolver localmente muitos dos seus problemas. Era sobre este espaço urbanizado que Roma estendia o seu domínio, impondo-se como modelo a seguir. Roma era a urbe por excelência, o centro de poder, o coração do Império: tudo a ela estava ligado por meio de estradas e pontes. Este era o modelo a seguir, estendendo o seu modo de organização a todo o império.

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