Importância do Ensino Religioso

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1. Argumento Antropológico

O conhecimento religioso pode mergulhar na complexidade do ser humano. Serve para esclarecer o significado e as razões para determinadas atividades que constituem modelos de conduta humana: a oração, o sacrifício, o silêncio e a ação.

História

Na história, as religiões têm um peso determinante. É impossível compreender a história moderna da Europa sem considerar seriamente as lutas das religiões ao longo da história.

Cultura

O conhecimento religioso pode abrir o caminho para a antropologia filosófica, visto que o sagrado é uma dimensão universal, e os primórdios da cultura estão enraizados em experiências e crenças.

  • Interculturalidade: Neste contexto, o diálogo inter-religioso é fundamental para o diálogo intercultural. No substrato de cada cultura, moderna ou arcaica, ainda existe um conjunto de arquétipos e referências religiosas ou pseudo-religiosas.

Nesse sentido, é essencial desenvolver o conhecimento religioso e acompanhar o aluno na compreensão do significado e da riqueza da linguagem simbólica, da mitologia e da liturgia, especialmente no nosso contexto cultural, onde a taxa de analfabetismo simbólico cresce.

Sociologia

Só é possível recuperar totalmente o sentido dos feriados do calendário a partir do conhecimento religioso e histórico das suas diferentes articulações.

Pedagogia

Se o propósito da educação é o desenvolvimento do ser humano, então a dimensão religiosa deve ser trabalhada através do processo de ensino, não podendo ser reduzida a uma questão marginal ou periférica.

Metafísica

O homem questiona-se sobre o significado da existência, o significado da morte e do sofrimento. Ajudar o aluno a pensar sobre questões existenciais não é tarefa fácil, mas é iniludível.

Acreditamos que o ensino da religião serve para se relacionar de forma lúdica com a tradição cultural, inserindo-se criticamente na sociedade e elevando o sentido último da vida. Visa ao desenvolvimento integral da personalidade humana. É um serviço, não um privilégio da Igreja, e é reconhecido na Constituição de 1978.

2. O Professor de Religião

O professor de religião deve servir a uma educação completa e abrangente, que promova não só o aprender a conhecer e o aprender a fazer, mas também o aprender a ser e o aprender a conviver. Deve ser um mestre em humanidade, promovendo a dignidade, a liberdade e a responsabilidade. Não deve permanecer apenas em sistemas, programas e métodos, mas deve estabelecer um relacionamento pessoal e cordial com os alunos.

O professor não avalia a fé, mas sim o processo de ensino, tendo em conta os elementos que o compõem, os objetivos e os conteúdos.

Para ensinar religião, não basta saber teologia. Devemos ensinar de maneira significativa a conhecer. O professor de religião não é apenas um profissional treinado para o ensino e a educação, mas também é membro e testemunha da Igreja Católica. Deve fazer um ministério eclesial, no qual dá testemunho, com a sua vida, do seu ensino.

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