A importância da inovação para o desenvolvimento econômico e competitividade
Classificado em Economia
Escrito em em português com um tamanho de 4,76 KB
A inovação é um conceito amplo, porém muito recorrente na sociedade contemporânea. Inovar significa criar e produzir novidades. Sua abordagem pode evidenciar a renovação de ideias teóricas em soluções práticas, que se materializam em novos produtos. Esses produtos podem ser aplicados tanto na indústria quanto em pesquisas e outros campos.
Quando uma empresa inova, ela alcança um patamar diferenciado em termos de competitividade em relação à concorrência. Dependendo do nível de inovação, a empresa pode se tornar um importante player no mercado nacional e até internacional. Segundo Nicolsky, a inovação tem o objetivo de tornar uma tecnologia ou descoberta tecnológica de um produto ou processo mais competitiva, ampliando sua parcela de mercado e agregando valor econômico e lucratividade.
Quanto mais inovação uma empresa produz, maiores são as chances de ganhar competitividade e, consequentemente, maiores são os lucros. Mesmo que a inovação não seja voltada exclusivamente para empreendimentos industriais, sua aplicabilidade tem sido absorvida de forma bastante forte, principalmente devido à busca constante por lucratividade e ganho de capital.
Estamos passando por um momento de decisões fundamentais para o futuro do Brasil. O nosso futuro é hoje e agora. Não podemos perder o expresso progressista da história. A chamada crise financeira mundial foi de especulação e não de produção. Essa é a nossa vantagem, o nosso diferencial.
A sociedade brasileira precisa e deseja a viabilidade do Brasil como projeto de sucesso. O país deve estar preparado para aproveitar a oportunidade de um desenvolvimento moderno. Inovar e empreender são ferramentas para construir um caminho vitorioso de políticas válidas para o longo prazo.
Num cenário contemporâneo em que o desenvolvimento é determinado pelo nível de geração de conhecimento, inovar é mais do que necessário. Para inserir nossas empresas brasileiras no mercado global e sobreviver no mercado local, cada vez mais competitivo, é fundamental melhorar a taxa de inovação.
No entanto, para isso, é preciso mais ação e menos discurso. É necessário mudar os hábitos tradicionais, que são muito conservadores e pouco inovadores. Precisamos criar ambientes propícios para essa transformação cultural e empresarial.
Para inovar, não basta apenas escrever e falar, é preciso refletir para agir de forma eficiente. Como colaboração para esse importante tema, seguem cinco ponderações que não devem ser interpretadas como únicas e definitivas. São pontos de discussão e ponto de partida para a imprescindível inovação.
1. Aprimoramento produtivo e cultura de negócios
Precisamos estimular o associativismo e o empreendedorismo para desenvolver a capacitação, a cooperação, a comunicação, o compromisso e a confiança, que são os caracteres da competitividade. Esses são os 5C, as modernas ferramentas para um progresso inovador, interiorizado e sustentável.
2. Interação entre o saber científico e as demandas tecnológicas
É necessário que o conhecimento científico e acadêmico interaja com as demandas tecnológicas do setor produtivo. Devemos sistematizar os conhecimentos tradicionais e definir estratégias sustentáveis. O conhecimento científico precisa sair das estantes e dos computadores e chegar à sociedade como tecnologia desenvolvimentista.
3. Cooperação e compartilhamento do conhecimento técnico
É fundamental implementar um processo de cooperação e compartilhamento do conhecimento técnico entre a academia e a empresa como resposta ao desafio de que um maior avanço científico do país produza resultados práticos. Isso não significa que as universidades devam perder sua identidade, mas sim que devem se tornar ambientes de inovação tecnológica com visão de sustentabilidade.
4. Formação dos novos engenheiros
O processo de formação dos novos engenheiros deve incluir a inovação como questão determinante. Além de uma sólida formação científica, as escolas de engenharia devem abordar a responsabilidade social e ambiental, a ética, a gestão e o empreendedorismo. O engenheiro deve ser o elemento-chave para a condução das inovações tecnológicas nos setores econômicos da sociedade. Precisamos valorizar as ações, os produtos e os processos, e não apenas as palavras.
5. Encontrar os próprios caminhos
Não podemos esquecer que a dependência tecnológica é uma forma contemporânea de subserviência à dominação. O engenho da inovação deve processar o conhecimento para construir a usina do progresso, que será um Brasil democrático, tecnologicamente avançado, economicamente desenvolvido, socialmente justo e ambientalmente sustentável.