A influência do classicismo na arquitetura pós-moderna
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As convenções eram aceitas pelo público como maneira de mensagem e linguagem, em um caminho que vencia experimentos inovadores, sínteses arquitetônicas a partir de imersões de várias estéticas.
O classicismo foi a grande linguagem da arquitetura ao longo dos séculos. Em 1977 o contexto norte americano busca a recuperação da linguagem clássica. Ao longo dos anos oitenta, grandes quantidades de arquitetos receberam críticas pela arquitetura pós-moderno, cujo sistema expressivo era o classicismo.
Em países aonde as tradições e precedentes históricos, predominam se desenvolver a arquitetura revivalista. Tudo está ligado na recuperação da tradição Beaux – artes e a revalorização da arquitetura celetista como por exemplo lutyens.
Essa tendência se desenvolveu em vários países inclusive na Europa com solida tradição história.
Fundamentalismo Europeu
Reconstrução histórica, seguido de uma batalha anti-industrial para recuperar o método artesanal e o contato direto do arquiteto com o conceito e obra.
Classicismo anglo saxão
O inglês Quinlan Terry se especializou nos anos sessenta na recriação de interiores em uma linguagem escrita do século XIX, acomodando tecnologias das habitações modernas de maneira que continua do classicismo e georgiano do século XX.
Assim Terry desenvolveu um classicismo anacrônico propagando propostas conservacionistas de Maurice Culot e Leon Krier que virou moda e foi valorizado.
Sua arquitetura é uma síntese estridente entre mundos aparentemente distanciados de maneira irreconciliável, o classicismo e tecnologia. A lógica de produção, repetição, aparência e a leveza que geram as tecnologias são antagônicas as realidades de proporção, simetria e solidez exigidas pela arquitetura.
Apesar disso desenvolveu sistemas de pré-fabricação configurado edifícios de acordo com a tradição clássica livre, com intenção de recuperar valores históricos e simbólicos com objetivo de concilia-lo em fenômeno popular.
Sua intenção era formar uma arquitetura agregativa na ideia de uma cidade vertical, estudando novas formas de habitações, baseando-se em moradias individuais, afastadas de qualquer restrição estrutural tradicional, se organizando a base de elevadores, corredores, pátios e terraços. Usando tecnologias artesanais de tijolos e concreto, a qual ideia foi infeliz.
Uma das realizações mais explicativas foram os conjuntos urbanos recuperando critérios compositivos do barroco, que tenta responder o caos urbanos, onde cada edifício recriaria tipologias históricas como o palácio e a praça barroca. Ocorrendo um contraste em meio as molduras clássicas gigantes e as grandes vidraças ambas impossíveis de executar sem um nível tecnológico sofisticado.
Compraram a capacidade de quipe de Bofill de gerenciar todos tipos de obra grande, demostram a continuidade e predomínio da monumentalidade e como a arquitetura se reduz em um problema de linguagem percentual de classicismo e um percentual de alta tecnologia.
Classicismo pós-moderno na américa do Norte
Baseado em razoes nacionalistas, quando na realidade a arquitetura clássica nasceu na Europa
Parte dos arquitetos americanos se identificam melhor com o neoclassicismo (francês) do que racionalismo centro europeu
Dessa forma ao longo dos anos 80 a linguagem pós-moderno classicista estará presente nos arranha – céus e firmas de prestigio como kevin roche.
O contato com reformas de edifícios históricos e populares e a vontade de se relacionar pictoriamente com a natureza em um método plástico, alimentaram a evolução singular.
Dentro de um mesmo mecanismo linguísticos introduzido com a adição de todos os tipos de elementos e fragmentos de memória, com combinações infinitas.
Capacidade de pintura, serve para identificar articular e verticalizar elementos e partes do edifício em conjunto.
Arquitetos americanos é mais populista. Michael se destacou em combinações hedonistas e artísticas de monumentos clássicos heterogêneos.
Pontos importantes: simetria, centralidade, pois o estilo não importa tanto quanto a qualidade do espaço interior e exterior, expansão da beleza e dinamicidade da edificação entre outros.
Essa é a arquitetura que considerando pós-modernismo é a menos fiel ao presente. Pois é a que menos aceita caráter fragmentário do mundo contemporâneo, de forma que recupere a ordem irremediável perdida em um mundo dividido e caótico, com tendência de recriar o conforto de linguagem sob todos os aspectos fora da época, postura conservadora de tentar iludir a realidade que está surgindo.