A Influência da Experiência Social no Desenvolvimento de Indivíduos com Deficiência

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Para Vygotsky, o indivíduo com deficiência possui as mesmas leis de desenvolvimento que o sujeito dito “normal”, porém, a forma de organização do deficiente é distinta, o que não significa que o indivíduo deficiente terá limites predeterminados. O que irá influenciar nestes limites é a experiência social.


Ao receber um incentivo da família, a mulher consegue se desenvolver melhor para enfrentar as dificuldades. Esse olhar da família para com ela é o que Vygotsky caracteriza como enfoque qualitativo na pessoa, vendo a pessoa como um todo e não apenas para a deficiência. E isso a ajuda na busca da aceitação ativa da deficiência.


O que já não ocorre para o rapaz, pois quando a família o infantiliza, acaba por impossibilita-lo de criar caminhos alternativos para o desenvolvimento.


O enfoque qualitativo para com o indivíduo ajuda o mesmo a se desenvolver melhor e aumenta sua autoestima perante a sociedade, visando uma  melhor autonomia.


O que leva a perceber que a menina possui uma deficiência primária, mais focada na incapacidade, por ter relação com a funcionalidade do membro perdido. Já no caso do rapaz, seria uma deficiência secundária, com o foco numa desvantagem social, onde o meio que está inserido o incapacita para realizar suas tarefas.

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Para Vygotsky, os indivíduos constroem ativamente o seu conhecimento, e por ser interacionista, remete a importância da interação social e a cultura.


Um dos recursos que poderiam ser utilizados nos casos para que haja uma aprendizagem significativa, é o recurso compensatório, onde um instrumento mediador poderia oferecer novos estímulos para que a pessoa com deficiência escolhesse o que mais se adaptaria a ela.


O universo cultural está construído num padrão de normalidade que cria barreiras físicas, educacionais e atitudinais para a participação da pessoa com deficiência.


Sendo assim, para ajudar ambas as pessoas dos casos, é necessário não somente as mudanças físicas em ambientes para facilitar acessos e tentativas de adaptação, mas sim a conscientização do meio social em que os indivíduos estão inseridos.


É necessário que ocorra uma ação educativa dos ditos “normais” para que haja formas de enfrentamento da deficiência e que entenda que a pessoa não é a deficiência, e sim uma pessoa como um todo.

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