Em primeiro lugar, importa mencionar que as condições em que decorreram as experiências laboratoriais são diferentes daquelas que ocorrem no interior da Terra, pelo que não é anormal alguma discrepância entre os resultados obtidos e aquilo que acontece realmente aquando da formação das rochas magmáticas.
Atividade 21: Influência da Hidratação no Ponto de Fusão
Ao realizar a atividade 21, usou-se uma placa de aquecimento para que dois cubos de açúcar, com junção de água a um deles, fossem submetidos a elevadas temperaturas. Assim, observou-se que a hidratação de uma substância desloca o seu ponto de fusão para temperaturas mais baixas, já que, em relação ao cubo de controlo, o cubo ao qual se adicionaram gotas de água fundiu mais depressa.
Atividade 22: Influência da Temperatura e da Viscosidade no Fluxo de Fluidos
Ao realizar a atividade 22, observou-se que, ao aquecer o mel ou adicionando-lhe água, este tende a ser mais fluido e, consequentemente, mais rápido ao deslocar-se. Registou-se um tempo de 3,70 segundos com o gobelé aquecido e um tempo de 0,70 segundos ao substituir o mel pela água. Por outro lado, ao adicionar-lhe partículas sólidas como a areia, tende a ser mais viscoso e, consequentemente, mais lento (foi registado um tempo que superou os 4 minutos). Poderão ter surgido alguns erros quanto à medição dos tempos devido à inclinação do gobelé, que poderá não ter sido constante.
Atividade 23: Fatores que Influenciam a Formação de Cristais
Ao realizar a atividade 23, observou-se que a formação e desenvolvimento de cristais estão dependentes de fatores externos, assim como de condições internas que lhes são inerentes, como o tempo, a temperatura e o espaço disponível. Relativamente à formação de cristais de cloreto de potássio, esta deu-se apenas quando se deixou o conteúdo do tubo repousar de modo a que, com um meio calmo, mais tempo e espaço, os cristais fossem maiores e mais perfeitos. Quanto à formação de cristais de enxofre, verificou-se que o enxofre que arrefeceu numa placa fria formou uma estrutura amorfa rígida. Por sua vez, quando o arrefecimento se deu de uma forma lenta, em banho-maria, os cristais eram bem visíveis e com formas distintas. No arrefecimento à temperatura ambiente, os resultados obtidos foram uma espécie de transição entre os dois primeiros. Quanto à formação de cristais de naftalina, esta deu-se pelo aquecimento de substâncias sólidas, que passaram ao estado gasoso e que, após um arrefecimento, voltaram ao estado sólido sob a forma de cristais.