Investigação-Ação: Definição, Fases e Tipos
Classificado em Psicologia e Sociologia
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Investigação-Ação (IA) é um formulário para estudar e explorar uma situação social, a fim de melhorá-la, em que estão envolvidos como "inquiridores" os indivíduos realmente implicados na investigação.
Perguntas: O quê? Quem? Como? (preferencialmente abordagens qualitativas e técnicas e ferramentas, tais como vídeo, áudio, fotografia...) e Por quê?
Segundo Kemmis e McTaggart (1988), a IA é um trabalho sistemático com base em evidências. Não é uma simples resolução de problemas, envolve também a melhoria e a compreensão. É uma pesquisa colaborativa independente com outras partes interessadas, interessadas na visão de todos os envolvidos.
Principais pontos que delimitam a IA:
- A investigação visa melhorar a educação através de práticas de mudança e permite-nos aprender através da análise reflexiva das consequências que gera.
- Ambas as ideias e práticas devem ser testadas e devem recolher evidências.
- É participativa e colaborativa.
- É complexa, sendo recomendável começar com questões específicas, interessantes, mas simples, para ir gradualmente expandindo o objeto de pesquisa.
Características de acordo com John Elliott:
- O objetivo principal é melhorar a prática educativa.
- Toda a criação do conhecimento deve estar subordinada a ele.
- Melhorar a prática educativa é fazê-lo considerando todo o processo.
- A melhoria da prática ocorre porque alguém está a trabalhar nela.
- Também está associada com a melhoria dos envolvidos.
Fases:
- Determinação do interesse temático a ser investigado.
- Diagnóstico da situação inicial.
- Planeamento.
- Ação.
- Observação.
- Reflexão.
- É tempo de analisar, interpretar e tirar conclusões.
- Elaboração de relatórios.
Tipos de IA:
Técnica: O seu objetivo é projetar e implementar um plano de intervenção que seja eficaz na melhoria das competências profissionais e na resolução de problemas. Preocupa-se com a mudança da prática, em vez da melhoria na compreensão dos problemas e na transformação dos contextos em que estão localizados. Difere da abordagem positivista clássica ao proporcionar efeitos de investigação (para resolver um problema prático), a incorporação de todos os intervenientes no processo de pesquisa, e através da adaptação contextual dos parâmetros metodológicos (Goyette e Lessard-Hébert, 1988).
Prática: Visa desenvolver o pensamento prático dos participantes. Objetivos, juntamente com a resolução de problemas, melhorar o desenvolvimento profissional através da reflexão e do diálogo, transformando ideias e ampliando o entendimento.
Crítica: Incorpora os objetivos das demais modalidades, acrescentando a emancipação dos participantes na tradição de coerção e de relações hierárquicas, através de uma profunda transformação, não apenas periférica, superficial, das organizações sociais.