Lírica: Análise e Tipos de Poesia
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A lírica é um gênero literário que foi muito afetado pelas consequências da guerra civil, como a morte de alguns poetas, como Unamuno, Machado, Lorca, e o exílio de outros, como Salinas e Alberti, interrompendo sua evolução. Dámaso Alonso dará lugar à poesia com tema existencial. Miguel Hernández, cuja poesia aborda questões sociais, e Machado, cuja sensibilidade para representar a paisagem e sua relação com o clima foi amplamente imitada.
Lírica 40: Tipos de Poesia
Podemos distinguir dois tipos de poesia:
- Poesia Raiz: Identificada com o regime político estabelecido após a guerra. Representada por: Ridruejo, Dionisio, Luis Felipe Vivanco, Luis Rosales, etc. Divulgada através dos jornais e Escorial Garcilaso. Seus temas favoritos são patrióticos, religiosos e amorosos, e a forma de expressão mais comum é o soneto.
- Poesia Existencial: Inclui poetas insatisfeitos com seu entorno. Representada por: Damaso Alonso, Vistoriano Cremer, Eugenio de Nora, Angela Figuera, etc. Divulgada através da revista Cattail e expressa angústia, a dor de viver em um mundo caótico e injusto. O estilo mostra uma linha próxima da linguagem coloquial e prosa, cheia de imaginação.
Lírica 50: Poesia Social
Tanto o G98 quanto os poetas do G27 são considerados os precedentes da poesia social, que prioriza a análise dos problemas do país e utiliza um estilo expressivo. Seus representantes são Blas Otero e Gabriel Cejaya, que utilizam o verso livre e consideram seu trabalho uma ferramenta para alcançar a liberdade e o bem-estar coletivo.
Lírica 60: Os Filhos da Guerra
O grupo de autores que, com a eclosão da Guerra Civil, tinham entre 8 e 11 anos de idade, e suas obras refletem a memória de sua infância. Sua mente gira em torno de sua infância e adolescência e seus reflexos pessoais. Seu estilo é otimista, quase confidencial, buscando clareza e simplicidade expressiva. Representados por Valente, Bonald, JM, Gonzalez, Gil de Biezma, Barrai.
Lírica 70: Retomada de Vanguardas
Os poetas do G70 retomam os movimentos de vanguarda, especialmente o surrealismo. O aumento dos meios de comunicação e a participação em eventos políticos e sociais são refletidos em seus poemas, juntamente com questões pessoais. Seu estilo enfatiza a liberdade no uso de texto e elementos gráficos, como caligramas, uso indiscriminado de capitalização e mudanças no tipo de caligrafia. Seus representantes são Millán, Carnero, Ana M. Moix, Fierro, Guelbenzu.
EXPO: Texto Expositivo
Este é um texto expositivo que fornece informações e conhecimento científico sobre o assunto. O texto é expresso de forma clara, simples e objetiva (denotação). A forma é (xx), destinada a um público (xx), com um léxico coloquial como em linhas (xx). O texto está dividido em:
- Apresentação: Apresenta a (xx) (anedota).
- Desenvolvimento: Apresenta a ideia (por exemplo, dados e provas).
- Conclusão: Retoma o tema em uma breve síntese.
O estilo é claro e preciso. Utiliza frases declarativas e a ordem gramatical é dominante. O tempo verbal é o presente. Há repetições de palavras, exemplos, comparações, definições de termos, tecnicismos (monossêmicos e denotativos) e adjetivos especificativos ou explicativos.
ARG: Texto Argumentativo
Um texto argumentativo visa provar, defender ou refutar uma tese. É estruturado da seguinte forma:
- Introdução: Define a tese.
- Desenvolvimento: Apresenta a argumentação (citações, dados, exemplos).
- Conclusão: Resume a tese.
As teses podem ser dedutivas ou indutivas. Tipos de argumentos:
- Por meio de exemplos: Chega à generalização.
- De autoridade: Baseado em citações de pessoas ou entidades.
- Por analogia: Compara um exemplo específico.
- Dedutivo: Garante a verdade das conclusões.
- De sentimento: Coincide com a sociedade.
- De experiência individual: Estilo próprio do indivíduo.
O estilo é claro e direto, com exemplos e comparações, tornando o texto legível e compreensível.