Literatura Brasileira: Autores e Obras
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João Guimarães Rosa, em Sagarana, permite ao leitor observar que:
- a) Explora o folclórico do sertão.
- b) Em episódios muitas vezes palpitantes, surpreende a realidade nos mais leves pormenores e trabalha a linguagem com esmero.
- c) Limita-se ao quadro do regionalismo brasileiro.
- d) É muito sutil na apresentação do cotidiano banal do jagunço.
- e) É intimista e hermético.
Neste exercício, a alternativa correta era a B.
Sagarana, de João Guimarães Rosa:
- O romance é narrado em primeira pessoa por Riobaldo, velho fazendeiro do norte de Minas, antigo jagunço, que conta sua vida e suas angústias.
- Em episódios muitas vezes palpitantes, surpreende a realidade nos mais leves pormenores e trabalha a linguagem com esmero.
Senhora, de José de Alencar: Romance de caráter urbano que retrata aspectos da sociedade da época, tendo como exemplo o casamento convencional.
Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa: Romance de tensão transfigurada em que o autor procura constituir outra realidade, de caráter universal, sem esquecer, porém, os problemas do homem da região. Sua linguagem é original.
Fogo Morto, de José Lins do Rego: Obra-prima de seu autor, que focaliza a vida do engenho e sua decadência.
Vidas Secas, de Graciliano Ramos: Obra de cunho social, escrita em linguagem cuidada, que reflete a influência de Machado de Assis.
O Ateneu, de Raul Pompéia:
- Aborda a miséria do homem nordestino.
- Nessa obra, há a incomunicabilidade dos personagens devido ao sofrimento gerado pela seca, o que determina a interação entre as pessoas e o ambiente em que vivem (linguagem direta e árida).
São Bernardo, de Graciliano Ramos: Romance integrado por dois movimentos: a violência do protagonista contra si mesmo e contra outros, mostra ainda a brutalidade de Paulo Honório.
Infância, de Graciliano Ramos: Romance autobiográfico que retrata o ambiente familiar.
Memórias do Cárcere, de Graciliano Ramos: Retrato contundente da ditadura do Estado Novo, que mostra o homem privado de sua liberdade.
Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto: Uma de suas partes é o auto de Natal, que mostra o reconhecimento da força afirmativa e renovadora que está na própria natureza.
Cecília Meireles: Poetisa otimista que representa a musicalidade nos versos.
Banguê, de José Lins do Rego:
- A narrativa desenrola-se no engenho. Carlos volta à antiga propriedade do avô, José Paulino, e vê a decadência em que ela se encontra.
- A narrativa desenvolveu-se num engenho de açúcar primitivo em estado de decadência. O personagem tenta salvá-lo inutilmente.
O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo: O romancista investiga e desenvolve a formação político-social do povo rio-grandense.
São Bernardo, de Graciliano Ramos: Lembra-se da forma mesquinha como conseguiu ficar rico e organizar ao redor de si um séquito de bajuladores.
Um Certo Capitão Rodrigo, de Érico Veríssimo: Representa o homem típico e gaudério das coxilhas sulinas.
Carlos Drummond de Andrade:
- Poeta pessimista, analisa o interior do ser humano com fino senso de humor e ironia.
- Estilo elegante e pessimista.
- Retrata a realidade cotidiana do homem moderno.
Vinicius de Moraes:
- Poeta com duas fases, uma espiritualista e outra afetiva. Cronista, crítico de arte, mas acima de tudo poeta lírico.
- Poesia de crítica social.
Jorge Amado: Luta pela posse de terra na Bahia.
Érico Veríssimo: Psicologia urbana do gaúcho.
Romance de 30
- Os romancistas retomaram como prioridade a temática social e a estrutura linear dos textos, agregando a ela linguagem mais próxima dos padrões realistas e naturalistas.
- Correspondeu a um momento de tomada de consciência do subdesenvolvimento do Brasil, revelando literariamente as mazelas da sociedade.
- A segunda fase modernista ocorreu paralelamente ao início da 2ª Guerra Mundial, em 1939.
- Predomínio da temática agrária.
- Os escritores retomaram a preocupação com a verossimilhança do romance realista, buscando maior fidelidade à história de seu tempo.
- Não utilizaram grandes inovações formais, e a linguagem segue a tradição do realismo.
- Expressa uma visão crítica em relação ao mundo social, político e econômico.