Manejo de Casos Clínicos: Gengivite e Periodontite

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Gengivite: Análise de Casos Clínicos

Caso A: Resposta Ideal ao Tratamento

  • Paciente com boa saúde geral.
  • Paciente com gengivite.
  • Recebeu tratamento adequado.
  • Ausência de Placa Visível (PV).
  • Ausência de Sangramento Gengival (SG).

1) Conclusão:

Paciente com resposta ideal ao tratamento.

2) Conduta:

Encaminhar para manutenção.

Caso B: Controle de Placa Inconsistente

  • Paciente com boa saúde geral.
  • Paciente com gengivite.
  • Recebeu tratamento adequado.
  • Ausência de Placa Visível (PV).
  • Presença de Sangramento Gengival (SG).

1) Conclusão:

A ausência de placa demonstra que o paciente tem boa capacidade de controlar a placa bacteriana supragengival. Contudo, essa prática de controle não é diária, pois há presença de sangramento da margem gengival.

2) Conduta:

Motivar o paciente a controlar a placa supragengival e, com isso, alcançar saúde gengival (reduzindo o ISG a patamares aceitáveis). Uma vez restabelecida a saúde gengival, encaminhar para a manutenção.

Caso D: Placa Visível e Ausência de Sangramento

  • Paciente com boa saúde geral.
  • Paciente com gengivite.
  • Recebeu tratamento adequado.
  • Presença de Placa Visível (PV).
  • Ausência de Sangramento Gengival (SG).

1) Conclusão:

Pode ser devido ao controle inadequado da placa bacteriana, de forma esporádica, que interfere na qualidade do biofilme, ou pode ser devido ao hábito de fumar.

2) Conduta:

Avaliar. Na primeira situação, deve-se motivar e, se necessário, instruir através de técnica de escovação. Na segunda situação, deve-se motivar e instruir o paciente a controlar a placa supragengival e, se possível, estimulá-lo a deixar de fumar.

Caso C: Falta de Cooperação do Paciente

  • Paciente com boa saúde geral.
  • Paciente com gengivite.
  • Recebeu tratamento adequado.
  • Presença de Placa Visível (PV).
  • Presença de Sangramento Gengival (SG).

1) Conclusão:

O paciente não está cooperando, devido à presença de placa bacteriana visível.

2) Conduta:

Motivar, instruir e fazer treinamento de higiene bucal, até alcançar o controle da placa visível e saúde gengival. Após, encaminhar para a manutenção. É importante observar a condição motora e o estado mental do paciente, pois esses fatores podem interferir diretamente no resultado pretendido.

Periodontite: Análise de Casos Clínicos

Caso A: Controle do Processo Saúde/Doença

  • Paciente com boa saúde geral.
  • Paciente com periodontite e gengivite.
  • Recebeu tratamento adequado e a gengivite está tratada.
  • Com diminuição da profundidade de sondagem e ausência de sinais clínicos inflamatórios.

1) Conclusão:

Foi alcançado o resultado pretendido com o tratamento: controle do processo saúde/doença.

2) Conduta:

Encaminhar para um programa de manutenção periódica preventiva – controle de placa pelo binômio paciente/profissional e controle do nível de inserção clínica.

Caso B: Redução da Profundidade de Sondagem

  • Paciente com boa saúde geral.
  • Paciente com periodontite e gengivite.
  • Recebeu tratamento adequado e a gengivite está tratada.
  • Com diminuição da profundidade de sondagem e presença de sangramento à sondagem periodontal.

1) Conclusão:

Demonstra um resultado positivo, por ter ocorrido redução na PS, o que representa uma melhora da situação inflamatória (redução do edema).

2) Conduta:

Pode-se encaminhar, diretamente, para um programa de manutenção, mas com rigoroso monitoramento do controle da inserção clínica, ou realizar novamente a RASUB, se necessário, devido à insuficiência ou deficiência na RASUB anterior.

Caso C: Situação Estável com Profundidade Inalterada

  • Paciente com boa saúde geral.
  • Paciente com periodontite e gengivite.
  • Recebeu tratamento adequado e a gengivite está tratada.
  • Permanência da mesma profundidade de sondagem e ausência de sinais clínicos inflamatórios.

1) Conclusão:

Neste caso, alcançou-se uma situação estável, devido à ausência de sinais clínicos inflamatórios.

2) Conduta:

Encaminhar para um programa de manutenção periódica preventiva com atenção no controle do nível de inserção clínica ou indicar cirurgia corretiva para diminuição da profundidade de bolsa.

Caso D: Parâmetros Clínicos Inalterados Pós-Terapia

  • Paciente com boa saúde geral.
  • Paciente com periodontite e gengivite.
  • Recebeu tratamento adequado e a gengivite está tratada.
  • Permanência da mesma profundidade de sondagem e presença de sinais clínicos inflamatórios.

1) Conclusão:

Os parâmetros clínicos permanecem inalterados apesar da terapia (RASUB).

2) Conduta:

Primeiramente, na maioria dos casos, faz-se nova RASUB. Contudo, deve ser avaliada a idade do paciente, a severidade da doença, o tipo de dente, a presença de lesão de furca, a condição da superfície do dente e o hábito de higiene para determinar a necessidade de nova abordagem. Opções incluem:

  • Cirurgia periodontal (gengivectomia, retalho reposicionado apicalmente ou retalho modificado de Widman).
  • Antibioticoterapia – nos casos mais severos, principalmente nas periodontites agressivas.

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