Maquiavel, Hobbes, Locke e Adam Smith: Filosofia Política

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Maquiavel:

Fortuna: são condições/circunstâncias (é dado)

Virtude: aquilo que faço com a fortuna

Hobbes:

Defende o regime monárquico.

Rei era mais capaz que uma república.

Defendia a ideia de que a origem do estado e/ou sociedade está em um contrato.

Homem é um lobo para o próprio Homem e, por isso, atribuiu ao Estado um poder absoluto.

Distingue o estado de natureza do estado político.

A sociedade (o estado civil) nasce quando os Homens (por causa da insegurança e do risco contínuos), com medo da morte, decidem entre eles por um pacto de não violência, que garanta a subsistência e a segurança: os indivíduos decidem transferir os seus próprios direitos para um governante a que outorgam poder absoluto — e o medo deixa de ser um medo geral de todos em relação a todos para ser um medo geral de todos em relação a um. Por isso, o Estado é um… Leviatã.

A violência é delegada no príncipe, que representa a sociedade e está encarregado de a defender.

O contrato social não é um pacto dos cidadãos com o soberano, mas dos cidadãos entre si.

Por tudo o que vimos até aqui podemos entender como a filosofia política é o estudo do “corpo social” e o poder soberano em Hobbes existe para impedir as consequências do estado de natureza (impedir que os homens se destruam uns aos outros), permitindo, com isso, a coexistência entre os homens. Para delegar este poder a um soberano é preciso que os indivíduos cedam uma parte de seus direitos e o transfiram a um soberano por meio de um contrato ou pacto social através do qual se institui e se organiza a sociedade civil e se evita a “guerra de todos contra todos”. Através deste pacto os indivíduos elegem um representante de seus interesses dotado de poder absoluto.

Esse contrato se torna necessário porque o homem deseja sobreviver. Esse desejo de sobrevivência é uma lei natural e é em nome dela que os homens estabelecem um contrato, cujo poder deve ser exercido por um soberano que pode ser uma assembléia ou parlamento, ou um rei.

Locke:

Pai do liberalismo

Considerado o pai do liberalismo, o filósofo inglês John Locke (1632-1704) concebia a propriedade privada como um conceito central. Para ele, o fundamento da propriedade estava no próprio homem, em sua capacidade de transformar a natureza pelo trabalho. O cerne do conceito de propriedade em Locke é que ela é um direito natural, ou seja, já existia no estado de natureza, assim como o direito à vida e à liberdade. Esta ideia tem fundamento lógico, pois sendo o indivíduo senhor de seu corpo, ele é igualmente proprietário dos frutos de seu trabalho.

Adam Smith:

Liberalismo econômico, ou seja:

  • pouca intervenção do Estado na economia: ele dizia que o Estado só atrapalhava a economia com suas regulações e intervenções.
  • a ideia da "mão invisível" da economia no mercado, regulando preços e salário

Smith acreditava que a iniciativa privada deveria ser deixada agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental. A competição livre entre os diversos fornecedores levaria forçosamente não só à queda do preço das mercadorias, mas também a constantes inovações tecnológicas, no afã de baratear o custo de produção e vencer os competidores. Ele analisou a divisão do trabalho como um fator evolucionário poderoso a propulsionar a economia. Uma frase de Adam Smith se tornou famosa: "Assim, o mercador ou comerciante, movido apenas pelo seu próprio interesse egoísta (self-interest), é levado por uma mão invisível a promover algo que nunca fez parte do interesse dele: o bem-estar da sociedade."

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