Marxismo: Classes Sociais, Burguesia e Proletariado
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Homem: A visão de homem de Marx corresponde à de um ser concreto em seu meio social, cuja natureza é um trunfo para ser prático e cujo trabalho é sua principal atividade. O presente estudo objetiva a essência do homem despossuído na sociedade capitalista. Este é alienado do produto do seu trabalho e, por não possuir os objetos que produz, sua própria atividade não lhe pertence, nem a natureza, nem outros homens, porque o seu mundo torna-se um mundo desumanizado em que os valores humanos são suplantados pelo valor das coisas. Burguesia: Esta é a classe dos capitalistas que são detentores dos meios sociais de produção e exploram o trabalho assalariado. A burguesia não aboliu as contradições de classe, apenas substituiu as classes de idade, as condições de opressão e as formas de luta por outras novas. Dos servos da Idade Média surgiram os primeiros elementos da burguesia. Com a descoberta da América, a burguesia beneficiou-se de uma promoção em um novo campo de atividade. Criou o livre comércio, formas degradadas de vida, e definiu um interesse brutal, nua e desavergonhada. A burguesia destruiu as relações feudais, patriarcais e idílicas. A burguesia moderna comanda verdadeiros exércitos industriais. Proletariado: Esta é a classe dos trabalhadores assalariados modernos que, uma vez que não têm meios próprios de produção, dependem da venda de sua força de trabalho para viver. O proletariado é o herdeiro e executor da burguesia. O proletariado é uma parte orgânica do sistema burguês e é o grande exército dos despossuídos, que a burguesia explora, age, disciplina e organiza. Marx acreditava ter descoberto que as relações de exploração e de opressão entre os proprietários e o proletariado farão com que os trabalhadores desprotegidos se unam como classe e instituam uma ditadura do proletariado, a partir da qual emergiria o comunismo.
As classes sociais são tratadas como grupos sociais antagônicos. Um se apropria do trabalho do outro por causa do lugar diferente que ocupa na estrutura econômica de um determinado modo de produção. Este lugar é determinado principalmente pela forma específica como se relaciona com os meios de produção. Essa relação pode ser de dois tipos: relação de propriedade e relação não patrimonial. Grupos sociais antagônicos sempre existiram, diz Marx, na sociedade escravista (senhores e escravos), na sociedade feudal (senhores e servos), e na sociedade capitalista (burguesia e proletariado.) Luta de classes: Este é o confronto que ocorre entre duas classes sociais antagônicas que lutam por seus interesses estratégicos de longo prazo. Por exemplo, o interesse estratégico de longo prazo de uma classe dominante é perpetuar o seu domínio, enquanto o de uma classe dominada é destruir o sistema de dominação. O confronto que ocorre entre as duas classes, a luta de classes, é proclamado pelo marxismo. Marx e Engels, no Manifesto Comunista, afirmam que a história de todas as sociedades que existiram até hoje é a história da luta de classes: Religiosos, políticos e ilusões. Marx acreditava que as ilusões religiosas anteriores que mantinham o espírito dos homens (religião, Deus...) e as liberdades coletadas no campo político (Ilustração, Revolução Francesa...) são perdidas com a ascensão da burguesia, que transformou radicalmente o homem, em um interesse direto e brutal. A classe média afasta os sujeitos do homem porque transformou tudo em matéria de comércio e produção.