Mecanismo de Ação de Fármacos e Doenças Neurológicas
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Clonidina: Mecanismo de ação e ações celulares. A clonidina atua através da ativação central de receptores alfa-2 adrenérgicos. A diminuição da liberação de noradrenalina gera uma redução do impulso eferente adrenérgico através das fibras que emergem do córtex em direção aos vasos sanguíneos e coração. Hidralazina: exerce seu efeito vasodilatador periférico através de uma ação relaxante direta sobre a musculatura lisa dos vasos de resistência, predominantemente nas arteríolas. O mecanismo de ação celular responsável por este efeito não é totalmente conhecido. Losartana Potássica: é um antagonista do receptor (tipo AT1) da angiotensina II. Captopril e Losartana: são classes diferentes de drogas, porém, com mecanismo de redução da pressão arterial semelhante. Ambos têm como objetivo impedir a ação de um hormônio chamado angiotensina. Fármacos AINEs: inclui a aspirina e vários outros agentes inibidores da ciclo-oxigenase (COX), seletivos ou não seletivos. Os AINEs não seletivos são os mais antigos e designados como tradicionais ou convencionais. Os AINEs seletivos para a COX-2 são designados COXIBEs.
Doença de Parkinson: é considerada um parkinsonismo idiopático. Desordem progressiva do movimento devido à disfunção dos neurônios secretores de dopamina nos gânglios da base, que controlam e ajustam a transmissão dos comandos conscientes vindos do córtex cerebral para os músculos do corpo humano. Parkinson é uma doença progressiva do sistema neurológico que afeta principalmente o cérebro. Este é um dos principais e mais comuns distúrbios nervosos da terceira idade e é caracterizado, principalmente, por prejudicar a coordenação motora e provocar tremores e dificuldades para caminhar e se movimentar. Na doença de Parkinson, ocorre diminuição da ativação dos receptores D1 e ativação dos receptores D2 (padrão contrário ao normal, devido à falta de dopamina na via nigro-estriatal). Parkinsonismo: Distúrbios do sistema extrapiramidal são comuns, abrangendo quadro similar ao da Doença de Parkinson, acatisia, distonia aguda, bradicinesia e tremor. Em pacientes idosos, as dificuldades motoras acarretam o risco de quedas e fraturas. O tratamento com antiparkinsonianos anticolinérgicos auxilia no controle das manifestações devidas ao uso de antipsicóticos convencionais.
Esquizofrenia: é uma doença mental crônica que se caracteriza por sintomas positivos ou produtivos (delírio, alucinações auditivas, ilusões, agitação extrema, crises agressivas, comportamentos destrutivos, desagregação do pensamento) e negativos (embotamento afetivo, dificuldade de julgamento e de atenção, desorganização do pensamento e falta de motivação). Haloperidol: tem sido intensamente investigado. Uma revisão sistemática de vinte ensaios clínicos randomizados e controlados por placebo (n = 1001) demonstrou melhora global dos pacientes em 6 a 24 semanas, mas também aumento na incidência de distonia aguda, acatisia e parkinsonismo.
Antipsicóticos típicos e atípicos: Diferença. Os antipsicóticos são classificados em típicos (ou de primeira geração ou tradicionais) e atípicos (ou de segunda geração), de acordo com seu mecanismo de ação – os típicos bloqueiam os receptores dopaminérgicos D2, enquanto que os atípicos bloqueiam os receptores dopaminérgicos D2 e os receptores serotoninérgicos.
Sintomas negativos: os antipsicóticos ajudam a tratar os sintomas positivos principais e/ou primários da esquizofrenia, como as alucinações e os delírios, mas não têm sido eficazes para o tratamento dos sintomas negativos primários, como a apatia, a ausência de emoção e a dificuldade de socialização.
Broncodilatador: é usado por quase todas as pessoas com asma como uma maneira de abrir as vias aéreas. Para o tratamento de sintomas de asma, há três tipos de broncodilatadores: beta-agonistas, anticolinérgicos e xantinas. Estes broncodilatadores estão disponíveis para inalação, por comprimido, líquido e formas injetáveis.