Medicação em Grupos Especiais: Precauções e Riscos

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Identificação de Situações Especiais e Precauções

Em Crianças:

  • O uso de algumas classes terapêuticas é contraindicado até os 2 anos de idade, em razão da baixa eficácia, risco de reações adversas e maior vulnerabilidade a complicações respiratórias.
  • Os medicamentos utilizados para o tratamento sintomático de resfriado e tosse estão entre as 20 principais causas de intoxicação em crianças até cinco anos de idade. Por este motivo, a prescrição de tais medicamentos para esta faixa etária deve ser feita com cautela.

Gestantes:

  • Na gravidez, ocorrem várias alterações das funções respiratória e circulatória, com aumento do risco de edema nas mucosas do trato respiratório superior.
  • Nas mucosas nasais, o aumento das concentrações de progesterona e as alterações anatômicas levam a um aumento da vascularização e edema.

Idosos:

  • Nos idosos, as alterações farmacocinéticas e fisiológicas devem ser consideradas, visto que interferem diretamente na resposta aos medicamentos.
  • Adicionalmente, há mudanças que levam à diminuição da capacidade pulmonar e ao aumento da predisposição ao aparecimento de doenças respiratórias, como resfriados, gripes e pneumonia.
  • Além disso, existe alta prevalência de uso contínuo de medicamentos, favorecendo a ocorrência de interações medicamentosas e reações adversas.
  • Ressalte-se que os idosos são mais sensíveis aos efeitos H1 dos anti-histamínicos no sistema nervoso central, bem como aos efeitos anticolinérgicos, extrapiramidais e cardiovasculares.
  • A prescrição de medicamentos a esses pacientes, quando necessária, deve ser feita na menor dose terapêutica efetiva e pelo menor período de tempo possível.
  • É importante também a escolha de esquemas posológicos simples, a avaliação das intercorrências clínicas e do risco de possíveis interações medicamentosas, de modo a reduzir desfechos negativos com o tratamento.

Intercorrências Clínicas

  • O espirro e a congestão nasal em pacientes com asma, rinite, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), hipertensão arterial, angina, doença tireoidiana e diabetes mellitus podem contribuir para a exacerbação e o descontrole dessas doenças.
  • A existência dessas intercorrências clínicas acarreta restrições na escolha terapêutica.

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