Meios de Comunicação de Massa: Análise e Gêneros Jornalísticos

Os Meios de Comunicação de Massa

Os meios de comunicação de massa: divulgação de informação a um sistema de comunicação público massivo. Influenciam o comportamento, a opinião pública e social, o que lhes confere um poder imenso na sociedade. Suas características incluem um processo de mão única, onde o emissor é alguém da mídia e o receptor é anônimo e massificado. A mídia fornece informações sobre a realidade objetiva ou subjetiva (o contexto ou referência sobre o relatório ou parecer). A comunicação é feita através de um canal artificial que exige tecnologia complexa e pessoal. O código linguístico usado inclui códigos gráficos, ícones e sons que compõem o significado da mensagem.

O objetivo principal é a informação, dominando a função referencial, mas também a interpretação e avaliação das informações. No entanto, é importante diferenciar informação de opinião.

A Imprensa

A imprensa é o meio de comunicação social mais antigo. Emprega linguagem escrita, tratando a informação com maior profundidade do que os meios audiovisuais. A infraestrutura exige investimentos caros e depende da publicidade, portanto, a maioria pertence a grandes empresas de mídia.

O conteúdo informativo da imprensa provém de agências de notícias (venda de notícias), correspondentes especiais (enviados pelo próprio jornal para relatar eventos) e editores que lidam com informações locais. Outra fonte fundamental são arquivos e documentação.

A imprensa é classificada de acordo com sua periodicidade (diária, semanal, quinzenal...), seu conteúdo (informações gerais ou especializadas), sua área geográfica (local, regional, nacional ou internacional) e sua qualidade (imprensa de qualidade ou sensacionalista popular).

A Linguagem Jornalística

A linguagem jornalística: é complexa, combinando a linguagem verbal com outros códigos. O código verbal apresenta diferentes tipos de textos e gêneros: informativos, de opinião ou mistos. Os conteúdos são organizados em seções por assunto e por critérios territoriais. As seções variam de um período para outro, com sua importância refletida em seu lugar no jornal e extensão, que podem ser fixos ou variáveis. Intervêm conteúdos de código linguístico e ícones, resultando em uma linguagem heterogênea. Os gêneros jornalísticos são classificados em informativos, de opinião e mistos. Os informativos, como as notícias e reportagens, transmitem dados ou novidades, sem incluir opiniões. Os de opinião interpretam e transmitem um ponto de vista pessoal ou de grupo, como o editorial, artigos de opinião e cartas ao diretor. Os mistos, como entrevista, crônica e crítica cultural, incluem informações e opiniões.

Estilo: Busca concisão, clareza e objetividade, focando em frases curtas, precisas e com léxico denotativo, usando a terceira pessoa e construções nominais ou passivas, apresentando um estilo impessoal. Entre as contradições ao ideal de clareza e concessão, incluem-se estruturas de outras línguas ou xenismos, palavras aprendidas e alguns neologismos, eufemismos, abuso de linguagem de outras linguagens especializadas, uso frequente de siglas, metáforas, jogo de palavras e também o registro coloquial.

Títulos e Manchetes

Titulares: Um breve anúncio, destacado tipograficamente, chefe de notícia, um artigo ou qualquer outra função é resumir gênero periodistico.Su, definir, priorizar aberto, ou às vezes o operador carrega seleccionar.En um epuede uq anteticulo adicionar informações, esclarecer esclarecer informações ou conteúdo, e sibtitulo.O estilo das manchetes tendem a ser breve, preciso e informativo, uma vez que visa chamar a atenção, na imprensa a informação é neutro, enquanto na empresa subjetiva.En sensaniolista e desportivismo sobre os termos utilizados: curtas frases simples , NP completo.elipsis sentido do verbo, ou proverbial frases relatórios usoo literarias.En, crônicas, entrevistas e colunas, aumenta a criatividade com o uso abundante de figuras retóricas

A Notícia

A notícia: o gênero mais característico da mídia, é um relato de eventos de interesse e notícias da atualidade. A notícia relata histórias com objetividade e estilo pessoal.

A notícia deve responder quem, o que, como, onde, quando e porquê (as seis perguntas em inglês); embora às vezes possa estar faltando o elemento mais importante. O dado mais relevante aparece primeiro para chamar a atenção.

A estrutura clássica é a chamada pirâmide invertida (anticlímax), que começa com a informação de maior interesse e, eventualmente, a de menor.

Das manchetes dos jornais, a notícia está dividida em: entrada (intro ou lead) e corpo. A entrada é a história clara e concisa, e nem todos os elementos são necessariamente incluídos. No corpo da história, as informações são apresentadas de alto a baixo interesse, escritas em parágrafos com uma autonomia significativa.

É chamado de breve a notícia curta inserida para preencher uma página, também chamada de cunha.

A Reportagem

A reportagem: é uma história que desenvolve um tema, dando maior alcance e profundidade. Apresenta outras fontes: o testemunho direto, as declarações de atores, novos dados, descrição detalhada do ambiente. Consta de uma entrada e um corpo extenso. A extensão é variada, e às vezes é difícil distinguir uma notícia desenvolvida de uma reportagem. Na reportagem, prevalece o texto fornecido e narrativo descritivo, e mesmo que a intenção seja a informação objetiva, tem um toque mais pessoal do que a notícia.

O relatório é de interesse e também é comum em publicações semanais ou suportes e pode admitir elementos interpretativos.

O Editorial

O editorial: é um artigo que expressa a opinião do jornal sobre eventos ou questões da atualidade. Pode incluir apelos às autoridades ou ao público para tomar medidas sobre qualquer assunto polêmico. O emissor é o editorial do jornal, sem assinatura de um local fixo, com os créditos de um periódico, interpretando e elaborando um texto que trai a ideologia do meio. É uma combinação de exposição e argumentação. A estrutura geralmente segue o padrão clássico: introdução, desenvolvimento e conclusão. O estilo é atraente, o objetivo domina e o tom é calmo.

O Artigo de Opinião

O artigo de opinião: incluindo a coluna vertebral, fórum aberto e comentário, é um artigo que discute um tema de interesse por sua relevância ou transcendência. O artigo de opinião é assinado pelo autor. Também existem artigos ocasionais, e suas opiniões não coincidem necessariamente com as do meio. Os temas são frequentemente muito diferentes e não necessariamente presentes, e o foco é subjetivo. Os textos são argumentativos ou explicativos, com estrutura livre. Os escritores dão seu próprio estilo aos artigos de opinião, que são considerados pequenos ensaios.

A Carta ao Editor

A carta ao editor: é uma opinião escrita sobre qualquer tema que os leitores enviam ao diretor de um periódico. A carta deve ser assinada e acompanhada pelo documento de identificação do leitor. Os temas são extremamente variados e o estilo deve ser claro, preciso e correto.

A Crônica

A Crônica: compartilha elementos de informação, mas difere da comunicação, pois inclui uma visão pessoal, e da reportagem, pois o assunto é um evento rigoroso da atualidade. A função da crônica é enquadrar e analisar eventos dos quais o repórter é um testemunho direto.

Tipos de crônicas são cultura, variados.local, eventos, esportes, de modo que o autor deve ser um profesional.predomina a narrativa, a descritiva e os comentários explicativos.

A Entrevista

A entrevista: é uma conversa em que entrevistador e entrevistado alternam intervenções. Distingue-se entre a entrevista informativa, onde o que importa é o assunto, a pessoal ou psicológica, focando no personagem, e a interpretativa, que atualmente predominam. Também são frequentes questionários fechados com perguntas curtas e variadas. O texto do diálogo é dividido em duas seções: a apresentação, onde se revela o quadro e a razão do personagem da entrevista, e as perguntas e respostas. O estilo varia com o tipo de entrevista.

Crítica Cultural

Crítica cultural: é um gênero que relata um evento atual e os valores culturais, ou seja, o louvor ou a culpa, total ou parcialmente. O gênero é informativo e o autor da crítica é um especialista na área ou arte que avalia. O texto predominante é descritivo e expositivo-argumentativo, a estrutura e o estilo são livres e podem ter uma abordagem muito subjetiva.