Metabolismo de Aminoácidos: Ciclo da Ureia e Estados Nutricionais

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Ciclo da Ureia

A degradação das proteínas ocasiona uma perda diária de nitrogênio proteico, excretado na urina sob a forma de ureia, em concentrações de cerca de 35-55g/dia. Os aminoácidos (AAs) não utilizados pelo organismo são degradados. Na remoção do grupo amino, ocorre a liberação de amônia (produto extremamente tóxico), que é então convertida em ureia. A ureia é um composto de menor potencial tóxico, capaz de ser eliminada na urina sem causar danos ao organismo.

Gabarito da Prova

  1. Questão 1: Letra D (I, II, III, IV)
  2. Questão 2: Letra C (Aminopolipeptídeo converte)
  3. Questão 3: Letra D (F F V V)
  4. Questão 4: Letra C (Aumentada e Aumentada)
  5. Questão 5: Letra D (Na Dieta)
  6. Questão 6: Letra B (O piruvato proveniente da oxidação da glicose no fígado)

Questão 7: Destino Metabólico do Nitrogênio dos Aminoácidos e Vias Alternativas

Resposta: Como a maioria dos seres vivos não armazena proteínas ou aminoácidos, quando as necessidades estão satisfeitas, o excesso deve ser oxidado.

O processo envolve duas etapas principais:

  1. Remoção do Grupo Amino: Transaminação e desaminação do glutamato, oxaloacetato e aspartato.
  2. Oxidação da Cadeia Carbônica: Formação de compostos intermediários de carboidratos (CHO) e lipídios (LPN).

A desaminação libera NH₃ (amônia) e NH₄⁺ (íon amônio). Conclusão: Aminoácidos + 2NH₄⁺ + Aspartato → Ureia.

Questão 6: Caminho Metabólico Percorrido pela Proteína Dietética

Resposta (Estado Pós-Prandial):

Os aminoácidos (AAs) são transportados ao fígado pela veia hepática. No fígado, esses AAs serão sintetizados em proteínas ou liberados para outros tecidos. O excesso de AAs é convertido em glicose ou em triglicerídeos.

Metabolismo Nutricional Detalhado

Logo após uma refeição (período pós-prandial), a maior parte dos carboidratos, aminoácidos e uma pequena parte dos triglicerídeos advindos da dieta são levados diretamente ao fígado pela veia porta.

A maior parte dos triglicerídeos advindos da dieta, no entanto, percorre um caminho diferente: eles migram pelo sistema linfático, caem na circulação sistêmica, podendo ser metabolizados pelo fígado ou captados pelo tecido adiposo.

De um modo geral, a concentração dos nutrientes no sangue é extremamente controlada pelo fígado, que os capta e distribui. O fígado é o órgão central na manutenção da homeostasia de carboidratos, lipídeos e proteínas.

No período de jejum, a degradação de glicogênio, a proteólise muscular e a lipólise são responsáveis por manter o aporte energético no organismo.

É crucial considerar que, em cada célula ou tecido, as vias metabólicas têm características próprias, exercendo papéis fisiológicos específicos. O texto enfoca o metabolismo de diferentes células (ex: hemácias) e tecidos (cérebro, músculos, fígado e tecido adiposo), destacando as inter-relações teciduais que ocorrem nos períodos pós-prandial e de jejum, e as características metabólicas próprias de cada tecido.

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