Metabolismo Celular: ATP, Glicólise e Ciclo de Krebs
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ATP e Metabolismo
Função do ATP: Fornecer e armazenar energia.
Acoplamento Energético
É a junção de um processo exergónico com um endergónico, de modo a que a reação endergónica ocorra. O acoplamento é essencial no metabolismo, porque é através dele que a energia das reações catabólicas é utilizada na atividade anabólica da célula.
Glicólise
Estrutura da Glicólise
A Glicólise tem 10 passos e duas fases:
- Fase Preparatória
- Fase Payoff (Rendimento)
Regulação da Glicólise
Por que o ponto de regulação não é o primeiro passo? Porque não é exclusivo da Glicólise.
Ativadores e Inibidores da Glicólise
- Ativadores: ADP e Frutose-1,6-bifosfato
- Inibidores: Glucagon e ATP
Destinos do Piruvato
O Piruvato pode seguir três vias principais:
- Fermentação Láctica
- Fermentação Alcoólica
- Oxidação a Acetil-CoA
Fermentação Láctica
Nas células musculares, é um processo que ocorre de forma alternativa, frente a situações em que o organismo não realiza respiração aeróbia. É considerado um artifício metabólico de curto prazo, ativado quando o organismo é submetido a um intenso esforço físico em condições de baixa oxigenação muscular.
Fermentação Láctica e Fadiga
Verdade. O trabalho anaeróbico aumenta a concentração de lactato. Fadiga e dores musculares são o resultado da acidificação provocada pelo ácido láctico no músculo pela fermentação láctica.
Condições para a Produção de Ácido Láctico
- Hipóxia (carência de O₂)
- Ausência de mitocôndrias
Ciclo de Krebs (Ciclo do Ácido Cítrico)
O Ciclo de Krebs em Condições Anaeróbicas
O Ciclo de Krebs ocorre na mitocôndria. Se não existir O₂, o NADH acumula-se na mitocôndria, pois não há respiração celular. O NADH é um inibidor do Ciclo de Krebs.
Destinos do GTP
O GTP tem dois destinos principais:
- Descarboxilação do Oxaloacetato para originar Fosfoenolpiruvato.
- Formar a enzima Nucleósido Difosfato Cinase.
Rendimento Energético do Ciclo de Krebs (por molécula de Glicose)
São realizados 2 ciclos de Krebs, resultando em 6 NADH, 2 FADH₂ e 2 ATP.
Rendimento Energético Total (após o Ciclo de Krebs)
30 a 32 ATP.
Energia Utilizável no Final da Glicólise, Oxidação do Piruvato e Ciclo de Krebs
NADH e FADH₂.
Efeito do NADH e do ATP no Ciclo de Krebs
O NADH tem um processo inibidor. O ciclo produz NADH (aceitador de eletrões). Se existir NADH, o Ciclo de Krebs fica inibido. O ATP é um ativador do Ciclo de Krebs, uma vez que ativa todos os complexos e enzimas.
Caráter Anfibólico do Ciclo de Krebs
O Ciclo de Krebs tem um comportamento duplo nas vias metabólicas: recebe vários intermediários resultantes de várias vias catabólicas e fornece também diversos intermediários para processos anabólicos.
Pontos de Regulação do Ciclo de Krebs
- Formação de Citrato.
- Oxidação de Isocitrato a α-Cetoglutarato e CO₂.
- Oxidação de α-Cetoglutarato a Succinil-CoA e CO₂.
Cadeia Respiratória Mitocondrial
É a etapa da respiração celular que ocorre no interior das mitocôndrias e realiza o transporte de eletrões. É composta por 4 complexos.