Metabolismo Energético e Exercício Físico

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Exercício Físico

Fosfocreatina (armazenador de energia) > ATP + creatina

Via aeróbia – fornece 38 ATPs.

Glicose + O2 > Piruvato (transformado em acetil-CoA na presença de oxigênio) > acetil-CoA > Ciclo de Krebs > Cadeia respiratória > ATPs

O corpo necessita de energia na forma de ATP. Durante a corrida, por exemplo, o ATP fornece energia por aproximadamente 4 segundos. Em seguida, o organismo começa a utilizar um armazenador de energia chamado fosfocreatina, que fornece energia por aproximadamente 4 a 12 segundos. Depois disso, o organismo começa a gastar glicose:

  • Glicose > Piruvato > acetil-CoA (na presença de oxigênio) > Ciclo de Krebs > Cadeia respiratória > ATPs.

Via anaeróbia – fornece 2 ATPs. (SEM OXIGÊNIO)

Glicose > Piruvato (sem O2) > Lactato (ácido lático)
(Lactato desidrogenase) > pH diminuído / Dores

Com a prática de exercícios físicos, após 10 minutos, a glicose é transformada em piruvato. Na ausência de oxigênio, o piruvato é transformado em lactato, que é o sal do ácido lático. Esse processo produz ácido, o que diminui o pH e causa perda de NADH.

Se você precisa de uma via rápida de produção de energia, a glicose é transformada em piruvato e, em seguida, em lactato (sem O2). No entanto, esse processo causa a queda do pH.

O que o acúmulo de ácido lático provoca?

  • Dores musculares;
  • A diminuição do pH desnatura proteínas, principalmente as musculares, formando microfissuras que causam dores.

Glicogenólise

Glicogênio (Hepático) > Glicose 1-fosfato > Glicose 6-fosfato > Glicose (Glicogenólise)

Durante a corrida, a glicemia diminui. O organismo, então, precisa fornecer glicose, e essa glicose vem do glicogênio.

Armazenamos glicose na forma de glicogênio. Temos o glicogênio hepático e o glicogênio muscular. O glicogênio muscular não envia glicose para a corrente sanguínea, sendo utilizado apenas no próprio músculo. Somente o glicogênio hepático fornece glicose para o sangue.

  • O glicogênio libera glicose 1-fosfato e, em seguida, glicose 6-fosfato.
  • A quebra da glicose é chamada de glicólise.
  • A quebra do glicogênio é chamada de glicogenólise.
  • A enzima que quebra o glicogênio é a glicogênio fosforilase.

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