Metabolismo da Glicose: Regulação Hormonal e Implicações Clínicas

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No metabolismo – gliconeogênese ou neoglicogênese
lactato se junta ao piruvato
aminoácidos se juntam ao piruvato e ao oxalacetato
glicerol se liga ao Diidroxicetona P

IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO DA GLICEMIA
tecidos dependem de glicose;
SNC tem como principal fonte de energia a glicose consegue atravessar a barreira hematoencefálica.
Glicemia jejum = 70 a 99mg/dL
Glicemia pós-prandial = 140 a 150mg/dL

Fontes de glicose sanguínea
Absorção de carboidratos da dieta
Degradação do glicogênio hepático/muscular (glicogenólise)
Gliconeogênese a partir de aminoácidos
Gliconeogênese a partir do glicerol
Gliconeogênese a partir do lactato

Remoção de glicose sanguínea
Captação celular contínua para a produção de energia
Síntese de glicogênio hepático (glicogênese)
Síntese de lipídeos no fígado e no tecido adiposo (lipogênese)
Eliminação renal, quando o limiar renal é excedido

HORMÔNIOS E REGULAÇÃO DA GLICEMIA

ADENOHIPÓFISE OU HIPÓFISE ANTERIOR

TIROXINA (T4)

Produzido pela glândula tireóide; aumento do metabolismo basal (estimula o metabolismo muscular e hepático); aumento da velocidade do metabolismo basal; maior absorção intestinal de carboidratos → [glicose] sanguínea; maior glicogenólise e a gliconeogênese hepáticas

ADRENALINA:
Produzida pela medula da adrenal;
Principais estímulos para a produção de adrenalina: medo, luta, dor, estresse, ansiedade, hipoglicemia, exercício intenso = necessidade de glicose; Estimula a degradação do glicogênio hepático = glicose sanguínea; Inibe a síntese de glicogênio; Promove a degradação do glicogênio muscular = lactato.
(CORTISOL): Produzido pelo córtex da adrenal; Estimula gliconeogênese a partir de aminoácidos= - Estimula a glicogenólise por estimular o glucagon;

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH)
Antagoniza a ação da insulina; Baixa captação e utilização da glicose do sangue (↓ a ligação da insulina aos tecidos periféricos);

INSULINA
Produzida pelas células β das ilhotas pancreáticas; Aumento da velocidade de captação da glicose pelas células musculares e adiposas para a produção de energia; aumento do armazenamento de glicogênio no fígado e músculo;

GLUCAGON Produzida pelas células α das ilhotas pancreáticas; Estimula a glicogenólise hepática; Estimula a gliconeogênese; Estimula o transporte de aminoácidos glicogênicos.

HORMÔNIOS E REGULAÇÃO DA GLICEMIA
*insulina (abaixa) Glicogenólise Gliconeogênese Lipólise
*adrenalina e glucagon (aumenta) Glicogenólise Gliconeogênese Lipólise

ÍNDICE GLICÊMICO (IG)

O índice glicêmico classifica os alimentos de acordo com a velocidade com que são digeridos e absorvidos no período pós-prandial, medindo seu efeito na glicemia.

CARGA GLICÊMICA (CG)

A carga glicêmica acrescenta o aspecto quantitativo ao IG, refletindo as variações glicêmicas relacionadas à porção do alimento que será efetivamente consumida

DIABETES MELLITUS (DM)
Defeitos na secreção ou ação da insulina

DM tipo 1: Deficiência absoluta de insulina Insulino-dependente

DM tipo 2: Deficiência relativa de insulina e resistência à insulina

Glicose jejum: acima de 125mg/dL

HIPOGLICEMIA Caracterizado por baixos níveis de glicose sanguínea

Principais sintomas: Sudorese, tremor, sensação de calor, ansiedade ou náusea; Tontura, confusão, cansaço, dificuldade na fala, cefaleias e incapacidade de concentração, fraqueza, sonolência (neuroglicopenia);

Glicose jejum: entre 50 – 60mg/dL

INTOLERÂNCIA À LACTOSE

Caracterizada por deficiência ou diminuição na produção de LACTASE
LACTOSE = GLICOSE + GALACTOSE

A presença de LACTOSE no intestino = fermentação
Sintomas: cólicas abdominais, flatulência, ruídos intestinais e diarreias

Restrição Absoluta  100 a 200ml de leite = sintomas

FIBRAS SOLÚVEIS

Altamente viscosas e fermentáveis - Capacidade de reter água e formar gel - Retardam o esvaziamento gástrico e o trânsito intestinal - Alteram o metabolismo colônico pela produção de ácidos graxos de cadeia curta (acético, butírico, propiônico) - Gomas, pectinas, β-glicanas

FIBRAS INSOLÚVEIS Não formam gel - Apresentam efeito mecânico no TGI: pouco fermentáveis, aceleram o tempo de trânsito intestinal pela absorção de água (aumento em volume e peso das fezes) - Contribuem para a formação de um bolo alimentar de baixa viscosidade - Celulose, hemicelulose, mucilagens, lignina

PREBIÓTICOS: Considerados CHO (Frutanos): Resistem à hidrólise das enzimas digestivas no ID e da acidez gástrica no estômago Aumentam o volume das fezes  melhora peristaltismo São completamente fermentáveis no IG Inulina, FOS e amido resistente- Inulina, FOS e amido resistente

EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS FIBRAS No intestino:

Aumenta o volume das fezes e frequência de evacuação; diminui o tempo de trânsito intestinal; alteração da microbiota intestinal evitam constipação, hemorroidas e diverticulites ex. FRUTAS, HORTALIÇAS E FARELOS

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