Métodos Científicos: Hipotético-Dedutivo e Cartesiano

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O Método Hipotético-Dedutivo

O método hipotético-dedutivo é uma descrição do método científico.

Tradicionalmente, desde Roger Bacon, considerou-se que a ciência se baseava na observação dos fatos e na observação repetida de fenômenos comparáveis, utilizando a indução para extrair leis gerais que regem esses fenômenos.

Mais tarde, Karl Popper rejeita a possibilidade de leis gerais a partir da indução e argumenta que essas leis gerais são formuladas por hipóteses científicas, utilizando o método dedutivo para, com base nesses pressupostos gerais, desenvolver previsões de fenômenos individuais.

Central a essa concepção de método científico é a falseabilidade das teorias científicas, ou seja, a possibilidade de serem refutadas pela experiência. No método hipotético-dedutivo, as teorias científicas nunca podem ser verdadeiramente provadas, mas no máximo não refutadas.

Exemplo do Método Hipotético-Dedutivo: A Descoberta de Netuno

  1. Detecção de um problema: Os astrônomos Adams e Le Verrier descobriram, no século passado, que a órbita do planeta Urano não era prevista pelas leis de Newton.
  2. Formulação de uma hipótese: Assumiu-se que haveria um outro planeta em uma órbita exterior, cuja atração gravitacional produziria tais irregularidades.
  3. Dedução de consequências observáveis: Se há um planeta, ele deve ter uma massa e uma posição específicas no céu e, portanto, deve ser observável com um telescópio.
  4. Experimentação/Verificação: O astrônomo Galle, que possuía um telescópio poderoso, de fato encontrou o planeta, que foi chamado Netuno. A hipótese foi confirmada pela experiência.

Conceitos relacionados:

  • Teoria do direito
  • Verificada
  • Teste (refutada)
  • Hipótese
  • Generalização
  • Acompanhamento de fatos

O Método Cartesiano

Descartes define o método cartesiano, que consiste em 4 pontos (um método indutivo-dedutivo):

  1. Evidência: Não aceitar como verdadeira qualquer coisa que não se apresente à mente de forma clara e distinta. A verdade tem sua origem na razão e deve ser clara e distinta (não deve ser confundida com qualquer outra coisa). São evidentes apenas para descartar as ideias inatas.
  2. Análise: Dividir cada dificuldade em tantas partes quantas forem possíveis e necessárias para melhor resolvê-las.
  3. Síntese: Conduzir os pensamentos por ordem, começando pelos objetos mais simples e fáceis de conhecer, para ascender, pouco a pouco, ao conhecimento dos mais complexos.
  4. Enumeração/Revisão: Fazer enumerações tão completas e revisões tão gerais que se tenha a certeza de nada omitir.

Todo esse método faz parte de um princípio axiomático que se torna evidente ao aplicar as regras do método cartesiano. Ele é dedutivo e a primeira obviedade que descarta é "Eu penso, logo existo". O método foi inspirado em Euclides. A primeira coisa que se fazia era duvidar, e após a dúvida, a evidência do "Eu penso, logo existo" surgia. Pensar relaciona-se com o sentido.

As Substâncias Cartesianas e Outras Ideias

Descartes reserva 4 substâncias. Deus nos permite descartar que os nossos sentidos nos enganam, pois é bom e prova a sua existência através de uma variante do argumento anselmiano. Também diz que Deus é infinito, que a alma é a substância pensante e o corpo é a substância extensa. Para que estas duas últimas existam, precisam de Deus.

Para explicar a comunicação entre as substâncias, pode ser usado o exemplo da glândula pineal, que age como um codificador e um decodificador, ou através do ocasionalismo de Malebranche. Malebranche também diz que os animais não são substâncias pensantes, mas sim máquinas extensas, privadas do pensamento humano. O corpo de extensão se reúne na alma.

Descartes é considerado o pai do racionalismo. O racionalismo, em sentido lato (que defende a razão), tem uma origem que o texto original descreve como "prato vem de Modena".

O método indutivo-dedutivo e dialético. As ideias, segundo o texto original, "prato inductiva". As ideias são atos mentais que possuem um objetivo. Existem três grupos de pensamento: adventícias, fictícias e inatas. As ideias inatas repousam sobre as ideias e os órgãos. "spn P" está pensando em pessoas reais que caem diretamente na "D meia coisas". A regra mais importante é que "P" (Platão?) acredita que há virtudes mais importantes, como justiça e amor. As ideias são precisas em "D" (Descartes?) e "P" (Platão?) e são do tipo de Pitágoras.

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