Microscopia, Fatores Abióticos e Adaptações Biológicas

Ciências: O Microscópio e Suas Partes

• Diafragma
• Ocular
• Parafuso Macrométrico
• Condensador
• Fonte de Luz
• Objetiva
• Platina
• Revólver
• Braço/Coluna
• Pé/Base

Fatores Abióticos Essenciais

• Solo
• Água
• Temperatura
• Luz

A Influência da Luz nos Seres Vivos

A luz solar é crucial para a vida. Uma maior taxa de fotossíntese resulta em mais alimento e, consequentemente, em maior crescimento das plantas.

Luz e Fenómenos Biológicos

• Floração (Fotoperíodo): Refere-se ao número de horas de luz que o dia contém, influenciando a floração das plantas.
• Fototropismo: É o movimento das plantas em reação à luz.
  • Fototropismo Positivo (Caule): As hormonas de crescimento acumulam-se no lado oposto ao sol, fazendo o caule curvar-se em direção à luz.
  • Fototropismo Negativo (Caule): As hormonas de crescimento acumulam-se no lado da luz, fazendo o caule curvar-se para longe da luz.
  • Fototropismo Positivo (Raiz): As hormonas de crescimento acumulam-se no lado oposto à luz.
  • Fototropismo Negativo (Raiz): As hormonas de crescimento acumulam-se no lado da luz.

A Importância da Temperatura para a Vida

A temperatura é um fator abiótico determinante para a sobrevivência e desenvolvimento dos seres vivos.

Limites de Tolerância Térmica

• Limite Mínimo de Tolerância: É o valor do fator abiótico abaixo do qual o ser vivo é intolerante e morre.
• Limite Máximo de Tolerância: É o valor do fator abiótico acima do qual o ser vivo é intolerante e morre.
• Valor Ótimo: É o valor do fator abiótico para o qual a atividade do ser vivo é ótima, atingindo o máximo de desenvolvimento.

Influência da Temperatura nos Animais

O comportamento dos animais em relação às baixas temperaturas é notável. Animais homeotérmicos possuem mecanismos internos que lhes permitem manter a temperatura corporal constante.

• No Inverno: Os animais aumentam a sua taxa metabólica (taxa de respiração celular) para libertar mais calor e manter a temperatura corporal.
• No Verão: Diminuem a sua taxa metabólica (taxa de respiração celular) para produzir menos calor, evitando que a temperatura corporal suba excessivamente.

Adaptações dos Animais às Altas Temperaturas

Para lidar com o calor extremo, os animais desenvolveram diversas estratégias:

• Certos animais migram para regiões mais amenas.
• Outros animais fazem a estivação, um estado de dormência durante períodos quentes e secos.

Adaptações das Plantas à Água

As plantas apresentam adaptações específicas tanto para o excesso quanto para a escassez de água.

• Plantas Aquáticas: São plantas adaptadas ao excesso de água, muitas vezes com estruturas que facilitam a flutuação ou a absorção em ambientes submersos.
• Plantas de Sítios Desérticos (como os cactos): Possuem adaptações como raízes muito ramificadas para ir buscar água a maiores distâncias e folhas reduzidas em forma de espinhos para minimizar a perda de água por transpiração.

Adaptações dos Animais a Ambientes com Carência de Água

A sobrevivência em ambientes áridos exige adaptações notáveis nos animais:

• Camelos:
  • Bebem grandes quantidades de água em poucos minutos (cerca de 130 litros).
  • Conseguem passar muito tempo sem beber.
  • Possuem rins pouco desenvolvidos, de modo a produzirem uma urina pouco concentrada.
  • As suas narinas captam a humidade do ar.
  • Só transpiram quando as temperaturas são superiores a 40ºC.
• Rato-Canguru:
  • Passa toda a vida sem beber água diretamente.
  • Retira a água das sementes que come (água metabólica).
  • Produz urina muito concentrada para minimizar a perda de líquidos.