Moluscos: Cefalópodes, Lulas, Polvos e Bivalves

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Cefalópodes: Características, Anatomia e Evolução

Os cefalópodes são os moluscos de organização mais complexa: têm simetria bilateral, possuem a cabeça bem diferenciada, composta por uma coroa de tentáculos e uma boca dotada de um par de mandíbulas quitinosas e uma rádula. Os seus olhos são bem desenvolvidos, semelhantes, em construção, aos olhos humanos.

Respiram por brânquias e deslocam-se graças à rápida expulsão de água através de uma diferenciação ventral do manto. Os sexos são separados e o desenvolvimento dos ovos dá-se diretamente, sem as fases trocófora e véliger.

O sistema nervoso é altamente desenvolvido; o cérebro é grande para invertebrados, o que faz com que os cefalópodes sejam considerados os moluscos mais evoluídos existentes.

Lulas e Polvos: Diferenças, Espécies e Habitat

As lulas têm um corpo alongado, em forma de tubo – os polvos são mais arredondados.

As lulas têm oito braços (como o polvo) e ainda um par de tentáculos e nadadeiras ao longo do corpo. Os polvos vivem arrastando-se no fundo do mar, enquanto as lulas nadam bem perto da superfície.

Em todo o mundo, existem dezenas de espécies de polvos e lulas, que variam muito de tamanho. Os polvos podem medir desde 5 centímetros a quase 6 metros, mas a espécie mais numerosa, batizada de polvo-comum, o Octopus vulgaris, tem em média 70 centímetros.

As lulas variam de 1,5 centímetro a mais de 10 metros, mas a mais comum, a Loligo plei, também mede cerca de 70 centímetros.

Como todos os moluscos, os cefalópodes têm uma concha calcária, externa nos Tetrabranquiais (Nautilus) e interna nos Dibranquiais, que atualmente são mais numerosos.

Algumas espécies não possuem concha, como Octopus. Portanto, os cefalópodes podem ser divididos em dois grandes grupos: aqueles que têm concha externa e aqueles que têm conchas vestigiais.

Bivalves: Anatomia, Reprodução e Ecologia

Os bivalves, ou pelecípodes, são moluscos aquáticos, fundamentalmente simétricos bilaterais, comprimidos lateralmente e providos sempre de uma concha composta por duas valvas semelhantes, de igual convexidade e calcárias.

Em alguns gêneros, foi perdida a simetria bilateral, frequentemente como resultado da cimentação de uma das valvas a um substrato.

O corpo mole dentro da concha é constituído por uma massa visceral volumosa, da qual uma parte forma um pé muscular, e um par de delgadas brânquias. Envolvendo o corpo e delimitando a superfície interna das valvas, encontra-se uma fina lâmina carnosa chamada manto.

As margens do manto são modificadas para constituir dois tubos: um para introduzir água e o outro para eliminá-la. Uma corrente de água é então levada até as brânquias, onde microrganismos são aprisionados e carregados para dentro do tubo digestivo.

A fecundação é externa. O zigoto resultante da fecundação desenvolve-se, originando uma forma larval ciliada, denominada véliger. As larvas véliger apresentam, nas primeiras fases do desenvolvimento, natação livre.

Depois de algum tempo, porém, produzem uma pequena concha; as larvas afundam, terminando seu desenvolvimento sobre o substrato. Transformam-se em jovens bivalves, que crescerão e, mais tarde, reproduzir-se-ão.

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