Morfologia e Anatomia de Raízes e Caules

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Morfologia da Raiz

Qual a origem da raiz? A raiz se origina no eixo embrionário, na região do hipocótilo (e não do epicótilo, como mencionado).

Quais são as partes constituintes da morfologia externa de uma raiz? As partes principais são: coifa (proteção da ponta da raiz), zona de crescimento (onde ocorre o alongamento celular), zona pilífera (com pelos absorventes para absorção de água e nutrientes) e zona de ramificação (onde surgem as raízes laterais).

Quais são os sistemas radiculares? Explique por que existe essa distinção. Existem dois sistemas radiculares principais: pivotante (uma raiz principal mais desenvolvida, com raízes laterais menores) e fasciculado (várias raízes finas e de tamanho semelhante, sem uma raiz principal distinta). Essa distinção existe devido a adaptações a diferentes tipos de solo e disponibilidade de água.

Comente sobre a Coifa. A coifa é uma estrutura em forma de capuz que protege o ápice da raiz, onde se encontra o meristema apical (tecido responsável pelo crescimento). Ela protege contra danos mecânicos e auxilia na penetração da raiz no solo.

Tipos de Raízes e suas Funções

Comente sobre raízes adventícias. Qual sua origem? Raízes adventícias são aquelas que se originam de qualquer parte da planta que não seja a raiz primária (como caules e folhas). Elas podem ter origem aérea ou subterrânea e desempenham funções como suporte, absorção e fixação.

Caracterize as raízes: sugadoras, grampiformes, suporte, respiratória, epífitas, assimilatórias ou velame e tubérculo.

  • Sugadoras (haustórios): Raízes de plantas parasitas que penetram em outras plantas para absorver seiva.
  • Grampiformes: Raízes adventícias curtas que auxiliam na fixação de plantas trepadeiras.
  • Suporte: Raízes que se desenvolvem para dar maior estabilidade à planta, como as raízes escoras do milho.
  • Respiratórias (pneumatóforos): Raízes de plantas de manguezal que crescem para fora do solo para realizar trocas gasosas.
  • Epífitas (velame): Raízes de plantas epífitas (que vivem sobre outras plantas) com um tecido esponjoso chamado velame, que absorve água e nutrientes do ar.
  • Assimilatórias: Raízes aéreas verdes que realizam fotossíntese.
  • Tubérculo (tuberosa): Raízes que armazenam substâncias nutritivas, como a batata-doce.

Morfologia do Caule

O texto original apresenta informações sobre o caule misturadas com as da raiz. Aqui está a seção sobre o caule organizada e corrigida:

Quais são as partes constituintes da morfologia externa de um caule? Nó (região de onde partem as folhas), entrenó (região entre dois nós), gema apical (na extremidade do caule, responsável pelo crescimento em comprimento) e gemas laterais (nas axilas das folhas, que podem originar ramos).

Qual a origem do caule? O caule se origina no eixo embrionário, na região do epicótilo.

Porque o caule é mais complexo que a raiz? O caule apresenta maior diversidade de formas, adaptações e funções, incluindo sustentação, transporte de seiva, armazenamento, fotossíntese (em alguns casos) e reprodução vegetativa. A presença de nós, entrenós e gemas confere maior complexidade estrutural ao caule.

Tipos de Caule

O texto original lista vários tipos de caule. Aqui está uma versão corrigida e organizada:

  • Aéreos:
    • Tronco: Lenhoso, resistente, geralmente ramificado.
    • Haste: Herbáceo, verde, pouco resistente.
    • Estipe: Lenhoso, cilíndrico, sem ramificações (exceto na extremidade, onde há folhas).
    • Colmo: Cilíndrico, com nós e entrenós bem evidentes.
    • Escapo: Sai de estruturas subterrâneas (como rizomas ou bulbos), geralmente sem folhas (exceto na extremidade).
    • Rastejante: Não rígido, cresce apoiado no solo, com ou sem nós.
    • Trepadores:
      • Sarmentoso: Se apoia em suportes.
      • Estolonífero: Não rígido, paralelo ao solo, com rosetas foliares nos nós.
  • Subterrâneos:
    • Rizoma: Cresce horizontalmente, com nós, entrenós e escamas.
    • Tubérculo: Com gemas protegidas por escamas, armazena nutrientes (ex: batata-inglesa).
  • Aquáticos: Se desenvolvem e permanecem submersos.

Classificação dos caules quanto à consistência

  • Herbáceo: Flexível, não lignificado, geralmente verde (clorofilado).
  • Lenhoso: Rígido, com lignina, crescimento secundário.
    • Sublenhoso: Flexível no ápice e lenhoso na base.

Hábitos de vida (porte)

  • Erva: Pouco desenvolvida, pouco lignificada.
  • Subarbusto: Arbusto pequeno (até 1m), base lenhosa e restante flexível.
  • Arbusto: Tamanho médio, resistente na base, sem tronco principal definido.
  • Árvore: Mais de 5m, com tronco principal e copa (ramificações).
  • Liana (cipó): Trepador lenhoso (sarmentoso).

Outras Adaptações do Caule

  • Xilopódio: Parte do caule subterrânea com potencial regenerativo.
  • Suculento: Acumula água.
  • Cladódio: Suculento, achatado, com folhas transformadas em espinhos.
  • Espinhos: Ramos modificados (xerófitas) para reduzir a perda de água.
  • Gavinhas: Ramos modificados para fixação em trepadeiras.

Tipos de Ramificação do Caule

  • Monopodial: Crescimento apical dominante, sem ramificações ou com ramificações laterais menos desenvolvidas.
  • Simpodial: Crescimento apical cessa e as gemas laterais se desenvolvem, formando ramificações.

Associações Simbióticas

Comente sobre as associações entre bactérias e raízes de leguminosas. Bactérias do gênero *Rhizobium* formam associações simbióticas com as raízes de leguminosas. As bactérias fixam o nitrogênio atmosférico, convertendo-o em formas que a planta pode utilizar, e a planta fornece nutrientes e um ambiente protegido para as bactérias nos nódulos radiculares.

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