Movimentos Artísticos: Impressionismo e Cubismo

Impressionismo

O Impressionismo foi um movimento artístico que surgiu na França no final do século XIX, sendo considerado o marco inicial da arte moderna. Os temas das obras focavam no dia a dia. O nome "Impressionismo" deriva de uma obra de Monet chamada "Impressão, nascer do sol".

Paris tornou-se o centro das artes, onde nasceu o debate sobre a criação artística, o mercado de arte e colecionadores. Também mudou radicalmente o conceito estético que havia servido de guia para a produção artística durante os séculos anteriores. Novas vias de investigação nessa área surgiram, resultando em formas de expressão muito diferentes das aplicadas até então.

Em Paris, em 1834, um grupo de pintores independentes, entre eles Claude Monet, Pierre-Auguste Renoir, Alfred Sisley e Edgar Degas, organizaram exposições independentes. O Impressionismo não foi um movimento homogêneo, e os termos "impressionista" e "impressionismo" se difundiram a partir da segunda mostra coletiva desse grupo de artistas, em 1876.

A origem do Impressionismo remonta aos anos de 1860, quando, em Paris, vários amigos pintores passaram a retratar a realidade que os rodeava a partir de sensações visuais, traduzidas nas telas por pinceladas rápidas. Eles abriram mão de retratar grandes temas históricos e mitológicos, impostos pela pintura oficial, mas distantes do cotidiano dos artistas e do espectador/consumidor de arte. Passaram a retratar a vida das ruas e dos lugares de lazer - bares, cafés, cabarés, tanto na capital como no interior. Os artistas pintaram os jardins de suas casas e os caminhos ao redor delas.

Essa observação era feita geralmente ao ar livre, e os artistas não faziam rascunhos; procuravam pintar diretamente na tela, com pinceladas soltas e cores puras.

Cubismo

O Cubismo começou a partir das experiências que Pablo Picasso e Georges Braque realizaram entre 1906 e 1909. O Cubismo rompeu com os princípios da tradição clássica e buscou novas soluções para a representação artística, como a decomposição, a fragmentação e, principalmente, a geometrização das formas.

Os pintores cubistas negavam a visão simultânea do objeto sob todos os ângulos. O nome "Cubismo" foi criado por um crítico em 1908, quando Picasso e Braque expuseram paisagens no Salão de Outono.

Existem dois tipos de Cubismo:

• Analítico: desfigura as obras;
• Sintético: também desfigura as imagens, mas faz a colagem de objetos reais.

No século XX, houve uma explosão de várias tendências, e a arte acompanhou esse movimento. O Cubismo veio da necessidade de desfigurar, de enxergar o outro lado. Críticos de arte deram o nome de "Cubismo" ao movimento. É uma pintura de fragmentação da fase real.