Mudança Organizacional e Competitividade

Mudança Organizacional

Mudança é a transição de uma situação para outra diferente ou a passagem de um estado para outro diferente.

Mudança Organizacional é qualquer transformação de natureza estrutural, estratégica, cultural, tecnológica, humana ou de qualquer outro componente, capaz de gerar impacto em partes ou no conjunto da organização.

Tipos de Mudança Organizacional

• Quanto à natureza: relacionada a qualquer característica da organização como organograma, funções, tarefas; mercados-alvos, foco, valores, estilo de liderança; processos, métodos de produção e pessoas, políticas de seleção e formação (mudanças relacionadas a recursos humanos);
• Quanto à relação da organização com o ambiente: uma resposta a mudanças nele ocorridas (mudança reativa) ou uma antecipação baseada em expectativas;
• Quanto à forma de implementação: reeducativa, coercitiva ou racional.

Fatores que Influenciam a Mudança

• Crises e problemas: dificuldades com a estrutura organizacional; incapacidade de atender às necessidades dos clientes; restrição de recursos;
• Novas oportunidades: introdução de novas tecnologias; introdução de novos produtos e serviços; disponibilidade de novos recursos;
• Novas diretrizes internas ou externas: adequação a novas leis; adaptação a novas estratégias corporativas; implementação de novos sistemas de controle.

Tipologia de Mudança Organizacional

A mudança incremental refere-se a componentes específicos da organização, com a particularidade de se realizar no contexto da atual concepção estratégica, do tipo de organização e dos valores predominantes. Exemplos dessas mudanças são as reformulações de estruturas, introdução de nova tecnologia e alteração nas práticas de administração de pessoal.

As mudanças estratégicas reforçam o objetivo de modificar a organização como um todo. Portanto, as mudanças estratégicas redefinem o quadro de referência básica, incluindo a própria estratégia, a estrutura, as pessoas, os processos e, em algumas situações, valores que conceberam a organização.

O Processo de Mudança

O processo de mudança organizacional é composto por três etapas:

1. Descongelamento: as velhas ideias e práticas são derretidas e desaprendidas para serem substituídas por novas ideias e práticas melhores;
2. Mudança: surge quando ocorre a descoberta e adoção de novas atitudes, valores e comportamentos melhores;
3. Recongelamento: significa a incorporação de um novo padrão de comportamento através de mecanismos de suporte e de reforço, de modo que ele se torne a nova norma.

Forças que Influenciam o Processo de Mudança

O processo de mudança organizacional começa com o aparecimento de forças que vêm de fora ou de algumas partes da organização.

• Forças exógenas: são as forças externas, que provêm do ambiente, como as novas tecnologias, mudanças em valores da sociedade e novas oportunidades ou limitações do ambiente (econômico, político, legal e social).
• Forças endógenas: são as forças internas, que criam a necessidade de mudança estrutural e comportamental provêm da tensão organizacional: tensão nas atividades, interações, sentimentos ou resultados de desempenho no trabalho.

Produção Enxuta

A produção enxuta traz diversas vantagens, como:

• Melhorias constantes nos processos produtivos;
• Menor tempo de montagem;
• Menores índices de defeitos;
• Menor necessidade de espaço físico.

Ela é utilizada quando conveniente, com uma nova filosofia que envolve mais trabalho em grupo, mais responsabilidade dos trabalhadores pela qualidade e mais automação, informatização e agilidade nas trocas de ferramentas. Diversidade e produtividade convivem, superando o dogma de que produtividade só pode ser associada a elevados volumes e baixa diversidade.

Lean Thinking

Com o Lean Thinking é possível diminuir o tempo total de atendimento, reduzir os índices de falhas, aumentar a rotatividade de estoques e baixar os custos de produção, dentre outros indicadores de produtividade e qualidade.

Os cinco Princípios do Lean Thinking

1. Identifique o que é valor para o cliente: Os maiores motivos para uma empresa existir é satisfazer as necessidades dos clientes e obter lucro, por isso, o Valor é o primeiro princípio do Lean Thinking. É o cliente e não a empresa que define o que é valor.
2. Mapeie o Fluxo de Produção e identifique os Desperdícios: Identificar o Fluxo de Valor, que significa dissecar a cadeia produtiva e separar os processos em três tipos: aqueles que efetivamente geram valor, aqueles que não geram valor, mas são importantes para a manutenção dos processos e da qualidade e, por fim, aqueles que não agregam valor, devendo ser eliminados imediatamente.
3. Implante o Fluxo Contínuo: A seguir, deve-se dar “fluidez” para os processos e atividades restantes, o que exige uma mudança de mentalidade. Constituir o fluxo contínuo com as etapas restantes é uma tarefa difícil, mas também é a mais estimulante. Ter a capacidade de desenvolver, produzir e distribuir rapidamente dá ao produto uma “atualidade”: a empresa pode atender à necessidade dos clientes quase instantaneamente.
4. Deixe o cliente puxar a Produção: O fluxo contínuo permite a inversão do fluxo produtivo: as empresas não mais empurram os produtos para o consumidor através de descontos e promoções. O consumidor passa a “puxar” a produção, eliminado estoques.
5. Busque a Perfeição: A perfeição deve ser o objetivo constante de todos envolvidos no Fluxo de Valor. A busca do aperfeiçoamento contínuo em direção a um estado ideal deve nortear todos os esforços da empresa, em processos transparentes nos quais todos os membros da cadeia tenham conhecimento profundo do processo como um todo, podendo dialogar e buscar continuamente melhores formas de criar valor.

Competitividade Empresarial

A competição existe onde há disputa por algo que dois ou mais competidores desejam.

A competição econômica existe em um ambiente que se denomina sistema concorrencial, no qual duas ou mais firmas disputam mais pela sobrevivência no mercado que pela própria busca do maior lucro possível.

Competitividade Empresarial: concorrência a ação recíproca que os vários capitais exercem entre si ao se defrontarem nos vários planos em que o mercado se faz presente.