Grandes Navegações: Motivações, Descobertas e Impérios
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Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico com dois objetivos principais: descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras. O Oriente era representado como o paraíso terrestre.
O conhecimento geográfico da época era dominado pelo imaginário religioso da sociedade. Para eles, o "outro mundo" abrigava fontes inesgotáveis de riquezas, mas também era fonte de medos e pesadelos. Dizia-se que lá havia todos os tipos de monstros, gigantes, pigmeus traiçoeiros e canibais, e até mesmo que o próprio diabo andava por lá.
Motivações Portuguesas para a Expansão Marítima
Os portugueses enfrentaram esses medos motivados pelos seguintes fatores:
- Boa localização geográfica.
- A centralização política precoce portuguesa, que se organizou mais rápido que os outros países e saiu na frente graças à Revolução de Avis.
- O desenvolvimento das técnicas de navegação.
- Disponibilidade de capitais.
- Falta de terras cultiváveis.
Pioneirismo Português e Novas Rotas
D. Henrique, filho do rei D. João I, dirigia a Escola de Sagres e tinha um grande empenho no projeto marítimo português. Ele participou do comando que conquistou Ceuta em 1415, ao lado de seu pai. Assim, boa parte do comércio do Mediterrâneo, a partir dessa cidade, ficou sob controle português. Após essa conquista, eles descobriram que poderiam ir ainda mais além nas Grandes Navegações.
Os Turcos Otomanos, então, conquistaram Constantinopla e, ao tomá-la, bloquearam a rota de especiarias orientais, o que motivou a expansão marítima europeia. Contudo, os portugueses já haviam iniciado as Grandes Navegações, afinal, já tinham reconhecimento de boa parte do litoral da África.
Após uma grande tempestade, a rota de Cristóvão Colombo foi alterada, e ele chegou em terra firme pensando estar nas Índias, mas não era. Colombo estava certo de que chegaria às Índias navegando em direção ao ocidente, mas chegou à América, em um arquipélago das Bahamas que ele chamou de São Salvador.
Civilizações Pré-Colombianas: Incas e Astecas
Política:
Incas: Maior centralização política na chegada dos europeus. O Império Inca era dividido em quatro regiões, cada uma controlada por um parente direto e devendo obrigações apenas a ele.
Astecas: Não era um império unificado. Havia obrigações mútuas entre as cidades-Estado, mas todas deviam impostos e respeito à principal delas. Quando os espanhóis chegaram à região, incentivaram as discórdias entre as cidades-Estado para facilitar sua conquista.
Religião:
Ambas as sociedades eram politeístas e adoravam o sol como divindade principal.
Economia:
Voltada à agricultura. O principal produto agrícola era o milho. Contudo, é importante notar que havia também algumas diferenças entre astecas e incas.