Necrose: Tipos, Causas e Consequências
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Necrose por liquefação (N1) – Ocorre por ação de enzimas após uma inflamação aguda. MACRO: Consistência mole (pus, abcesso). MICRO: Células teciduais e sanguíneas soltas em processos degenerativos. Etiologia: Bactérias piogênicas (formam pus) através da infecção. Patogenia: Ação degenerativa de enzimas dos leucócitos presentes no tecido para combater a infecção, libera lise. Exemplo: Apendicite supurada.
Necrose por coagulação (N3/N4): Infarto, isquemia. Ocorrência: Isquemia absoluta, grave e repentina. Patogenia: Falta de nutrientes por causa da isquemia, que leva à morte celular. Etiologia: Trombo, êmbolo, tumores malignos. MICRO: Sem núcleos, perda de basofilia. Macro: Friável, amarelo, sem brilho. Exemplo: Linfonodo com metástase de carcinoma gástrico. Consequência: Lise de constituintes celulares.
Necrose por caseificação (N2) Ocorrência: Tuberculose, variação da necrose de coagulação. Macro: Consistência pastosa, amorfa, coloração amarelada. Micro: Área central com tecido sem núcleo, necrose ou coagulação, friável. Patogenia: Provoca inflamação crônica de longa duração, morte e necrose tecidual, forma nódulo tuberculoso. Consequência: Morte e necrose tecidual.
Definição: Necrose por infecção.
Alterações Hemodinâmicas: Hiperemia ou congestão: É o aumento do fluxo sanguíneo em determinada região do organismo. MICRO: Vasos sanguíneos repletos de hemácias. Etiologia: Qualquer agente que causa inflamação, insuficiência cardíaca congestiva. Tipos: Ativa arterial - fisiológica ou patológica. Passiva venosa: patológica. Sinais: Ativa - calor e rubor. Passiva - cianose e frio.
Trombo (AC8): Solidificação do sangue. Fatores: Lesão endotelial prévia, estase, hiperviscosidade do sangue, sexo, idade, anticoncepcionais. Consequências: Embolia pulmonar, isquemia, infarto, AVC. Evolução: Dissolução, fragmentação, embolia. MICRO: Vaso sanguíneo com coágulo em seu interior, apresentando as estrias de Zahn.
Edema seroso (AC4) - inflamação aguda Tipos: Inflamatório ou exsudato, não inflamatório ou transudato. Micro: Tecido rarefeito, espessamento entre fibras e células. Macro: Deixa pressão no tecido por aumento de volume e massa. Etiopatogenia: Aumento da pressão hidrostática, diminuição da pressão oncótica, obstrução linfática.
Edema fibrinoso (I5) Micro: Material homogêneo com aspecto liso e coloração entre cinza e lilás.
Hemorragia (AC5) – Saída de sangue do sistema cardiovascular. Micro: Hemácias fora dos vasos. Macro: Variável (hematoma, equimose, petéquia). Consequências: Choque hemorrágico ou hipovolêmico. Patogênese: Digestão ou erosão da parede do vaso. Etiologia: Lesões vasculares e cardíacas, diabetes hemorrágicas. Classificação: Arterial, venosa, capilar 1° e 2°, externa, interna, intersticial. Nomenclatura: Hemo + nome do órgão ou cavidade.
Isquemia relativa (I2/AC5) – Alterações hemodinâmicas, diminuição do fluxo sanguíneo. Micro: Tecido eosinofílico, predomínio de matriz extracelular, baixa celularidade e vascularização, poucos núcleos. Consequências: Degeneração, atrofias, cardiopatia isquêmica.
Isquemia absoluta (N3) – Interrupção do suprimento sanguíneo/infarto, AVC. Micro: Tecido friável e quebradiço, basofílico e eosinofílico. Consequências: Infarto, AVC.