Neuropsicanálise: Mente, Cérebro e Comportamento Humano
Classificado em Psicologia e Sociologia
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A Neuropsicanálise é uma disciplina interdisciplinar, onde as neurociências participam como fator didático quanto à fisiologia cerebral, de modo a explicar o comportamento humano. O conteúdo subliminar pode ser melhor definido pelo analista, à medida que seus conhecimentos de neurofisiologia avançam.
Na década de 80, as neurociências avançaram de tal modo que algumas patologias já puderam ser melhor diagnosticadas.
As tomografias em 3D e 4D ajudaram sobremaneira a visualizar áreas específicas ativas e inativas. As perfusões por tomografias de emissão de pósitrons valorizaram o diagnóstico.
Isso tudo enriqueceu o conhecimento do analista, que pôde separar as anomalias do mundo objetivo e somático do conflito subjetivo e psíquico.
É preciso entender apenas que esse mundo psíquico também é fruto de uma fisiologia.
“Nada está na Mente que não tenha passado pelos 5 sentidos” (Aristóteles).
Nosso Comportamento e a Associação aos 5 Sentidos
1 – Sistema Límbico Profundo
Centro de formação de laços e de controle de humores. Compreende as estruturas talâmicas e hipotalâmicas. É a parte mais antiga do cérebro.
Esta área é maior nas mulheres.
Região dos odores e da atividade sexual.
- Área Pré-Óptica Medial: Conexão com o Córtex e o Pênis.
- Núcleo Ventromedial: Relacionado à Lordose e à exibição da vagina, que é um sinal de submissão em alguns animais.
Esta área relaciona-se à depressão.
2 – Gânglios Basais
Controlam a velocidade do cérebro em marcha lenta. Quando estão acelerados, temos pânico, medo e ansiedade.
3 – Córtex Pré-Frontal
Ajuda na concentração, planejamento, controle dos impulsos e decisão de boas ou más ideias. Quando está hiperativo, há dificuldades de atenção, concentração, organização e baixa autoestima. Pode gerar sensação de fracasso repetitivo e conflito do "eu".
4 – Cíngulo
Permite mudar de um pensamento para outro, de ideias diferentes. Está associado à falta de atenção. Quando está hiperativo, há problemas de ficar "emperrado" em círculos viciosos de pensamentos e comportamentos. Ocorre aumento de tristeza, negativismo e verbalização dificultada.