Normalização: Níveis e Ciclo de Aplicação em Empresas

Níveis de Normalização

A normalização é praticada em vários níveis, podendo ser compulsória ou voluntária:

• Compulsória: na forma de regulamentos técnicos, são obrigatórias, aplicáveis principalmente a produtos que possam pôr em risco a integridade do ser humano. Os regulamentos técnicos são emitidos, controlados e aprovados por autoridade estatal, como por exemplo o INMETRO e o Ministério da Saúde.
• Voluntária: representa os padrões mínimos de qualidade a serem atingidos pelos produtos.

A normalização pode ser internacional, regional, de associação e de empresa.

Normalização Técnica nas Empresas

O Que é Normalização Técnica em Empresas?

Ferramenta para Garantia da Qualidade, da Produtividade e do nível de custo desejado. É o processo de estabelecimento e aplicação de regras a fim de abordar ordenadamente uma atividade específica, para o benefício e com a participação de todos os interessados e, em particular, de promover a otimização da economia, levando em consideração as condições funcionais e as exigências de segurança. Pode ser dada por meio de documentos que determinam como os materiais e produtos devem ser manufaturados/serviços executados, definidos, medidos e testados; são os documentos que determinam conjuntos de condições que devem ser preenchidos.

Ciclo da Normalização nas Empresas (IPC!!)

Garantia de obtenção de resultados efetivos. Etapas:

1. Concepção:

   Buscar a formalização daquilo que já é praticado na empresa, normalmente de forma informal, colocando no papel, no formato definido pelo sistema, a descrição do fluxo do processo em estudo.

   Deve-se evitar nesta etapa a “busca da perfeição”, uma vez que, na concepção, a norma deve reproduzir o estágio atual da organização e não o estado da arte do assunto. A adoção desta prática otimiza a redação das normas.

2. Implantação:

   Concebido o padrão, a implantação deverá abranger todas as áreas da empresa envolvidas no processo objeto da normalização.

   Esta etapa consiste em efetuar o treinamento "on the job" e aproveitar o próprio treinamento para realizar a primeira análise crítica da norma, através dos comentários e sugestões dos treinandos.

3. Edição/Padronização:

   Com base nos resultados da etapa implantação, procede-se à emissão da norma.

   Esta versão já conterá as melhorias sugeridas pelos intervenientes. Para a implantação desta nova versão, deverá ser efetuado treinamento.

4. Avaliação:

   O sistema de normalização da empresa necessariamente deverá prever a etapa avaliação, que será realizada periodicamente, em prazos específicos definidos para cada norma ou processo.

   Além da efetiva adoção das práticas estabelecidas na norma pelos intervenientes, deverá ser verificada a adequação das práticas às necessidades do processo.

5. Retroalimentação:

   Completa um ciclo de normalização e é o ponto de partida para o início de um novo ciclo.

   Os resultados da avaliação desenvolvida na etapa anterior servirão de base para a revisão da norma e introdução das alterações necessárias.