Nutrição e Performance Desportiva

Classificado em Desporto e Educação Física

Escrito em em português com um tamanho de 5,22 KB.

Nutrição Desportiva: Otimizando a Performance

A atividade física, a performance e a recuperação após o exercício físico podem ser maximizadas através de uma ingestão nutricional adequada. (V)

As vias energéticas disponíveis para produção de energia mecânica são: via da fosfocreatina, glicolítica e oxidativa. Independentemente do tipo de esforço físico, todas requerem a presença de oxigénio. (F) - Correção: A via oxidativa é aeróbia (requer oxigênio), enquanto as vias da fosfocreatina e glicolítica são predominantemente anaeróbias (não requerem oxigênio em grande quantidade).

As vias da fosfocreatina e glicolítica são ambas anaeróbias. (V)

A via da fosfocreatina é uma reserva de ATP no músculo que pode ser rapidamente utilizada para aumentar a atividade por 3-5 minutos. É o primeiro combustível para esforços de grande intensidade e curta duração. (V)

Nem a via da fosfocreatina nem a via glicolítica conseguem manter esforços de alta intensidade (submáximos) por cerca de 3 minutos. (V)

A composição corporal pode influenciar a velocidade, resistência, potência, força e agilidade de um atleta. A sua monitorização é de grande relevância. As pregas cutâneas e a bioimpedância (BIA) são dois métodos objetivos para estimar a percentagem de massa gorda. (V)

Entre os dois métodos mencionados para estimar a percentagem de massa gorda, a avaliação das pregas cutâneas é a que apresenta menor erro, pois não requer técnica de medição apurada e não apresenta variabilidade inter e intra-avaliador. (F) - Correção: A medição das pregas cutâneas *requer* técnica apurada e está sujeita a variabilidade inter e intra-avaliador. A BIA, embora também tenha limitações, pode ser menos dependente da técnica do avaliador quando realizada corretamente.

A diminuição da ingestão energética dos atletas pode levar à perda de massa muscular e ao aumento significativo do risco de fadiga e lesões desportivas. (V)

Os hidratos de carbono (HC) são o principal combustível em esforços intermitentes. A sua recomendação para atletas varia de 6-10 g/kg de peso corporal. (V)

Não existe evidência da necessidade de suplementação proteica em atletas. No entanto, atletas de resistência e de treino de força devem ingerir 1,2 – 1,7 g/kg de peso corporal, sendo, em alguns casos, necessária a suplementação proteica (extra-alimentação) para atingir estes valores. (F) - Correção: *Existe* evidência da necessidade de maior ingestão proteica em atletas, especialmente os de força e resistência. A suplementação pode ser uma ferramenta, mas não é sempre necessária se a alimentação for bem planeada.

A ingestão de gordura deve variar entre 20-35% do valor energético total (VET). A ingestão de gordura inferior a 20% do VET não beneficia a performance. Dietas ricas em gordura *não* são recomendadas para a maioria dos atletas, mesmo em atletas de resistência. (V)

Os sistemas envolvidos em restrição calórica e desportos com categorias de peso *são* atletas em risco de défice de micronutrientes. (F) - *Correção da dupla negativa.*

O processo de desidratação (défice de água superior a *2%* do peso corporal) leva a um decréscimo significativo na performance do atleta. (F) - *Correção: O valor geralmente aceito é a partir de 2%, e não 5%.*

Os atletas não devem beber acima da taxa de perda de água pelo suor. Devem ser ingeridos cerca de 500 ml para cada 0,5 kg de peso corporal perdido durante o exercício. (V)

Antes do exercício, a refeição/snack deve promover a hidratação, ser *baixa* em gordura e fibra para maximizar as reservas energéticas e *rica* em hidratos de carbono. (F)

Durante o exercício, o principal objetivo é manter o equilíbrio da hidratação e a disponibilidade de HC para manter os níveis de glicose sanguíneos. (V)

Após o exercício, devemos maximizar o equilíbrio hidroeletrolítico, a ingestão de energia e a quantidade de *hidratos de carbono* para restabelecer o glicogénio muscular. A ingestão de *proteínas* também é crucial para a reparação muscular. (F)

Após o exercício, a ingestão de HC de 1,0-1,5 g/kg durante os primeiros 30 minutos é fundamental. É importante repetir a ingestão durante as 2 horas seguintes. (V)

A suplementação indiscriminada de vitaminas e minerais em atletas *não* é recomendada. (F) - *Correção da dupla negativa. A suplementação deve ser individualizada e baseada em necessidades específicas.*

Os vegetarianos podem estar em risco de lesões devido a baixas ingestões calóricas, de proteína, de gordura e de alguns micronutrientes (ferro, cálcio, etc.). (V)

Entradas relacionadas: