Operações Financeiras e Economia

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Operações Financeiras

É utilizado pelas empresas com o objetivo de obter lucro.

Podemos classificar em duas categorias:

  • A- Empréstimos
  • B- Investimentos

Empréstimos são operações realizadas entre as empresas e instituições financeiras, visando tomar destas, recursos para investimentos ou capital de giro, mediante uma certa remuneração.

Em uma operação de empréstimos poderá ocorrer incidência de juros e atualização monetária pré ou pós-fixadas.

Esses empréstimos podem ser contraídos tanto com instituições financeiras nacionais ou internacionais, em moeda estrangeira.

No plano de contas, podemos classificar os empréstimos e financiamentos da seguinte forma:

  • A- Passivo circulante
  • B- Passivo não circulante

Registro dos empréstimos e financiamentos

Todos os empréstimos e financiamentos obtidos, quando vencíveis em prazo superior a 12 meses, devem ser contabilizados primeiramente no longo prazo e, posteriormente, de acordo com o levantamento do balanço, serem transferidas as parcelas para o curto prazo.

Variações Monetárias

Os empréstimos em moeda estrangeira devem ser atualizados pela variação cambial apurada entre o saldo contábil do empréstimo contabilizado à taxa cambial anterior e o saldo do mesmo empréstimo em moeda estrangeira convertido para a moeda nacional à taxa cambial vigente.

Da mesma forma, os empréstimos em moeda nacional devem ser atualizados mensalmente, pelos índices contratuais. Não há necessidade de separar a contabilização da variação monetária em conta distinta do principal.

Variação Cambial

É a diferença resultante da conversão de um valor em moeda para um valor em outra moeda, a diferentes taxas cambiais.

Operações em moeda estrangeira

Modalidade de financiamento cujos recursos são oriundos de instituições financeiras localizadas no exterior.

Esses tipos de financiamento estão sujeitos à variação cambial.

Exemplo:

Em 1º de outubro, ano 1, a Stalhada tomou um empréstimo de R$ 125 mil, por cinco anos, do BNDS, para conseguir fundos para capital de giro adicional. Ela dá como garantia colateral terrenos que possui e que têm o valor contábil de custo de R$ 50 mil. A hipoteca especifica que os juros se acumularão sobre o saldo a pagar a uma taxa de 12% a.a., capitalizados semestralmente (isto é, 6% de juros são devidos a cada seis meses). A empresa deve efetuar os pagamentos em 1º de abril e 1º de outubro de cada ano. A Stalhada concorda em efetuar dez pagamentos nos cinco anos da hipoteca; assim, quando efetuar o último pagamento, em 1º de outubro do ano 6, terá pago o empréstimo e todos os juros. O contrato diz que os primeiros nove pagamentos serão de R$ 17 mil cada. O décimo pagamento liquidará o saldo do empréstimo. O encerramento dos períodos contábeis da Stalhada é em 31 de dezembro de cada ano.
Exemplo 2:

A FIS pode comprar um equipamento por R$ 105 mil, à vista. A empresa adquire o equipamento para pagar em uma única parcela de R$ 160 mil, com vencimentos em três anos, emitindo como garantia um título para esse prazo e nesse valor. A taxa de juros implícita é de, aproximadamente, 15% a.a.; isto é os R$105 mil a 15% a.a. equivalem, ao final do ano, a R$ 120.750; ao final de dois anos, a R$ 139 mil, e ao final do terceiro ano a R$ 160 mil. O lançamento no diário usando esses dados seria como?

Teoria da Economia

Assunto da aula do dia 04/06/2013

Determinação da Renda e do Produto Nacional: O Lado Monetário.

11.1 Conceitos de Moeda: Objeto aceito pela coletividade para intermediar as transações econômicas para o pagamento de bens e serviços.

Economia de trocas: Necessidade de dupla coincidência de desejos.

Moeda mercadoria: Forma mais primitiva de moeda na economia.

Moeda metálica: Originou-se da função de moeda dada aos metais preciosos e, depois, pela implementação da “cunhagem” da moeda.

Papel-moeda: Origem na moeda – papel, quando pessoas tinham ouro e guardavam em casas especiais que emitiam um certificado de depósito.

Bancos comerciais privados: Bancos passaram a emitir notas e recibos bancários que circulavam como moeda dando origem ao papel – moeda.

Padrão – ouro: emissão do papel- moeda lastreado em ouro, que acabou se tornando um obstáculo para a expansão das economias nacionais e comércio internacional.

Moeda de curso – forçado: a partir de 1920 a emissão de moeda passou a ser livre.

Bretton Woods (1944): regime de moeda lastreada na qual o dólar americano passa a ser moeda internacional respeitando o padrão – ouro. Em 1971, foi suspenso o padrão- ouro e quase todas as moedas nacionais do mundo passaram a ser fiduciárias.

11.2 Funções e tipos de moeda.

  • Instrumento ou meio de trocas;
  • Denominador comum monetário;
  • Reserva de valor.

11.2.1 Tipos de moeda

  • Moedas metálicas;
  • Papel - moeda;
  • Moeda escritural ou bancária.

As duas primeiras são denominadas moedas manuais, por estarem em poder do público.

11.3 Ofertas da moeda: suprimento de moeda para atender as necessidades da coletividade.

11.3.1 Conceito de meios de pagamento: total de moeda à disposição do setor privado não bancário, de liquidez imediata.

Liquidez: Capacidade dada moeda de ser um ativo prontamente disponível e aceito para diversas transações.

Os meios de pagamento são dados, tradicionalmente, pela soma da moeda em poder público mais os depósitos à vista nos bancos comerciais:

Meios de pagamento = moeda em poder público + depósitos à vista nos bancos comerciais.

Desmonetização da Economia: diminuição da quantidade de moeda sobre total de ativos financeiros decorrente de as pessoas procurar e se defender da inflação com aplicações financeiras que rendem juros.

Monetização da Economia: Com inflação baixa, as pessoas mantêm mais moeda que não rende juros em relação aos demais ativos financeiros.

Grau de monetização ou desmonetização: M1/M4.

Criação e Destruição de Moeda: se devem respectivamente devido o aumento do volume de meios de pagamento ou quando se faz uma redução dos meios de pagamento.

11.3.2 Oferta de Moeda pelo Banco Central: o BC regula o montante de moeda, crédito, taxas de juros e câmbio, de forma compatível com o nível de atividade econômica e o equilíbrio do balanço de pagamentos. Suas funções clássicas:

  • Execução da política monetária;
  • Banco emissor;
  • Banco dos bancos;
  • Banco do governo;
  • Controle e regulamentação da oferta de moeda;
  • Execução da política cambial e administração do câmbio;
  • Fiscalização das instituições financeiras.

Instrumentos de política monetária:

  • Controle das emissões;
  • Depósitos compulsórios ou reservas obrigatórias.
  • Operações com mercado aberto;
  • Operações de redesconto.

O BC afeta o fluxo da moeda pela regulamentação desta e do crédito.

Assunto Aula Teoria da Economia dia 28/05/2013

Determinação da Renda e do Produto Nacional: O Mercado de Bens e Serviços.

Introdução

A partir da crise de 29, a economia sofreu mudanças com as teorias de Keynes, cuja base se assenta no pressuposto de que é necessária a intervenção do governo para regular a atividade econômica.

Teoria de determinação do equilíbrio da renda nacional: se divide em lado real e lado monetário.

10.2 Hipóteses do modelo básico

10.2.1 Economia com desemprego de recursos: a economia deve estar em equilíbrio abaixo do pleno emprego, produzindo abaixo de seu potencial.

10.2.2 Nível geral de preços constante: as empresas, estimuladas por um aumento da demanda, procuram elevar a produção e não os preços, porque têm capacidade ociosa.

10.2.3 Curto prazo: analise da teoria de determinação da renda no curto prazo.

10.2.4 Oferta agregada potencial fixada em curto prazo: valor total da produção de bens/serviços finais à disposição da coletividade num dado período. Ela varia em função da disponibilidade de fatores de produção.

  • Oferta agregada potencial: produção máxima de economia.
  • Oferta agregada efetiva: produção que está sendo efetivamente colocado no mercado, o que pode ocorrer sem que os fatores de produção estejam sendo plenamente empregados.

10.2.5 Princípio da demanda efetiva (DA): soma dos gastos planejados dos quatro agentes macroeconômicos: despesas das famílias com bens de consumo(C), gastos das empresas com investimentos(I), gastos do governo e despesas liquidas do setor externo (X-M)

DA = C + I + G + (X - M)

Princípio da demanda efetiva: as alterações do nível de equilíbrio da renda e do produto nacional devem-se exclusivamente às variações da demanda agregada de bens e serviços.

10.3 O equilíbrio macroeconômico

10.3.1 Análise gráfica: o diagrama pode ilustrar a situação de equilíbrio utilizando o nível geral de preços e produto real.

Produto real = produto nominal / nível geral de preços.

Formado da curva de oferta agregada depende da hipótese sobre o nível de produto corrente da economia.

  • Economia com desemprego de recurso.
  • Economia com pleno emprego de recursos.
  • Economia com alguns setores em desemprego e outros em pleno emprego.

10.4 Comportamentos dos agregados macroeconômicos no mercado de bens e serviços.

10.4.1 Consumo agregado: é influenciado por fatores como renda nacional, estoque de riqueza, taxa de juros de mercado, etc.

C = F(RND)

C = Consumo agregado;

RND = Renda nacional disponível.

Propensão marginal a consumir:

Propensão marginal a consumir = variação no consumo agregado / variação na renda nacional disponível seus recursos em aplicações financeiras.

10.4.2 Poupança agregada: parte residual da renda nacional disponível.

S = f (RND)

S = Poupança agregada;

RND = Renda nacional disponível.

Propensão marginal a poupar: relação entre variação da poupança e variação da renda disponível.

10.4.3 Investimento agregado: acrescimento ao estoque de capital que leva ao conhecimento da capacidade produtiva, podendo ser interpretado sob dois ângulos.

  • No curto prazo: investimento oferta apenas a demanda agregada.
  • No longo prazo: oferta produção e oferta agregada.

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