Organização da atividade econômica e intervenção governamental
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Os mercados são em geral uma boa forma de organizar a atividade econômica
Por mais que indivíduos e empresas busquem o lucro pessoal e pensem individualmente, o resultado final é favorável à sociedade como um todo. Para que este efeito aconteça, a competição é fundamental, pois gera preços menores e maior eficiência na produção. Em contraste, a teoria do planejamento central era de que apenas o governo poderia organizar a atividade econômica de uma maneira que promovesse o bem-estar econômico de todo o país. O principal mecanismo para organizar a atividade econômica é o preço.
Os governos podem às vezes melhorar os resultados do mercado
Para que a mão invisível funcione, é preciso que o governo a proteja. Os mercados só funcionam bem se o direito à propriedade é respeitado. Ninguém investe na produção se não tiver garantias de que este investimento estará protegido. Além disso, existem dois motivos genéricos para que o governo intervenha na economia: Externalidade. São os impactos das ações de uma pessoa ou empresa no bem-estar do próximo. Um exemplo é a poluição. O governo precisa agir para conter as externalidades. Poder de Mercado. É a capacidade de algumas pessoas ou empresas de influírem indevidamente nos preços. O poder de mercado é nocivo à concorrência. Quando há externalidades ou poder de mercado, políticas públicas bem concebidas podem aumentar a eficiência econômica.
O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e serviços
Quase todas as variações de padrão de vida podem ser atribuídas a diferenças de produtividade entre os países, ou seja, a quantidade de bens e serviços produzidos em uma hora de trabalho. A taxa de crescimento da produtividade de um país determina a taxa de crescimento de sua renda média. Para elevar os padrões de vida, é preciso elevar a produtividade, garantindo: melhorar nível de educação, ferramentas adequadas e tecnologia.
Os preços sobem quando o governo emite moeda demais
Trata-se da inflação, a elevação de preços que ocorre na sociedade de forma geral. Ela é causada principalmente pela elevação da quantidade de moeda em circulação. Um dos vilões é o governo, que muitas vezes precisa emitir dinheiro para saldar seus próprios compromissos. Seu efeito é nocivo para a sociedade. Manter a inflação em níveis baixos é um objetivo permanente das autoridades econômicas.
A sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego
Por uma série de motivos, pelo menos no curto prazo, a diminuição da inflação leva ao aumento do desemprego e vice-versa. Este efeito é medido por um gráfico chamado curva de Philips. A escolha entre desemprego e inflação é apenas temporária, mas pode levar alguns anos. Por causa disso, reduzir a inflação torna-se ainda mais difícil para os governos, pois pode gerar uma recessão temporária.
Princípios das vantagens comparativas
A Teoria das Vantagens Comparativas trata de explicar princípios comerciais e econômicos sobre o comércio internacional contemporâneo. Analisando razões de produtividade, custos absolutos de produção, acerto de demandas e fabricação de bens, a Teoria explica o comércio entre dois países, regiões ou pessoas, mostrando as vantagens e desvantagens desse processo no reflexo global. Ganhos de escalas, vender mais com maior eficiência.
Fluxo de renda
Mostra o fluxo contínuo de bens (mercadorias e serviços) e fatores de produção, entre empresas (unidades produtivas) e famílias (unidades consumidoras e detentoras dos direitos de propriedade sobre as firmas), tendo em contrapartida um fluxo de pagamentos a bens (preço pago pelas mercadorias e serviços) e a fatores de produção (salários/aluguéis) entre estas mesmas unidades. A partir deste sistema, podemos avaliar o resultado da atividade econômica de um país sob três óticas: Ótica do produto e da despesa, que olham para a produção de bens finais na economia e a venda de tais bens, e ótica da renda, que foca sobre a remuneração dos fatores de produção (salários, juros, aluguéis e lucros).