Orientação de Aprovisionamento: Tipos e Estratégias
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Orientação de Aprovisionamento
Processos de adquirir recursos e competências a fornecedores externos.
Orientação de aprovisionamento: Filosofia geral que guia os gestores de aprovisionamento e delimita seu âmbito de influência.
Tipos Genéricos de Orientação
Buyer Orientation – Orientação de compra ou transacional
- Menor espaço para criar e partilhar valor
- Ênfase em transações discretas (pontuais) e no curto prazo
- Relações distantes (Por vezes conflituosas)
- Prêmios associados à redução dos preços dos fornecedores.
Propósitos centrais:
- Melhor combinação de preço, qualidade e disponibilidade.
- Maximizar o poder sobre os fornecedores.
- Evitar os riscos
Grande ênfase no preço final, qualidade e disponibilidade. Medidas mais objetivas:
- Percentagem de rejeição (como indicador de qualidade)
- Percentagem de encomendas entregue a tempo (como indicador de disponibilidade)
Procurement Orientation – Orientação de abastecimento
- Reduções, mesmo que pequenas, nos custos totais podem ter um impacto significativo nos lucros
- Ênfase em melhorias de qualidade e redução dos custos totais.
- Domínio de influência – Dimensão estratégica e pró-ativa da equipa de procurement
- “Gestores de recursos externos – Produtos, serviços, tecnologia e conhecimento”
Propósito central: Aumentar a produtividade.
- Melhorar a qualidade (participação de todos)
- Redução nos custos totais (aquisição, conversão e reciclagem).
- Cooperação com os fornecedores (aumentar o bolo para ambas as partes).
Maior ênfase nos custos totais – Revisão dos custos associados ao não desempenho do fornecedor.
Supply Management Orientation – Orientação de gestão de fornecimento
Quando as empresas reconhecem estar encaixadas numa rede de valor.
Envolve integração e coordenação do aprovisionamento com outras funções dentro da empresa e com as de outras empresas.
Princípios base:
- Focar todos os esforços na criação de valor para os utilizadores finais
De uma estratégia “technology push” – vender o que puder fazer para uma estratégia “demand pull” – fazer o que puder vender (foco nas especificações e previsão de vendas)
- Concentrar-se nas competências nucleares e subcontratar (estrategicamente) o resto.
Identificar as áreas chave, decompor produtos ou serviços em sistemas e avaliar se são ou não estratégicos e decidir subcontratar.
- Mobilizar a rede: Assegurar processos complementares
Construir uma rede de fornecimento com vários níveis, partilha de informação crítica, adoção JIT e adoção de práticas de Co-design
- Sustentar relações com fornecedores (e clientes) a vários níveis da rede.
Elevada variedade de envolvimento de fornecedores na redução de custos totais
Três formas de redução de custo:
- Sugestão de fornecedores visando mudanças operacionais.
- Sugestão de fornecedores visando os fornecedores de 2º e 3º nível.
- Análise rápida das propostas e atribuição de recompensas.
Ênfase nos custos totais e no valor gerado:
- Revisão de custos associados ao não desempenho do fornecedor, avaliação quantitativa (contribuindo para a inovação na empresa cliente e na sua oferta).
Grande parte dos fornecedores são vistos como:
apresentando uma “Assustadora falta de inovação”
“Na óptica do fornecedor o mais importante é cumprir o contrato, vender o máximo possível e esperar que tudo corra bem para obter o lucro esperado, sem apostar em I&D”.
“Dada a falta de criatividade e de iniciativa, é sempre dado o privilégio a fornecedores que introduzam ideias inovadoras. Só inovando a nossa empresa continuará no mercado e, portanto, também os seus fornecedores terão de o fazer para se manterem ativos.”