Origem e Limites do Conhecimento: Racionalismo, Empirismo e Crítica

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A Origem do Conhecimento

A origem do conhecimento tem duas vertentes principais: a razão e a percepção sensorial. A ênfase na razão dá origem ao racionalismo, enquanto a ênfase na percepção sensorial resulta no empirismo.

Os Limites do Conhecimento

Os limites do conhecimento geram diferentes perspectivas. O ceticismo nega a possibilidade do conhecimento, enquanto o dogmatismo defende a possibilidade de um conhecimento absoluto e ilimitado. A posição intermediária é a do criticismo, que considera o conhecimento possível, mas não absoluto, sujeito a constante teste e revisão.

O Racionalismo

O racionalismo afirma que a fonte do verdadeiro conhecimento é a razão. Os racionalistas acreditam que a realidade possui uma natureza racional, ordenada e permanente. Para alguns, os sentidos atrapalham o conhecimento, sendo necessário isolá-los e concentrar-se na razão para descobrir as verdades inerentes à mente através de processos lógicos e dedutivos. Outros autores atribuem aos sentidos um papel auxiliar, subordinado à razão. A razão é considerada superior à percepção sensorial por ser universal, enquanto os sentidos são particulares. A razão também se sobrepõe aos sentimentos por ser objetiva, enquanto os sentimentos são subjetivos. A razão também supera a imaginação, que é fantasiosa, enquanto o conhecimento deve ser fundamentado.

Para evitar que a razão se desconecte da realidade, os racionalistas propõem a existência do conhecimento a priori, independente da experiência, preexistente em nossas mentes e que orienta nossa busca pelo conhecimento. Alguns racionalistas defendem o inatismo, a ideia de que certas ideias são inatas, presentes em nossas mentes desde o nascimento.

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