Otimização da Aprendizagem Espacial: Observação Direta e Recursos Visuais

A observação direta e o trabalho de campo estão intimamente relacionados com a obtenção de resultados. Sair da sala de aula é uma oportunidade para pensar o espaço, proporcionando a experiência perceptiva mais completa, essencial em todos os níveis educacionais. Ao realizar atividades fora da sala, evitamos a sobrecarga de coleta de dados, permitindo que os alunos apliquem seus sentidos de forma diferente. A saída não deve ser vista apenas como uma mudança de cenário para explicar a lição. É fundamental definir antecipadamente o propósito específico da atividade e informar os alunos sobre o que farão e qual a tarefa. É desejável que os alunos encontrem situações problemáticas para resolver, aplicando seu conhecimento do espaço, o que é muito útil para jogos.

A representação espacial dos alunos é predominantemente visual. A TV, filmes, vídeos e imagens em três dimensões e em movimento são canais contínuos de comunicação visual, com alta efetividade devido ao seu dinamismo e realismo. No entanto, a visualização passiva de imagens pode resultar em uma percepção temporária, com pouca ou nenhuma alteração nos esquemas anteriores. Observamos que a aprendizagem e a orientação dos alunos são influenciadas por essa visualização. Estratégias de ensino com monitor de vídeo incluem: Antes da exibição: apresentar aos alunos o que eles verão, para que saibam o que esperar. A apresentação deve ser breve e concisa, geralmente feita oralmente. Durante a exibição: podemos pausar as imagens quando necessário para discutir pontos importantes. A vantagem dessa estratégia é o imediatismo, mas a desvantagem é que os alunos podem se desconectar devido ao estresse do próprio filme. Após a exibição: comentar as imagens após a visualização depende do objetivo. O trabalho deve servir para consolidar as ideias espaciais apresentadas no material visual. A elaboração de esquemas gráficos e mapas conceituais pode auxiliar nesse processo.