Pedogênese e Impactos Ambientais no Solo
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**Desempenho do Processo de Pedogênese**
- Aumentar a proporção da fração mineral de argila devido ao intemperismo químico de minerais e sedimentos, ocasionalmente, a parte X dos agentes geológicos.
- A quantidade de matéria orgânica morta aumenta e o húmus de haver um equilíbrio entre decompositores produzido e necromassa mineralizada X.
- Aumenta a quantidade e diversidade de vida que vive dentro do terreno.
- Também a porosidade do solo aumenta em consequência da textura esponjosa do húmus e atividade dos seres vivos.
- O fluxo de água faz com que a progressiva diferenciação horizontal de lixiviação (A) e acumulação (B).
- A espessura destes horizontes aumenta progressivamente e a rocha matriz está cada vez mais a profundidade de A+.
- Também aumenta a espessura do horizonte de transição, devido à intensa meteorização química e biológica a que é exposta a rocha.
- Na superfície tende a ocorrer ao longo de uma sucessão ecológica.
Solos Azonais
Solos maduros em que há uma diferenciação de horizontes. Suas características são determinadas pela zona climática em que foram desenvolvidos, o resto dos fatores que influenciam a sua estrutura é de importância secundária.
Solos de Regiões Polares e Periglaciais
A baixa temperatura mantém a água laminada no solo congelada, formando o permafrost. Derrete no verão apenas a parte superior que é o mollisuelo, que é desenvolvido sobre o ecossistema da tundra. A matéria orgânica se decompõe muito lentamente e se acumula, por isso o permafrost contém grandes depósitos de carbono (C).
Solos de Climas Frios e Úmidos
A infiltração abundante e evaporação da ascensão baixa do fluxo a jusante da água produz uma intensa limpeza do horizonte A. O solo orgânico ficaria cinza se permanecesse no primeiro centímetro de solo (podzólicos) sobre a taiga que se desenvolve.
Solos Temperados
Foram caracterizados pela abundância de húmus pela mistura dos horizontes A e B, porque nesta região as estações chuvosas são dominadas por lixiviação e nos verões dominadas por ascensão capilar.
- Os chernozems são solos de pradaria rica em matéria orgânica que lhes dá uma cor escura.
- Solos de terra ou marrom nas florestas decíduas têm uma pelagem grossa com abundância de húmus horizonte 0.
- Na floresta mediterrânea de climas secos são formados solos mediterrânicos marrons, mais ricos em argila.
O Solo do Deserto
O clima extremamente árido faz com que a infiltração seja praticamente zero, enquanto que a ascensão capilar quando a água está disponível em alguma profundidade é a única grande corrente. A lavagem de cátions é muito lenta e é feita à superfície, que acaba formando um horizonte de crosta de sal ou caliche. A matéria orgânica é muito baixa devido à baixa produção primária.
Solos Tropicais
A precipitação elevada produz uma intensa lixiviação que leva a um horizonte muito empobrecido em nutrientes. A ação intensa da alta temperatura favorece a decomposição e não deixa praticamente nenhuma matéria orgânica do solo. A água da chuva produz no horizonte C uma consistência firme e rochosa, formando uma crosta laterítica.
Solos Azonais
Solos imaturos que são encontrados no primeiro estágio de desenvolvimento e são condicionados pelo tipo de rocha. A estrutura e dinâmica são determinados por:
- Litosuelos: Estes solos são pouco desenvolvidos na rocha, que aparece em uma fina camada e ainda é o principal determinante da composição e da sua propriedade.
- Rankers: são litosuelos desenvolvidas em rochas siliciosas, tais como granitos, xistos e gnaisses.
- Rendzinas: são litosuelos em rochas calcárias (calcário e dolomita) que fornecem um resíduo de argila abundante insolúvel.
- Solo Halomórfico: Desenvolvem-se em áreas íngremes e às vezes salinas. Estes solos são muito permeáveis e com baixa porosidade. Constituem um meio altamente hipertônico em que a atividade biológica é muito restrita. Desenvolve-se um deserto de sal e estéril.
- Solos Hidromórficos Glei: originam-se em áreas permanentemente inundadas. Todos os poros do solo estão saturados com água. A atividade bacteriana logo se esgota, o meio se torna fortemente anóxico, o que dá ao solo uma cor cinzento-esverdeada. Quando as áreas de subsidência em desenvolvimento formam turfeiras.
Os Impactos Negativos (Solo)
Como resultado da superexploração do solo pela pecuária, agricultura e silvicultura e uso do solo, ocorrem uma série de impactos ambientais.
- Erosão (influência humana): Devido a uma agricultura intensiva, a fertilidade dos solos mais pobres e máquinas agrícolas, juntamente com a estrutura, é destruída pela erosão do solo.
- Causas: O sobrepastoreio aumenta a erosão devido ao pisoteio, já que a vegetação é esparsa nas madeiras mediterrâneas.
- O desmatamento e reflorestamento inadequado e os incêndios florestais também aceleram a erosão.
- Poluição: fertilizantes inorgânicos (nitratos e fosfatos) e herbicidas e pesticidas, a descarga de metais pesados são o solo que sofre uma desintoxicação contínua que envenena as águas dos rios e lagos e entra na cadeia alimentar. Resultado de poluentes da chuva ácida, como óxidos de S e N, deterioram-se seriamente a vegetação, aumentando a erosão do solo.
- Salinização: Em climas secos, a irrigação aumenta a produção a curto prazo, mas a longo prazo leva à salinização dos solos.
- Desertificação: Esta é a degradação da terra nas zonas áridas, semiáridas e subúmidas secas, causada por vários fatores, incluindo a ação do ser humano.
Processos que contribuem para a desertificação
- Aumento da aridez por potencial mudança climática.
- Degradação química: a salinização do solo e de desintoxicação (chuva ácida, esgoto, etc).
- Degradação física: representa uma perda de compactação da estrutura dos horizontes superiores do solo, pela utilização de máquinas pesadas e atropelamentos.
- Degradação Biológica: onde o ecossistema do solo, a perda da fauna do solo e a edafofauna contribuem para a perda da estrutura do solo. Desmatamento e sobrepastoreio que diminuem a vegetação.
Medidas Corretivas de Impacto
- Técnicas de pousio: Consiste em deixar a terra inculta em uma ou mais estações para permitir a recuperação de nutrientes do solo através do intemperismo químico de rochas, conseguindo obter a mistura dos horizontes, aumentando a porosidade e permeabilidade, e também iniciar e enterrar as ervas daninhas que cresceram e que adicionam matéria orgânica.
- Rotação de Culturas: Consiste em plantar espécies diferentes em cada estação do ano, muitas vezes intercaladas com leguminosas que têm em suas raízes bactérias simbióticas fixadoras de nitrogênio (N2).
- Remoção e Substituição do Solo: Antes de executar uma operação, o solo deve ser retirado e, uma vez que a operação esteja concluída, estendido novamente e o reflorestamento ocorrerá com as mesmas espécies de plantas que havia ou reutilizado para cultura.
- Repovoamento: Pode ser feito com espécies herbáceas, como gramíneas e outras que podem crescer em solos muito pobres, com sistema radicular desenvolvido que segura o solo, ou espécies de árvores que podem crescer em áreas degradadas, como os pinheiros.
- Terraceamento do Terreno: planícies em terraços são criadas com escoamento difícil e em canais.
Desertificação e Erosão
Estes riscos podem ser considerados como induzidos, que afetam os ecossistemas e os recursos humanos. Na Espanha, a perda de solo pela erosão hídrica é de mais de 1 milhão de toneladas por ano, considerando que 53% da área sofre com a erosão que pode ser caracterizada como importante ou preocupante. As regiões mais afetadas são as do Sul: Região de Múrcia, Andaluzia e Madrid.
Consequências Negativas
- Alteração da Dinâmica da Biosfera: a biocenose do solo é perdida, a fixação do N2 é perdida, bem como a produção de oxigênio (O) e a captura de CO2 atmosférico pela vegetação pararia a acumulação orgânica, perda da biodiversidade, redução da capacidade da biosfera com captura de CO2 e remoção do ciclo C acumulando na litosfera.
- Mudanças na Dinâmica de Agentes Minerais: A desertificação aumenta a capacidade erosiva das águas selvagens e do vento. O transporte aumenta o fluxo de caixa e a capacidade de água. Daqui resulta a perda de água doce, aumento da frequência e violência das inundações torrenciais, os fenômenos da inclinação, além de danificar a infraestrutura do solo.
- Mudanças Hidrológicas: O ciclo hidrológico é interrompido, a infiltração e a recarga do lençol freático caem drasticamente, resultando em alteração dos pântanos e cursos de água e perda de rendimento torrencial dos poços e nascentes; aumenta a frequência e intensidade das cheias dos rios.
- Mudança da Dinâmica Atmosférica: Devido à sua umidade e sua capacidade de absorver e transferir o calor, o solo tem um regulador do clima que é perdido para a desertificação. As temperaturas são mais extremas, aumentando o clima árido e aumentando a violência das tempestades.
Uso Sustentável da Terra
É feito seguindo o princípio da precaução sustentável, com a subsequente gestão do território (princípio da integração sustentável) em todo o país para que sejam feitas avaliações adequadas para o tipo de comunidade climática e adaptando as atividades realizadas no solo de acordo com suas características, sendo estas objeto de estipulação de política agrícola, dos transportes e infraestrutura, industrial e urbano. Princípio da extração sustentável em que a taxa de extração não exceda a taxa de regeneração.
Medidas Específicas para a Erosão e Desertificação
O solo é um recurso potencialmente renovável, desde que o uso da terra seja correto. Com o princípio da exploração sustentável: a taxa de exploração não deve exceder a regeneração. Há que evitar a erosão e proteger a estrutura do solo para preservar a fertilidade do solo. Em climas secos, a taxa de irrigação deve ser controlada para evitar a salinização do solo.
Medidas corretivas que podem ser aplicadas são:
- Medidas em áreas erodidas, proibir o cultivo em áreas íngremes, colocando barreiras quebra-vento, evitando a erosão do vento.
- Ações na construção agrícola e pecuária com adubos orgânicos (esterco e adubo), a rotação de culturas, drenos para evitar a salinização do solo e encharcamento.
- Medidas de florestamento e reflorestamento que param a erosão, se feito com espécies produtivas, podem obter benefício econômico, a melhoria do mato onde existem árvores adequadas, plantio de espécies nativas, implementar obras de engenharia hidráulica: Consiste em obras que param a erosão.