Períodos e Eventos Chave na História da Venezuela
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Primeiro Governo de José Antonio Páez
No início do governo de Páez, movimentos armados contra ele começaram a ocorrer. Em 1830 e 1831, pronunciamentos significativos aconteceram nas províncias orientais, onde outro líder de prestígio, o General José Tadeo Monagas, liderou o movimento contra Páez e a oligarquia de Caracas.
Monagas e seus apoiadores propuseram:
- Restaurar a Grande Colômbia;
- Formar um estado federal independente nas províncias orientais;
- Reconhecer o General Santiago Mariño e José Tadeo Monagas como chefes do novo estado.
Governo de Juan Crisóstomo Falcón
Durante a administração de Falcón, a desorganização na administração pública aprofundou-se. Para cobrir o déficit, o novo governo autorizou a contratação de um empréstimo de um milhão e meio de libras, garantindo os direitos de importação provenientes das alfândegas de La Guaira, Puerto Cabello, Maracaibo e Ciudad Bolívar.
Os Períodos de Antonio Guzmán Blanco: Septênio e Quinquênio
No primeiro período, conhecido como o Septênio, Guzmán Blanco governou por sete anos, de 1870 a 1877. Nesta fase, a Venezuela recuperou as esperanças de se tornar uma nação moderna e organizada.
No segundo período, o Quinquênio, ele cumpriu cinco anos de governo, de 1879 a 1884. Durante este tempo, o progresso material iniciado na primeira etapa continuou, mas também se destacou a natureza ditatorial de seu regime.
Crise Internacional e o Governo de Cipriano Castro (1902-1903)
Durante o governo de Cipriano Castro, a república enfrentou um grave e sério conflito internacional. As marinhas do Império Britânico, do Império Alemão e do Reino da Itália bloquearam a costa e os portos da Venezuela para exigir o pagamento imediato das dívidas que a Venezuela havia contraído com empresas de seus compatriotas.
Assim como no tempo de Guzmán Blanco, essas empresas aproveitaram-se da crise vigente, apresentaram queixas e utilizaram seus governos para exigir o cancelamento das dívidas.
A Política Petrolífera de 1943
As empresas petrolíferas estavam interessadas na obtenção de novas concessões que lhes permitissem assegurar a futura expansão da indústria.
A Política Petrolífera de 1943 possibilitou:
- Unificar o quadro legal para as concessões, que antes eram regidas por leis diferentes;
- Unificar o sistema fiscal, tornando as empresas petrolíferas sujeitas aos mesmos impostos.