Perspectivas sobre Capital, Sociedade e Desenvolvimento Humano

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Princípios Socioeconômicos e Morais

  • Cidades, Cura e o Indivíduo

    Refere-se ao indivíduo e ao relacionamento entre eles, à comunidade, onde o interesse de cada um é dado em conjunto com o outro. Combate a usura e o partidarismo, e entende as necessidades da sociedade.

  • Valor e Preço Justo

    O valor possui elementos objetivos e subjetivos. É necessário um denominador comum para determinar um preço justo, baseado em um critério moral e na necessidade do bem.

  • Pecado, Capital e Juros

    O capital investido na esfera produtiva não gera riqueza apenas com o lucro dos juros. O capitalista assume riscos. A justificação ética é diferente do dinheiro e do capital, que são dados quando o ganho provém do produto do trabalho da pessoa que se beneficia do dinheiro. O capital deixa de ser o fim para ser um fator produtivo. Emprestar dinheiro é usura; emprestar capital é juro legítimo.

  • Justiça, Paz e Cuidado Social

    Princípios de justiça, paz e cuidado mantêm a ordem social. A teoria quantitativa da moeda explica que o preço é formado pela oferta e demanda, buscando preços e salários justos.

  • Fisiocracia e a Ordem Natural

    A fisiocracia busca explicar as interdependências entre os setores produtivos e o fluxo de mercadorias e dinheiro. Descreve o ciclo da produção total que circula entre as classes. A produção é parcialmente reutilizada sem intervenção governamental. Propõe reforma agrária e fiscal. O governo deveria permitir que a lei natural governasse a economia para seu equilíbrio.

  • Classes Econômicas

    A classe produtiva tem excedente econômico. A classe estéril não agrega valor ao produto e apenas transforma. A classe distributiva aluga a terra.

  • Produtividade e Investimento

    O produtivo gera excedente, enquanto o improdutivo tem investimento inicial igual à renda.

  • Empatia e Compreensão Individual

    Para entender a real necessidade do indivíduo, é preciso colocar-se no lugar dele. O fraco não abandona valores, enquanto o forte se coloca totalmente no lugar do outro, adotando uma perspectiva imparcial.

  • O Problema da Autopreservação

    O problema do ser humano é a autopreservação e o interesse próprio. A cura reside na perspectiva imparcial, utilizando um processo de julgamento moral para avaliar a virtude e a maldade em si e nos outros.

  • Medindo o Distanciamento do Eu

    Sair de si para observar a ação, sem abandonar os valores (ou abandonando-os parcialmente), assumindo a perspectiva de uma entidade divina alheia a tudo.

  • Influência da Religião na Economia

    A economia segue uma ordem natural conduzida por Deus. A ação divina na economia e nas relações humanas promove uma ordem natural, seguindo o interesse eficaz da sociedade.

Desenvolvimento Histórico e Filosófico

  • Influências Históricas

    Revolução Iluminista, Estoicismo, Calvinismo, Teoria Natural Britânica, Lei Natural.

  • Progresso da Consciência Humana

    A história da humanidade é a produção de concepções. O progresso humano e a consciência humana passam por um processo de crescimento do autoconhecimento e de tomada de consciência.

  • Habilidades Humanas e Estrutura Econômica

    As habilidades e capacidades humanas, a capacidade produtiva e a estrutura econômica definem o indivíduo. A história da indústria humana e das forças produtivas define o indivíduo.

  • Materialismo Histórico

    O desenvolvimento da humanidade ocorre de forma histórica através do materialismo histórico e é determinado pelas condições materiais do período vivenciado. A dialética é guiada pela estrutura econômica. A filosofia da história é científica. O ser humano não tem participação no processo dialético, pois o que importa são as condições materiais. A estrutura econômica define quem somos; o indivíduo é resultado das forças produtivas.

Críticas ao Capitalismo

  • A Teoria Imperialista de Rosa Luxemburg

    A teoria imperialista de Rosa Luxemburg consiste em resolver o problema da reprodução ampliada do capital. Rosa considera o imperialismo uma consequência lógica do processo de acumulação de capital. Ela discorda de Marx ao analisar a impossibilidade do capital se reproduzir em escala ampliada no "terceiro mercado". Segundo ela, para a superacumulação de capital acontecer, o capitalismo precisa de novos mercados, o que leva ao processo de internacionalização, uma condição para a expansão do capital.

  • O Capital Financeiro

    O capital financeiro é a fusão do capital industrial e financeiro em grupos interligados enormes que não competem entre si por redução de preços. Esses grupos pedem o apoio do Estado para ter controle dessas indústrias por meio financeiro e político.

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