Planejamento e Aspectos Cirúrgicos para Implantes Osseointegrados

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O Planejamento dos Casos Clínicos deve iniciar pela identificação de fatores sistêmicos ou locais que contraindiquem, temporária ou definitivamente, o tratamento, por meio de exames osseointegrados, clínicos e radiográficos dos pacientes. A tomografia é o método mais confiável de determinação do volume ósseo (altura e espessura). Podem-se, ainda, confeccionar guias radiográficos-cirúrgicos sobre modelos de estudo obtidos previamente à cirurgia, que auxiliam a obtenção das imagens tomográficas e o posicionamento ideal dos implantes. Além disso, existem guias cirúrgicos pré-fabricados que auxiliam a obtenção de paralelismo entre os implantes durante a cirurgia e podem ser utilizados no modelo de estudo para visualizar o posicionamento ideal dos implantes.

Aspectos Cirúrgicos Mais Importantes a serem observados para o sucesso biológico dos implantes osseointegrados são a temperatura máxima atingida no tecido ósseo durante o preparo do leito e a estabilidade primária dos implantes, dentro de algumas restrições: ausência de carga precoce incidente sobre o tecido ósseo e distância muito próxima entre o implante e o tecido ósseo, vedando clinicamente a interface, é de extrema importância a esterilização do equipamento, luvas e aventais, instrumental adequado e outros. Assim, embora a temperatura do leito ósseo em preparação possa atingir até 89 °C, é de fundamental importância que a técnica de preparo do leito não propicie temperaturas mais elevadas que 42 °C durante alguns minutos, para que a regeneração se dê em condições mais propícias. A alta temperatura pode levar à ocorrência de danos cicatriciais irreversíveis, com implicação direta no sucesso da técnica. Dentre os fatores utilizados para evitar o superaquecimento do tecido ósseo durante a cirurgia estão o emprego de brocas de alto corte preferencialmente descartáveis (em alguns sistemas), irrigação profusa, aumento progressivo do diâmetro de perfuração e baixa rotação (máximo de 1.500 rpm). Além desses cuidados, o implante, depois de inserido, permanece livre da incidência de cargas mastigatórias durante período variável de 90 a 180 dias. Este aspecto é considerado como de maior segurança para o sucesso da técnica, pois a movimentação do implante neste período provocará a formação de uma interface de tecido mole que não proporciona retenção adequada para o implante.

Próteses Implantomucossuportadas representam uma alternativa de tratamento para aqueles casos em que a reabsorção severa das bases ósseas não permite a instalação de número suficiente de implantes para a construção de prótese fixa.

A Função das Sobredentaduras é, portanto, propiciar melhor retenção e estabilidade à prótese, ao mesmo tempo em que preserva as características estéticas da prótese total convencional, com a vantagem de proporcionar maior confiança e liberdade de movimentos ao paciente, bem como maior conforto e eficiência durante a mastigação.

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