O Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG) de 1964-66
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O PAEG foi criado para combater a inflação e fazer reformas fiscais e financeiras. O ajuste fiscal via aumento de receitas, contenção de despesas, orçamento monetário que previa taxas crescentes nos meios de pagamento, controle de crédito no setor privado, correção salarial.
Metas do PAEG
As metas do PAEG para inflação em uma estratégia gradualista, mas apenas a atenua-lo ao longo de três anos, admitindo ainda uma inflação de dois dígitos ao terceiro ano (10%). O gradualismo era para evitar uma crise de estabilização.
Principais Medidas do PAEG
- Programa de ajuste fiscal, com base em metas de aumento da receita e contenção de despesas governamentais
- Orçamento monetário que previa taxas decrescentes de expansão dos meios de pagamentos
- Política de controle do crédito ao setor privado
- Mecanismo de correção salarial
Reformas Estruturais
As reformas estruturais tiveram foco na estrutura tributária e financeira, foi induzido o FGTS. Substituiu o regime de trabalho que garantia estabilidade ao trabalhador no emprego após 10 anos no mesmo lugar. Reforma tributária e financeira foram essenciais para o crescimento econômico da época.
Economia Brasileira no Período 1964-67
Em meio à política de estabilização e a reforma tributária, a economia cresceu a taxas moderadas entre 1964-67 (4,2% ao ano) e 1964-69 (2,9% ao ano). Apesar do controle monetário e fiscal, o PAEG não cumpriu as metas, a inflação ficou cerca de 20% mais alta do que a meta dos três anos.
Período de 1968-73: Recuperação e 'Milagre'
Em 1968, a economia brasileira passou por uma fase de crescimento que se estendeu até 1973.