Polarização e Evolução do Comércio Mundial

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**1. Caracterizar a Polarização das Trocas Mundiais**

Na primeira fase da mundialização das trocas, o comércio mundial esteve centrado na Europa. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os EUA assumiram uma posição dominante, mais tarde acompanhados pelo Japão e pelos Novos Países Industrializados (NPI) e, mais recentemente, pela China.

O comércio mundial passou a estar concentrado em três grandes polos geográficos: Europa Ocidental, América do Norte e Japão/NPI, a chamada Tríade. Até ao final do século XX, estes três polos concentravam os maiores fluxos comerciais em termos mundiais. O início do século XXI foi marcado pelo crescimento das economias emergentes, em particular a China, associado ao aumento das exportações derivado da redução das barreiras comerciais.

**2. Definir Novos Países Industrializados, Tríade e Economias Emergentes**

  • NPI: Países da Ásia Oriental e do Sudeste Asiático que registaram rápido crescimento económico e crescente participação no comércio mundial. Exemplos: Coreia do Sul, Taiwan, Hong Kong, Singapura, Tailândia, Malásia, Indonésia.
  • Tríade: Constituída pelas maiores economias mundiais, inicialmente os EUA, a União Europeia e o Japão. A partir da primeira década do século XXI, a posição do Japão no comércio mundial foi tomada pela China.
  • Economias Emergentes: Economias não desenvolvidas que, fruto das mudanças estruturais e institucionais que atravessaram, desenvolveram processos de industrialização e alcançaram melhorias significativas em relação ao bem-estar, caminhando para a condição de economias desenvolvidas. Os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) constituem, atualmente, o principal grupo de economias emergentes.

**3. Explicar a Crise Económica Internacional e o Comércio Mundial**

O abrandamento do crescimento económico global em resultado da crise repercutiu-se, necessariamente, no comércio mundial, tendo as trocas internacionais registado um abrandamento no seu crescimento, dada a queda da procura global. As regiões registaram um menor crescimento nas exportações e importações. A maior quebra verificou-se nas economias desenvolvidas.

A diminuição da procura verificada nestas economias originou um menor crescimento das exportações das outras regiões do mundo. As economias em desenvolvimento, tendo resistido melhor à crise económica, registaram um crescimento significativo das suas importações, o que beneficiou as exportações das restantes economias do mundo.

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