Políticas Regionais e de Transportes na UE: Coesão e Desenvolvimento
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Política Regional da UE: Coesão e Crescimento
A política regional da UE é uma política de investimento que apoia a criação de emprego, competitividade, crescimento económico, entre outros. Os seus 3 Objetivos principais são:
- Convergência: Solidariedade entre regiões para reduzir as disparidades regionais na Europa.
- Competitividade: Criar emprego, promovendo a competitividade e tornando as regiões mais atraentes para as empresas e os investidores.
- Cooperação Territorial Europeia: Incentivar a cooperação transfronteiriça.
A política regional da UE visa, através do apoio das políticas regionais e da sua inserção nas demais políticas, apoiar as regiões mais desfavorecidas, de modo a reforçar a coesão no seio da UE.
Comité das Regiões: Voz Local na UE
A principal função do Comité das Regiões é fazer participar os representantes das regiões, municípios e cidades na definição das políticas comunitárias.
Programa Operacional de Valorização do Território (POVT)
O Programa Operacional de Valorização do Território (POVT) visa contribuir para um desenvolvimento territorial mais sustentável e equilibrado. Os seus objetivos incluem:
- Melhoria dos transportes internacionais e da conectividade da rede transeuropeia de transportes (RTE-T).
- Preservação e valorização dos recursos naturais e da biodiversidade.
- Prevenção, gestão e monitorização dos riscos naturais e tecnológicos.
Tratado de Lisboa: Modernização e Aproximação
O Tratado de Lisboa aborda desafios como a globalização e o aumento da complexidade na tomada de decisões, sublinhando a necessidade de aproximar a Europa dos cidadãos.
Decisões do Tratado de Lisboa
As decisões do Tratado de Lisboa visam:
- Mais Eficácia: O Presidente do Conselho passa a ser nomeado de dois em dois anos.
- Mais Democracia: Instituições mais abertas e novas oportunidades para os cidadãos.
- Mais Transparência: Repartição mais clara das competências a nível europeu e nacional.
Transportes na UE: Desenvolvimento e Desafios
O desenvolvimento dos transportes contribui para a redução das distâncias relativas e para a importância económica do setor.
Cada modo de transporte tem vantagens e desvantagens, o que gera competitividade entre eles. O transporte ferroviário compete com o rodoviário terrestre nas curtas e médias distâncias e no tráfego inter-regional de passageiros; o comboio de alta velocidade compete com o avião.
Programa Marco Polo II: Sustentabilidade nos Transportes
O Programa Marco Polo II tem como objetivo reduzir o congestionamento e melhorar o desempenho ambiental do sistema de transportes intermodal, desviando o tráfego de mercadorias do modo rodoviário para modos mais respeitadores do ambiente. Contribui, assim, para um sistema de transportes mais sustentável e acrescenta valor à UE, sem repercussões negativas na coesão económica, social e territorial.
Tal como em Portugal, na UE, o modo rodoviário é o mais importante no tráfego interno de mercadorias e o marítimo no tráfego externo.
Política de Transportes: Equilíbrio e Intermodalidade
A política de transportes, nacional e comunitária, visa um maior equilíbrio na repartição modal do tráfego e uma valorização da intermodalidade.
Plataformas Intermodais: Eficiência e Conectividade
As plataformas intermodais assentam na qualidade e modernização dos equipamentos e serviços, numa logística que assegure o bom funcionamento das cadeias de transporte. Têm como objetivo a conjugação de vários modos de transportes, associando vantagens (os custos das transferências de carga e o período de imobilização de veículos tendem a diminuir), contribuindo para deslocações mais rápidas e mais económicas. Existem quatro tipos de plataformas intermodais:
- Duas plataformas urbanas nacionais no Porto e em Lisboa.
- Quatro plataformas portuárias: Leixões, Aveiro, Lisboa e Sines.
- Uma plataforma regional em Tunes.
- Quatro plataformas transfronteiriças nos principais eixos de fluxos com o exterior.
Redes de Infraestruturas em Portugal e na UE
Rede Ferroviária Nacional: Desafios e Melhorias
Os avultados investimentos aumentam a extensão e qualidade da rede ferroviária nacional, que continua a apresentar contrastes. A rede ferroviária nacional, apesar dos melhoramentos, apresenta grandes diferenças em relação aos outros países comunitários. Os projetos para a sua melhoria consistem em otimizar a acessibilidade nas áreas metropolitanas e na ligação à rede europeia de alta velocidade.
Rede Portuária Nacional: Potencial Atlântico
Na rede portuária nacional destacam-se os portos de Aveiro, Sines, Lisboa e Setúbal. Portugal poderá tirar partido das potencialidades da sua costa como fachada atlântica da Europa, apostando na modernização das infraestruturas, dos equipamentos e dos serviços.
Rede Aeroportuária: Tráfego Internacional
A rede aeroportuária serve o tráfego internacional de passageiros, destacando-se os aeroportos do Porto, Faro e Lisboa.
Redes Nacionais de Energia
As principais redes nacionais de energia são a rede de gasodutos, o oleoduto entre Sines e Aveiras de Cima, e a rede elétrica nacional.
Política Comum de Transportes da UE
O grande objetivo da política comum de transportes é a construção de uma rede transeuropeia, que englobe as infraestruturas e os serviços necessários ao seu funcionamento.
Melhoria das Redes de Transportes: Requisitos
Para melhorar as redes é necessário:
- A modernização das infraestruturas e da logística do setor dos transportes.
- A integração das redes nacionais nas redes transeuropeias.
- A valorização da intermodalidade.