Portugal Histórico: De Braga a Lisboa e Além
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Braga
Existem muitas igrejas, grandiosas casas do século XVIII, belos jardins que dão charme e interesse ao centro de Braga, assim que passamos as zonas mais modernas dos arredores da cidade. Designada por Bracara Augusta na era romana, Braga possui uma longa história como centro religioso e comercial. No século XII, tornou-se sede do arcebispado de Portugal e capital religiosa do país. No século XIX/XX, a cidade perdeu alguma influência, mas continua a ser capital eclesiástica de Portugal, por vezes ainda é chamada de ''Roma Portuguesa''.
Prioridade 1: Sé de Braga
Iniciada a sua construção no século XII, tem como estilos dominantes o Românico, Manuelino e o Barroco.
Tendo como pontos de destaque: a sua estrutura principal (tempo românico) e várias capelas belíssimas, como por exemplo a Capela dos Reis, que aloja os túmulos dos pais de D. Afonso Henriques, Henrique de Borgonha, Conde de Portucale, e sua esposa, Teresa de Leão. No seu interior, a Sé alberga um importantíssimo Museu de Arte Sacra, construído em 1930, que guarda o tesouro da Sé.
- Existência da Sé desde o ano 400;
- Duas torres na fachada que aproximam das grandes catedrais do Românico português;
- No interior – 3 naves, 1 transepto, 1 cabeceira e 5 capelas;
- Capela do Santíssimo Sacramento, a Sacristia – talha dourada neoclássica;
- Capela de São Pedro de Rates – revestimento azulejar com representações de cenas da vida do santo;
- 1509, D. Diogo de Sousa patrocinou uma nova cabeceira, de arquitetura do tardo gótico nacional;
- Século XX, décadas 30 e 50, obras que restituíram o suposto projeto medieval do templo;
- No período Barroco, abriram-se janelas, transformaram-se os altares, cobriram-se as paredes de estuques e pinturas;
- Claustro é de inícios do século XX, veio substituir o anterior, de estilo Gótico, que estava em risco de ruína;
- Capela de D. Lourenço Vicente, estilo Gótico, túmulos do arcebispo e dos condes D. Henriques e D. Teresa;
- Capela de Nossa Senhora da Piedade – fundada por D. Diogo de Sousa em 1513 – túmulo do prelado e a imagem original da Senhora de Leite;
- Museu D. Diogo de Sousa – magnífica coleção de vestígios romanos – viagem no tempo à Bracara Augusta ''romana'';
Bom Jesus do Monte
- Funicular mais antigo do mundo;
- Escadórios intermináveis;
- Fontes e estátuas barrocas;
- Manto de vegetação centenário onde se acrescenta uma história com génese no século XIV;
- 1722 – D. Rodrigo de Moura Teles dá início ao projeto do atual santuário com a construção das capelas da Via Sacra, do pórtico e das escadarias dos cinco sentidos;
- 1811: nova basílica;
- No extremo inferior da escadaria do pórtico, existe um arco de 7 metros de altura e 4 metros de largura;
- 376 degraus até ao largo que precede a escadaria seguinte;
- Dos cinco sentidos – o Cenáculo, Horto, Prisão, Trevas, Açoites, Coroação, Pretório, Calvário, Cruz e Crucificação -> são algumas das etapas da Via Sacra que são retratadas em capelas durante a subida;
- Fonte das Cinco Chagas ou Fonte das Cinco Correntes – uma estátua a expelir água pelos olhos representa a visão, pelos ouvidos a audição, pelo nariz o olfato, pela boca o paladar e uma estátua com as duas mãos a segurar uma bilha que deita água simboliza o tato.
- Basílica do Bom Jesus do Monte substituiu a anterior igreja que se encontrava em ruínas – linhas simples e superfícies lisas – Neoclássico;
- Via Sacra – 17 capelas;
Paço Episcopal e Jardins de Santa Bárbara
- Atualmente ocupado pela Reitoria da Universidade do Minho e pela Biblioteca Pública de Braga;
- O edifício mais antigo do conjunto está voltado para o Jardim de Santa Bárbara – paço medieval. Foi erguido em fins da Idade Média;
- Jardim de Santa Bárbara – regras da geometria;
- Refúgio ou oásis citadino;
- Centro do jardim – fonte do século XVII que antigamente se encontrava no antigo convento dos Remédios – no topo da fonte está representada Santa Bárbara;
- Santa Bárbara – castigada pelo próprio pai que não gostou que a filha tivesse professado a religião cristã. Depois de a mandar torturar numa tentativa de a reconverter, degolou-a com as próprias mãos.
Guimarães
Fundação de Portugal: No século XI, o Conde D. Henrique e D. Teresa estabeleceram a sua corte em Guimarães. Em 1110 nasce D. Afonso Henriques que em 1128 trava a Batalha de São Mamede, derrotando o exército de sua mãe, D. Teresa.
- Situado no distrito de Braga;
- Centro Histórico – Património Mundial da UNESCO – núcleo duro de portugalidade;
- “Cidade Berço”;
- Época setentrional;
- 1959, aberto ao público como museu cujo espaço é datado dos séculos XVII e XVIII;
- Valioso contributo para a história dos Descobrimentos;
- 4 cópias de tapeçarias de Pastrana que narram alguns dos passos das conquistas do norte de África;
- Reconstituído por Salazar;
- 2º parlamento de Portugal;
Igreja de Nossa Senhora da Oliveira
- Culto mariano no século X;
- Arcadas do claustro e o portal da sala do capítulo – Românico – mudejar em granito;
- Invocação de Nossa Senhora da Oliveira terá surgido após 1342, com o reverdecimento de uma oliveira na praça fronteira;
- Santa Maria – alvo de devoção de D. João I, em vésperas da Batalha de Aljubarrota;
- Vencimento da batalha = remodelações no edifício;
- 1413, marco da arquitetura Gótica do norte do nosso país;
- A grande janela do registo superior da fachada principal é integralmente dedicada à genealogia da Virgem;
Castelo de Guimarães
Prioridade 1: Castelo de Guimarães
Mandado construir no século X, para proteção da população contra os ataques de vikings e dos mouros. Mais tarde, no século XII, com a formação do Condado Portucalense, D. Henrique manda realizar grandes obras no castelo, tornando-o mais forte e aumentando a sua estrutura. Ao longo da história, foi cenário de vários conflitos reais e também da Batalha de São Mamede em 1128. Ficou conhecido como Castelo da Fundação. Foi classificado como Monumento Nacional em 1910 e eleito informalmente como uma das 7 Maravilhas de Portugal.
- Local onde nasceu o 1.º rei de Portugal;
Centro Histórico
- Habitações “terreiras” – casas simples de um só piso a habitações de 1 e 2 sobrados;
- Séculos XVII, XIV, XV;
- Bem conservado;
- Evolução de uma localidade medieval para uma cidade moderna;
- Grande parte da estrutura remonta ao século XVII e encontra-se seguida com as técnicas construtivas tradicionais;
- Largo da Oliveira – Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, o alpendre Gótico;
- Praça de Santiago – conjunto residencial de maior qualidade artística e ambiental dos séculos XVII-XVIII, edifício da antiga Casa da Câmara;
- Rua Santa Maria – uma das mais antigas ruas de feição medieval;
- Rua Nova ou Rua Egas Moniz – edifícios de épocas bem diferenciadas, desde elementos de arquitetura medieval a arquitetura dos séculos XVII a XIX – casa da Rua Nova de raiz medieval, sofrendo obras de modificação no século XVII;
Viana do Castelo
No século XV, ganhou importância como centro de pesca, tendo fornecido navios e marinheiros para os Descobrimentos do século XVI.
- Estrutura medieval urbana;
- Centro vianense, delimitado pelo traço antigo da muralha;
Basílica de Santa Luzia
- Santuário do Sagrado Coração de Jesus;
- Alto do Monte de Santa Luzia;
- Iniciado em 1904 e concluído em 1959;
- Arquitetura Neorromânica e Bizantina;
Antigos Paços do Concelho
- 1505/1510, Gótico;
Igreja Matriz
- Igreja secular que é catedral desde 1977;
- Século XV, Gótica;
Porto
História
É a segunda cidade do país depois de Lisboa.
- Séculos XVIII-XX: Porto tinha muito investimento na arte;
- Irmão do Marquês de Pombal teve o mesmo papel que o Marquês em Lisboa, mas no Porto;
- Vinho do Porto;
Prioridade 1: Sé do Porto
Situada bem no coração do centro histórico do Porto, encontra-se a Sé. O início da sua construção foi nos séculos XI-XII. A sua estrutura inicial é Românica, mas sofreu muitas alterações com o passar dos anos, tendo o Gótico e o Barroco como estilos dominantes. No seu interior, existe azulejaria do século XVIII no claustro antigo. Como ponto de interesse, destacam-se as obras que o arquiteto Nicolau Nasoni adicionou na época Barroca.
Em 1910, foi classificada como Monumento Nacional.
Torre dos Clérigos
São um conjunto arquitetónico de grande interesse da cidade, sendo considerado o ex-libris do Porto. Integra três elementos principais: a Igreja, a Torre e a Casa da Irmandade. O conjunto remonta ao século XVIII, tendo como estilo dominante o Barroco. O seu arquiteto é Nicolau Nasoni, e esta obra é marcada como um dos seus melhores trabalhos. Em conjunto com a Sé, em 1910 foi classificada como Monumento Nacional.
Palácio da Bolsa
O Palácio da Bolsa, propriedade e sede da Associação Comercial do Porto, foi projetado por Joaquim da Costa Lima em estilo neoclássico, em 1842 (século XIX). Situado no centro histórico da cidade, é um dos monumentos mais visitados, nele se destacando o famoso Salão Árabe.
Estação de São Bento
A Estação Ferroviária de São Bento foi definitivamente inaugurada em 5 de outubro de 1916 e rapidamente afirmou-se como um dos principais monumentos na cidade, sendo especialmente conhecida pelos seus painéis de azulejo. Painéis esses que representam principalmente a história do norte do país e a evolução dos transportes em Portugal. Foram feitos por Jorge de Colaço em estilo Arte Nova.
Igreja de São Francisco
- Século XIV, Gótica;
- Ordem Franciscana;
- Mosteiro composto por igreja e claustro;
- Origem do Palácio da Bolsa;
- Século XVIII: igreja coberta de talha dourada;
- Estilos: Barroco e Rocaille;
Vila Real
Porta de entrada na área de Trás-os-Montes. Fundada por D. Afonso III, é D. Dinis que lhe traz desenvolvimento, construindo uma muralha defensiva.
Prioridade 1: Sé de Vila Real
Feita no Reinado de D. João I (século XV), num estilo Gótico, sendo considerado como o melhor exemplo da arquitetura Gótica de Trás-os-Montes. Foi classificada como Monumento Nacional em 1926.
Palácio dos Marqueses de Vila Real
Mandada construir no século XVIII, a casa sempre foi administrada pela família Sousa Botelho. Feita num estilo Barroco italiano, o projeto foi feito por Nicolau Nasoni. No seu interior, encontra-se uma Biblioteca com mais de 6000 volumes. Considerado Monumento Nacional em 1910.
Casa de Diogo Cão
Casa onde nasceu o navegador português do século XV, Diogo Cão. A casa em si foi construída também no século XV.
Chaves
Prioridade 1: Castelo de Chaves
Num estilo Românico e muito bem conservado, encontra-se o Castelo de Chaves. Mandado construir no século IX, é um castelo medieval que defendia a fronteira com a Galiza. Só resta a torre de menagem.
Bragança
Prioridade 1: Castelo de Bragança
Localizado no centro histórico de Bragança, está um dos mais importantes e bem preservados castelos portugueses. Construído no século XIII a mandado de D. Sancho I. Uma das características do castelo é a existência da Torre da Princesa, que abriga várias lendas trágicas.
Igreja de São Vicente
- Século XVIII;
- Estrutura medieval, mas com alterações notórias de estilo Barroco;
Aveiro: Arte Nova
Prioridade 1: Sé de Aveiro
Estando classificada como Imóvel de Interesse Público, encontra-se a Sé de Aveiro. Situada no antigo convento dominicano, conhecido como a primeira comunidade religiosa a instalar-se na cidade. A igreja é do estilo Barroco, e no seu interior tem várias capelas que são decoradas por conjuntos de talha dourada e azulejos de várias épocas.
Convento de Jesus
A sua origem remonta aos anos de 1460, antigo convento feminino da Ordem Dominicana. No seu interior está localizado o Museu de Aveiro, e as suas coleções integram núcleos de pintura, escultura, talha dourada, azulejaria, ourivesaria e mobiliário predominantemente de temática sacra. O museu não só documenta as diferentes instituições monásticas em Aveiro e Portugal como também representa a arte portuguesa no período Barroco. Destaca-se o Túmulo de Santa Joana, princesa, irmã de D. João II (o Príncipe Perfeito).
Coimbra
História
O rei D. Afonso Henriques fez da cidade de Coimbra a sua capital. É conhecida como a Cidade do Conhecimento.
Prioridade 1: Sé Velha de Coimbra
Considerada como o melhor edifício Românico de Portugal. Remonta aos séculos XI-XII, feita pela Ordem de Cluny e a Ordem de São Bento (ambas têm os mesmos princípios arquitetónicos). A Sé passa por muita história e muitas obras, aumentando a sua riqueza. No lado exterior, aparenta ser um castelo, com muros altos e poucas janelas. No seu interior, tem um Claustro no estilo em transição para o Gótico, construído no reinado de D. Afonso II. A Sé também tem azulejaria mourisca.
Universidade de Coimbra
Declarada Património Mundial da UNESCO, encontra-se a Universidade de Coimbra. Fundada em 1290 por D. Dinis, era a Universidade de Lisboa, mas em 1537 foi mudada definitivamente para Coimbra. Os estudos neles ensinados eram maioritariamente Teologia, Medicina e Direito, até que em 1770 o Marquês de Pombal expulsou os Jesuítas que ensinavam na universidade e trouxe verdadeiros homens da ciência para ensinarem, criando também oficinas e instrumentos que ainda hoje estão preservados no museu da universidade. Uma das características da universidade é a sua belíssima Biblioteca Joanina, uma verdadeira obra-prima do Barroco, considerada Património Material da UNESCO.
Viseu
Sé Catedral de Viseu
- Das mais bonitas de Portugal;
- Estilos: Românica, Manuelina, Gótica, Barroca;
- Século XII;
- Museu de Arte Sacra;
- Talha dourada séculos XVI-XVII, Renascentista;
Castelo Branco
- Forte comunidade judaica;
- Chegou a ser sede episcopal;
- Cidade conquistada aos mouros no século XII por D. Afonso Henriques;
Paço Episcopal e Jardins
- Melhor jardim Barroco de Portugal;
- Encomendado pelo bispo;
Castelo dos Templários
- Castelo ibérico estratégico e integrava na Idade Média a chamada Linha do Tejo;
- Registo histórico militar;
- 1230;
Leiria
Prioridade 1: Mosteiro da Batalha
Património Mundial da UNESCO. Do século XIV, este conjunto arquitetónico resultou do cumprimento de uma promessa feita pelo rei D. João I, em agradecimento pela vitória em Aljubarrota em 1385, que lhe assegurou o trono e garantiu a independência a Portugal. É um mosteiro da Ordem de São Domingos e é um dos melhores exemplos da arquitetura Gótica tardia em Portugal. Em 2007, foi considerado uma das 7 Maravilhas de Portugal.
Mosteiro de Alcobaça
Da Ordem de Cister, remonta ao século XII. Classificado como Património Mundial da UNESCO. As suas obras prolongam-se por 150 anos através de várias fases de construção, o que justifica a junção dos estilos Gótico (estilo predominante), Manuelino e um pouco Renascentista.
Tomar
Prioridade 1: Convento de Cristo
Fundado no século XII ao mandato do Grão-Mestre da Ordem dos Templários, apresenta uma mistura de estilos incrível. Todos os reis que passaram pelo convento deixaram um pedaço de si. Ao longo dos anos, vários arquitetos e artistas incríveis trabalharam no convento, como Diogo de Arruda, João de Castilho e Diogo de Torralva. Uma das suas características é a charola, que segue uma construção inspirada pelos Templários, representando a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, onde Cristo foi sepultado. Outra característica é que o convento está ligado ao Castelo dos Templários, também do século XII. Destaca-se como um dos mais importantes conjuntos monumentais existentes em território português e encontra-se classificado como Património Mundial da UNESCO.
Sinagoga de Tomar
- Situada na antiga Judiaria;
- Museu Luso-Hebraico Abraão Zacuto;
- Antigo culto encerrou no final do século XV;
Évora
História
A cidade conquistou a sua importância com os Romanos e floresceu ao longo da Idade Média como centro de ensino e das artes. Foi residência popular entre reis portugueses, mas perdeu esse estatuto após a anexação de Portugal por Espanha, em 1580. O legado histórico de Évora foi oficialmente reconhecido quando a UNESCO a declarou Património Mundial.
Prioridade 1: Sé de Évora
Conhecida como a maior catedral medieval de Portugal, encontra-se a Sé de Évora. Remonta ao século XIII, é um monumento fascinante e imponente, toda em granito, e é marcada pela transição do estilo Românico para o estilo Gótico.
Capela dos Ossos
Conhecida como o ex-libris da cidade, encontra-se a Capela dos Ossos. Edificada no século XVII, por iniciativa de três frades franciscanos cujo objetivo era transmitir a mensagem da transitoriedade e fragilidade da vida humana, assim como avisa na fachada:"Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamo". As suas paredes e oito pilares estão decorados com ossos e crânios ligados por cimento pardo.
Lisboa
História
Capital de Portugal desde 1255, é uma cidade lendária com mais de 20 séculos de história. Diversos povos passaram por Lisboa e deixaram aqui nesta cidade um pedaço da cultura de cada um. Fenícios, Gregos e Cartaginenses aqui fundaram colónias. Os Romanos desenvolveram aqui a sua vocação piscatória.
Prioridade 1: Mosteiro dos Jerónimos
Magnífica obra do ano 1501, que testemunha a riqueza da Era dos Descobrimentos. Encomenda do rei D. Manuel, foi quase todo construído no estilo Manuelino. O portal sul foi projetado pelo arquiteto João de Castilho em 1516, sendo um dos melhores exemplos do estilo Manuelino. O arquiteto Diogo Boitaca também trabalhou no mosteiro. É classificado como Património Mundial da UNESCO.
Torre de Belém
Um dos ex-libris da cidade de Lisboa é a Torre de Belém. D. Manuel encomenda uma fortaleza em 1514, no meio do Tejo, dando origem à torre. Ponto de partida dos navegadores que iam descobrir as rotas de comércio, esta joia manuelina tornou-se um símbolo da grande era da expansão portuguesa.
Padrão dos Descobrimentos
Erguido em 1960 por ocasião do 500º aniversário da morte do Infante D. Henrique, para homenagem às figuras históricas envolvidas nos Descobrimentos portugueses. Feito em mármore, caracteriza uma caravela com 23 personalidades muito importantes para os Descobrimentos.
Castelo de São Jorge
Monumento Nacional, integra a zona nobre da antiga cidadela medieval (alcáçova), constituída pelo castelo. A fortificação, construída pelos Muçulmanos em meados do século XI, era o último reduto de defesa para as elites que viviam na cidadela. Após a conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques, transformou o castelo na residência dos reis de Portugal. Ao longo do tempo, o castelo foi alvo de grandes obras de reconstrução, o que fez com que o castelo tenha o caráter medieval que tem hoje.
Sintra
Prioridade 1: Palácio da Pena
De uma capela no reinado de D. João II, a mais tarde vir a transformar-se num mosteiro feito em madeira no reinado de D. Manuel I. Mas a verdadeira obra Romântica e Neomedieval que conhecemos hoje só começou a ser construída no século XVIII, quando D. Fernando II decide adquirir o mosteiro, a sua cerca envolvente e o Castelo dos Mouros. E com a ajuda do Barão Von Eschwege, vão criar os desenhos e planos de construção do palácio com inspirações medievais, inspiração árabe e indiana, no Manuelino, e no Gótico, e para além de tudo no Romantismo.
Palácio da Vila
Remonta ao século XIII, apresenta características de arquitetura medieval. Gótica, Manuelina, Renascentista e Romântica. É considerado um exemplo de arquitetura orgânica, de conjunto de corpos aparentemente separados, mas que fazem parte de um todo articulado entre si, através de pátios, escadas, corredores e galerias.
O palácio foi utilizado pela Família Real Portuguesa praticamente até ao final da Monarquia.
Quinta da Regaleira
António Augusto Monteiro foi quem comprou a quinta e quem mandou a sua construção (1º proprietário). O seu arquiteto Luigi Manini dá à quinta, com 4 hectares, o palácio, rodeado de luxuriantes jardins, lagos, grutas e construções enigmáticas, lugares que albergam diferentes simbologias e significados. Todo o conjunto invoca o estilo Românico, Gótico, Renascentista e Manuelino. Alguns dos seus pontos de interesse são o Poço Iniciático, o palácio e a Capela da Santíssima Trindade.
Todos estes monumentos integram a Paisagem Cultural de Sintra, que está classificada como Património Mundial da UNESCO.
Mafra
Prioridade 1: Convento Nacional de Mafra
É um convento Barroco do século XVIII, mandado fazer pelo rei mais extravagante, D. João V. Hoje é a maior construção a nível religioso do país. É um palácio real e uma das mais belas bibliotecas da Europa, decorada com mármores preciosos, madeiras exóticas e incontáveis obras de arte. Quem projetou o projeto de construção foi o arquiteto João Ludovice.