Portugal: Oposição ao Estado Novo e o Caminho para a Democracia

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A Oposição ao Estado Novo e o Caminho para a Democracia

Também na sociedade portuguesa criou-se uma oposição organizada ao regime, iniciada pelo MUD (Movimento de Unidade Democrática). Houve vários momentos importantes de contestação, dentre os quais se destacam:

  • Em 1949, o General Norton de Matos apresenta-se como candidato da oposição às eleições para a presidência da República, mas não vence.
  • Em 1958, Humberto Delgado concorre também como candidato da oposição às eleições para a presidência da República, cuja candidatura pôs em risco o regime.
  • Em 1961, o assalto ao navio Santa Maria, por Henrique Galvão.
  • Em 1967, o assalto à dependência do Banco de Portugal, por Palma Inácio.
  • Em 1969, o Bispo do Porto faz críticas abertas ao regime.

Em 1968, Salazar é substituído por Marcelo Caetano, devido a um acidente. Assim, a oposição esperava que o regime se alterasse, de forma a democratizar-se. No início, Marcelo Caetano pareceu disposto a reformar o regime, num período conhecido como Primavera Marcelista. Este período incluiu a diminuição da repressão, o regresso de alguns exilados políticos, o direito de voto a todas as mulheres alfabetizadas e reformas no ensino. Contudo, em 1969, o regime reverteu estas reformas.

Deste modo, a oposição reorganizou-se com alguma ajuda internacional. Em 1973, formou-se o Partido Socialista e, além disso, surgiram movimentos clandestinos de oposição ao regime, dentre os quais se destacou o Movimento dos Capitães que, em 25 de Abril de 1974, derrubou o regime através de uma ação militar. A democracia foi instaurada em Portugal, embora com dificuldades nos anos seguintes.

Perguntas e Respostas da Ficha da Professora

  1. Lei do Fomento e Reorganização Industrial (1945) – Desenvolvimento das linhas mestras da política industrial.
  2. Integração de Portugal no pacto fundador da OECE (1948) – Integração nos sistemas de cooperação previstos no Plano Marshall.
  3. I Plano de Fomento – Desenvolvimento de um conjunto de investimentos públicos e criação de infraestruturas.
  4. II Plano de Fomento – Eleição das indústrias transformadoras de base (siderurgia, petróleos, adubos, químicos e celulose).
  5. III Plano de Fomento – Promoção do normal funcionamento da concorrência de mercado.

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